Um ser estranho indaga
Para ela e a amiga lágrima:
O homem existe?
E sua visão ergueu.
E sua amiga cedeu.
Vejo o homem em todos os lugares
Nas ruas, nos bares e até nos lares.
Sinto o perfume do homem e sua essência.
Minha pele sente também sua existência.
A voz do homem é sólida e presente.
Modernidade líquida ficou ausente.
Então o sorriso, que é homem, com ela ficou.
E o ser estranho com tudo se admirou.
A divina então a pergunta fez:
Não sente, não escuta e não vê?
Pobre e estranho ser.
O homem existe
Quem não existe? é você!