O amor, é raso!

Não há profundidade, o amor,

irraiza-se só para exibir a sua copa

tem aparência frágil

visível e palpável.

Jesus diz a Pedro "deixe a sua espada a mostra".

Quem fere magoa e a mágoa, tem raízes...

O amor não,

Vive na superfície.

Espontâneo desabrocha, enrama.

Quem pensa em mergulhar para encontrá-lo,

se afoga no mar do próprio amor...

É raso , se manifesta em corpos delicados.

Silencia sempre.

O Amor, está na casca.

Nas varandas das casas.

O amor, abriga-se no olhar.

Aí, unicamente aí, ganha profundidade...

Ele, vive de braços entrelaçados com a posteridade.

Pouquíssimas pessoas sentem.

É um sentimento, desconhecido.

Quem conhece, nega que conhece!

É tímido.

O amor, é escandaloso!

Francisco de Assis, é o amor.

O amor, se traveste!

O amor, vive nos telhados,

Nas panelas de barros,

Nas palafitas.

Quando ele te convidar,

Vá, siga o seu rastro, em silêncio.

E adote o seu sobrenome!

Vista-se, com a sua túnica,

E leve, grãos de arroz.

Alimente as aves,

Contemple o pôr do sol.

O pôr do sol, é amor!

E quando, as palavras,

Não refletirem o seu brilho,

Silencie e deixe o próprio amor, traçar o seu caminho!!!

Lázaro zachariadhes
Enviado por Lázaro zachariadhes em 07/08/2019
Reeditado em 03/10/2021
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