JIRAU DOS CÉLEBRES: ADEMIR DE MENEZES

Ademir Marques de Menezes (Recife 1922 — Rio de Janeiro 1996) pernambucano, jogador de Futebol atuou como atacante. Por seu queixo avantajado, Ademir foi apelidado de " Queixada", tendo sido muito querido pelas torcidas do Sport Club do Recife e pela do Vasco da Gama, respectivamente. É considerado, sem nenhuma sombra dúvida, um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro. Com arrancadas impressionantes Ademir era um atacante rápido, armava as jogadas com maestria e aparecia para concluir. Com ele, a posição veio a ser conhecida por “Ponta de Lança”. Ademir foi o maior ídolo do Vasco da Gama até o aparecimento de Roberto Dinamite. Com o "Expresso da Vitória", como veio ser conhecido o Vasco, fez 301 jogos e foi, por muito tempo, o maior artilheiro do clube. Foi, também, o maior artilheiro da história da Seleção Brasileira numa única Copa. Assinalou nove na Copa de 1950. Ao lado do também pernambucano Vavá e de Jairzinho — e atrás apenas de Ronaldo e Pelé — é o terceiro maior artilheiro do Brasil em certames mundiais de seleções. Ademir dizia que lamentava a ausência do Campeonato à época da Segunda Guerra Mundial, que causou uma lacuna de doze anos sem a realização do torneio. O jogador teve excelente atuação no Campeonato Carioca de 1946 pelo Fluminense, ano em que haveria uma Copa do Mundo não fosse o conflito militar. Vestindo a Camisa Amarela, participou de inúmeros torneios, disputando a Copa América, Copa Rocca, Copa do Mundo, Copa Rio Branco, Copa Oswaldo Cruz e Torneio Pan-Americano. Os números foram: jogos 41; vitórias 30; empates 5; derrotas 6, tendo um rendimento de 77,20%, num total de 31 gols. Foi o artilheiro do fatídico Mundial de 1950, quando o Brasil perdeu o título mundial para o Uruguai, em um Maracanã com o público de 199 854 pessoas. Ademir encerrou sua brilhante carreira em 1957, no Sport Recife, clube que o revelou. Foi referenciado pelo poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto no poema "A Ademir Menezes", publicado na obra Museu de Tudo, de 1975.

Enzo Carlo Barrocco
Enviado por Enzo Carlo Barrocco em 31/08/2019
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