PAI-NOSSO, FONTE DA PATERNIDADE RESPONSÁVEL, NOSSO CRIADOR AMOROSO E FIEL.

No Novo Testamento, em especial, nos Evangelhos, "Verba Christi" ( = Palavra de Cristo) são as palavras que os Evangelistas conservaram da memória coletiva sobre as palavras de Jesus durante sua pregação ou seu Kerigma ou Querigma.

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Vaticano II: CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA: DEI VERBUM

SOBRE A REVELAÇÃO DIVINA

PROÉMIO

Intenção do Concílio

1. O sagrado Concilio, ouvindo religiosamente a Palavra de Deus proclamando-a com confiança, faz suas as palavras de S. João: «anunciamo-vos a vida eterna, que estava junto do Pai e nos apareceu: anunciamo-vos o que vimos e ouvimos, para que também vós vivais em comunhão connosco, e a nossa comunhão seja com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo" (1 Jo. 1, 2-3). Por isso, segundo os Concílios Tridentino e Vaticano I, entende propor a genuína doutrina sobre a Revelação divina e a sua transmissão, para que o mundo inteiro, ouvindo, acredite na mensagem da salvação, acreditando espere, e esperando ame (1).

Consumação e plenitude da revelação em Cristo

4. Depois de ter falado muitas vezes e de muitos modos pelos profetas, falou-nos Deus nestes nossos dias, que são os últimos, através de Seu Filho (Heb. 1, 1-2). Com efeito, enviou o Seu Filho, isto é, o Verbo eterno, que ilumina todos os homens, para habitar entre os homens e manifestar-lhes a vida íntima de Deus (cfr. Jo. 1, 1-18). Jesus Cristo, Verbo feito carne, enviado «como homem para os homens» (3), «fala, portanto, as palavras de Deus» (Jo. 3,34) e consuma a obra de salvação que o Pai lhe mandou realizar (cfr. Jo. 5,36; 17,4). Por isso, Ele, vê-lo a Ele é ver o Pai (cfr. Jo. 14,9), com toda a sua presença e manifestação da sua pessoa, com palavras e obras, sinais e milagres, e sobretudo com a sua morte e gloriosa ressurreição, enfim, com o envio do Espírito de verdade, completa totalmente e confirma com o testemunho divino a revelação, a saber, que Deus está connosco para nos libertar das trevas do pecado e da morte e para nos ressuscitar para a vida eterna.

Portanto, a economia cristã, como nova e definitiva aliança, jamais passará, e não se há-de esperar nenhuma outra revelação pública antes da gloriosa manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo (cfr. 1 Tim. 6,14; Tit. 2,13).

http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19651118_dei-verbum_po.html

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PONTIFÍCIA COMISSÃO BÍBLICA

A INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA NA IGREJA

ÍNDICE

INTRODUÇÃO

I. MÉTODOS E ABORDAGENS PARA A INTERPRETAÇÃO

II. QUESTÕES DE HERMENÊUTICA

III. DIMENSÕES CARACTERÍSTICAS DA INTERPRETAÇÃO CATÓLICA

IV. INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA NA VIDA DA IGREJA

CONCLUSÃO

http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/pcb_documents/rc_con_cfaith_doc_19930415_interpretazione_po.html

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Jesus sempre fez a Vontade Divina do Pai Eterno.

E foi coerente ao nos ensinar a viver assim: viver a e na Vontade Divina.

Santa Picarreta nos ajuda visualizar também essa atitude de fidelidade e amor sincero e filiel à Vontade Deus em primeiro lugar e no centro de nossas vidas. Sempre nos fala em seus diários da vida de Nazaré e como Jesus viveu seus fazeres domésticos e como obedeceu a seu pai nutrício São José. Mais do que apenas um representante legal ou jurídico de Deus na forma da Lei hebraica ou Torá, Jesus reconheceu e obedeceu em tudo na ética e na fé simples do Lar de Nazaré seus bons e santos pais: Maria Virgem Santíssima e São José, Patriarca e Protetor das famílias e da Igreja, Defensor do Papado e dos Pais e operários.

De Deus, como fonte da Sabedoria, da Fraternidade, esperamos

a recompensa.

Jesus reconheceu em Deus, o seu e NOSSO-PAI, inclusive nos ensinou

a orar: Pai-Nosso!

Ora, se Deus é Nosso-Pai, por que nos comportamos como não irmãos?

Tanta discriminação, e o mundo não aprendeu ainda que, sendo irmãos, há um Deus Nosso, Pai- Nosso!

"9 Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;

10 Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;

11 O pão nosso de cada dia nos dá hoje;

12 E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;

13 E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém."

Mateus 6:9-13

J B Pereira e http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19651118_dei-verbum_po.html
Enviado por J B Pereira em 07/08/2019
Reeditado em 07/08/2019
Código do texto: T6714606
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