VIDA DE BOMBEIRO II

Há quem diga, qualquer coisa

Mas qualquer coisa, tem que ter sentido!

Que sentido maior do que a vida,

Maior que a vida? É aqueles que lidam ela.

Oh! Que bela explanação, suscita agora,

Ao ouvir uma sirene, indagações me veem;

Policia? Ambulância? Bombeiros? (...)

O que acontece nesta cidade!

Na Avenida Brasil Norte, acelera o veículo. Resgate!

A sirene rasga o vento, com seus berros.

Na frente do mercado Proença, pessoas,

Pede se licença, o socorrista! Moto! Morto?

Saca se a luva, punha se em mãos;

Outro desce com o Kit Cipa,

Um vaivém, sem desdém

É um corpo, uma vida, que está em jogo!

Tantos curiosos, seriam ilhenses!

O buchicho é veemente, foi ele que saltou da “bike”

A ciclovia é enfeite, dizia outro:

O motorista estava fazendo uso do celular!

Todos preocupados em achar um culpado,

Ou seria inocentes! Cada tese maluca;

E no entanto somente alguns com astucia

Em salvar a vida do acidentado.

Indiferentemente se este seja culpado ou inocente,

É uma vida, como a minha e a sua

E estes humanos, heróis do dia a dia

Que todos os chamam por BOMBEIROS.