MINISTRO EXTRAORDINÁRIO DA EUCARISTIA SR. José Perini Maia Filho - IGREJA (CAPELA) SANTA RITA DE CÁSSIA - JAGUARIÚNA. DIOCESE DE AMPARO, SP.

O nosso dedicado, de longos serviços à Igreja de Jaguariúna é o Ministro Extraordinário da Eucaristia: JOSÉ PERINI MAIA FILHO. O mesmo vem exercendo o seu ministério leigo desde o tempo do dedicadíssimo e zeloso, com odor de santidade: o centenário Padre Antônio Gomes (nascido na Bahia e faleceu em Jaguariúna, SP), depois Maia ainda serviu à Igreja na pessoa de outros Presbíteros, como: Pe. Veríssimo e Pe. Gilberto e, agora, recentemente, ao Padre Miltom Modesto, atual Pároco de Santa Maria em Jaguariúna, SP.

___________

Sr. José Perini Maia Filho:

Para correspondência, favor enviar carta à:

Rua Líbano, 55, Santa Cruz, Jaguariúna, SP

CEP: 13919-058

__________________

Textos complementares de (in)formação da Igreja Católica Apostólica Romana:

"Formação para os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão:

Após o Concílio do Vaticano II (1962-65), o Papa Paulo VI autorizou a instituição dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão (MESC), fiéis leigos cuja missão é facilitar aos celebrantes a distribuição da S. Comunhão em igrejas, capelas, hospitais, aos doentes nas casas e outros lugares, desde que o sacerdote não possa fazer isso. A Santa Sé alerta, porém, que o exercício desse ministério deve conservar o seu caráter supletivo e extraordinário, não dispensando os Ministros Ordinários (Bispos, presbíteros, diáconos) de fazer a sua parte.

(...)

O MECE não é um mero “despachante rápido e prático”. O amor às coisas sagradas deve tornar espontânea a observância de tais instruções.

Fonte:Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br

http://www.paroquiasai.org.br/registrodiverso.asp?id=984

__________________

MINISTRO EXTRAORDINÁRIO DA EUCARISTIA SR. MAIA

"Uma alma eucarística pode sentir-se só, porém nunca sozinha..."

(anônima fiel, pensar dela digo pelo Pe. Milton Modesto, em 15/06/2019, na capela ou na Igreja Santa Rita de Cássia de Jaguariúna).

"Tem sede de Deus..." - diz o Salmo. Somos como a ave que, ao córrego desce, vai bibicar algumas gotas d'água para o dia começar ou, ao entardecer, a sua véspera ou a noite suavizar-se.

J B Pereira

Sr. Maia, aposentado, dedicação total ao ministério Extraordinário da Eucaristia desde jovem. Agora com seus 80 anos vêm ainda trabalhando na Igreja ou capela Santa Rita de Cássia de Jaguariúna, sob a orientação do Sr. Padre Milton Modesto, mui DD. Pároco da Matriz Santa Maria Maior de Jaguariúna, pertencente à Diocese de Amparo, no Estado de SP.

O relevante serviço do Sr. Maia é sua perseverança e dedicação à igreja. Sabe-se que antes do aspecto atual urbanístico moderno, ele atuava a pé entre as chácaras ao levar Jesus Eucarístico e celebrar o culto dominical ou no sábado com a orientação do antigo Padre Antonio Joaquim Gomes. Veja a "Casa da Memória Padre Gomes

Inaugurada em 2008, com o objetivo de recuperar aspectos da história do município" Jaguariúna-no-curso-da-história.pdf (p.142)

Em 2008, construiu e equipou o Teatro Dona Zenaide e a Casa da Memória Padre Gomes" ( no mandato do Prefeito: 2005 a 2008

Tarcísio Cleto Chiavegato e Vice: Dimas Lúcio Pires; p. 241)

___________

Parte das Ref. Bibliográficas

(p. 251 - 253)

Bibliografia de referência

http://www.jaguariuna.sp.gov.br/hotsites/casadamemoria/wp-content/uploads/2015/10/Jaguari%C3%BAna-no-curso-da-hist%C3%B3ria.pdf

BOGNOLA, I. A.;MANGABEIRA, J. A. de;MIRANDA, J. R.;TOLEDO, M. A. P. de.Mapeamento, caracterização e manejo dos solos do município de Jaguariúna, SP, com auxílio de geoprocessamento.Campinas:

Embrapa–NMA, 1997.

MASP. São Paulo, onde está sua história. São Paulo: Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, 1981.

Matos, Odilon Nogueira de. Café e ferrovia. A evolução ferroviária de São Paulo e o desenvolvimento da cultura cafeeira. São Paulo: Alfa-Omega, 1974.

Mello Pupo, Celso Maria. Campinas, município no Império. Fundação e constituição; usos familiares; a morada; sesmarias, engenhos e fazendas. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1983.

PRADO JUNIOR, Caio. Formação do Brasil contemporâneo – Colônia. 4ª ed. São Paulo: Brasiliense,

1953.

SAINT-HILAIRE. Auguste de. Viagem à província de São Paulo. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1976.

SANTOS, Antonio da Costa. Campinas, das Origens ao Futuro. Compra e venda de terra e água em um tombamento na primeira sesmaria da Freguezia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas de Mato Grosso de Jundiaí (1732 – 1992). Campinas: Editora da UNICAMP, 2002.

_______________

QUEM FOI Sr. Maia E O QUE FEZ?

J B PEREIRA

Tudo era campo e mato, florestas e trilhas, ia a pé de chácara em chácara, atendendo a fé católica com as orações do povo de Deus e lhe era confiado a Eucaristia para as comunidades locais e rurais.

Nos anos 1950, tem-nos apontamentos da história de Jaguariúna e suas particularidades na leitura de: "Jaguariúna no curso da História / coordenação e textos: Suzana Barretto Ribeiro; – Jaguariúna: Secretaria de Educação de Jaguariúna, 2008. 256p. : ISBN 978-85-61999-00-1 - Sistemas de Bibliotecas da UNICAMP ". Disponível em: http://www.jaguariuna.sp.gov.br/hotsites/casadamemoria/wp-content/uploads/2015/10/Jaguari%C3%BAna-no-curso-da-hist%C3%B3ria.pdf. Acesso em 16 de junho de 2019.

Sim, o ministério extraordinário e a pastoral rural e urbana da Igreja e da emancipação local devem ser contextualizados para quem quer entender a ação da Igreja Católica nos novos momentos e desafios da urbanização e desenvolvimento do entorno de Campinas e a região peculiar de Jaguariúna.

__________________

Festas religiosas

http://www.jaguariuna.sp.gov.br/hotsites/casadamemoria/wp-content/uploads/2015/10/Jaguari%C3%BAna-no-curso-da-hist%C3%B3ria.pdf

Duas festas marcam o calendário religioso

da cidade. A Festa de São Sebastião é

divulgada em notas de jornal desde 1919

e destina-se à população católica do

município. Já a Cavalaria Antoniana teve

início como evento religioso, mas, com o

passar do tempo, adquiriu outro sentido

e dimensão. O evento passou a integrar o

calendário oficial da cidade e agrega turistas

de diversas regiões.

Festa de São Sebastião

O evento religioso, idealizado pela

comunidade católica, reúne cerimônias

religiosas, leilões de animais, novenas,

alvorada com bateria real, repique dos sinos,

foguetes e procissão, barracas de prendas e

de alimentação e, também, a realização de

baile e forró e apresentação musical no pátio

da Nova Igreja Matriz. "

(p. 220)

"Para comemoração do dia de Santo Antônio,

na Fazenda Camanducaia costumava-se

fazer grandes festas. Em 1949, padre Astério

Paschoal e padre Gomes, com a ajuda do

administrador da fazenda, Francisco Parizi,

organizaram a primeira Cavalaria de Santo

Antônio, que naquela época saía da capela da

fazenda e percorria alguns bairros até chegar

ao centro de Jaguariúna. "

(p. 222)

____________

Jaguariúna-no-curso-da-história.pdf

http://www.jaguariuna.sp.gov.br/hotsites/casadamemoria/wp-content/uploads/2015/10/Jaguari%C3%BAna-no-curso-da-hist%C3%B3ria.pdf

Este capítulo apresenta os prefeitos de Jaguariúna e as principais obras desenvolvidas em cada

mandato.

Joaquim Pires Sobrinho: mandatos de 1955-58 / 1963-66

Adone Bonetti: mandatos de 1959-62 / 1967-69

Francisco Xavier Santiago: mandatos de 1970-72 / 1977-82

Pedro Silveira Martins Júnior: mandato de 1973-77

Manoel Rodrigues Seixas: mandato de 1982-83

Laércio José Gothardo: mandatos de 1983-88 / 1993-96

Tarcísio Cleto Chiavegato: mandatos de 29/05/1986-27/06/86; 1989-92; 2001-04; 2005-08

Antonio Maurício Hossri: mandato de 1997-00

(p. 231)

O livro acima ou e-book nos descreve tal historicização no Capítulo 9 (p. 109): "Uma década de mudanças (1944-1954)..."

Já o Capítulo 11 (p. 125) visualizará "A cidade nos anos 1970 e 1980: o êxodo rural e as transformações urbanas" e "A destruição do pontilhão da Mogiana e a abertura da avenida."

A centralidade de Campinas que engloba de modo dominante a cena geopolítica e econômica.

E os outros momentos da obra, evidenciará, nos capítulos a seguir novas configurações e desafios da política e da Igreja Evangelização mais aberta ao laicado e nova formação de padres.

Veja o Capítulo 12 (p. 131): "A cidade nos anos 1990: industrialização, migração e geração de emprego" e "Formação de mão-de-obra especializada".

O Capítulo 13 (p. 139): "A cidade no século XXI: urbanismo, cultura e turismo como modelo de desenvolvimento" e "A extinção da cultura do café e o crescimento da indústria."

__________

A atuação como ministro extraordinário Maia evidencia o cenário de transformações lentas e constantes da ordem rural e urbana. J B Pereira

________________

http://www.jaguariuna.sp.gov.br/hotsites/casadamemoria/wp-content/uploads/2015/10/Jaguari%C3%BAna-no-curso-da-hist%C3%B3ria.pdf

"Jagoary, Jaguary, Jaguariúna. Herança da língua tupi-guarani. O próprio nome da cidade reflete a presença destes grupos que deixaram importantes e, muitas vezes, despercebidas contribuições para a cultura atual." (Jaguariúna: no curso da história, p. 29)

"Assim, a primeira grande mudança é o próprio nome. Jaguary, a partir de 1º de janeiro de 1944, passa a chamar-se Jaguariúna.

Explicações correntes justificam a inclusão do vocábulo una, de origem tupi, com o significado de preto e jaguar, com o significado de onça. De acordo com esta interpretação, a tradução oficial é “rio da onça-preta”. No entanto, tal adequação é discutida; enquanto biólogos alegam que nesta região teria existido a onça preta, lingüistas apontam outra versão da tradução – “rio preto da onça” – pois, em termos comparativos, o que a cultura indígena identifica como rios escuros, são aqueles próximos às áreas de mata Atlântica. De acordo, com observações de pesquisadores, o correto seria “rio pardo das onças”.

Na dúvida, a tradução oficial permanece – “rio da onça-preta”."

(p. 109).

"Primeiramente, recorremos, a uma área mais ampla que a delimitada pelo município de Jaguariúna, ou seja, o município de Mogi-Mirim, ao qual o distrito de Jaguari esteve vinculado até a década de 1950.(...) O café trouxe a ferrovia e com eles vieram os primeiros imigrantes e desta combinação surgiu o núcleo urbano em torno da “Estação Jaguary”. (...) recuperar os efeitos da crise econômica

internacional, decorrente da quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, e sua relação direta com a economia local, capaz de gerar novas opções para exploração agrícola das terras do distrito. " (...) Neste sentido, verificamos as articulações políticas que vinham ocorrendo desde a década de 1940 e que culminam em 1953, com a criação do município de Jaguariúna.

(Jaguariúna: no curso da história: p. 10, 11 e 12).

"No curso dos desdobramentos da industrialização, a paisagem e a rotina da pequena cidade são radicalmente alteradas. Inicialmente, o relógio, colocado na torre da igreja e a substituição da locomoção feita com tração animal por veículos automotores alteram a relação com o

tempo e o espaço. É o mundo moderno."

(Jaguariúna: no curso da história: p. 12).

"Data dedicada à Padroeira Santa Maria – 12 de setembro

Feriado municipal – 12 de setembro

Data de criação do município – 30 de dezembro de 1953, cf. Lei nº 2456

Data da emancipação política – 01 de janeiro de 1955

Número de eleitores – 28.634.000"

(Jaguariúna: no curso da história: p. 13).

http://www.jaguariuna.sp.gov.br/hotsites/casadamemoria/wp-content/uploads/2015/10/Jaguari%C3%BAna-no-curso-da-hist%C3%B3ria.pdf

___________

J B Pereira

Sim, Sr. Maia tinha acesso total às "Casas de morada e benfeitorias das fazendas de Jaguary" para levar a Hóstia consagrada e rezar com o povo que confiava nele.

Veja a figura relevante do Padre Antônio Joaquim Gomes em conexão com a dimensão religiosa do município, além das festas juninas e com os festejos tradicionais, que a Igreja acompanhava e os alimentava com o povo católico:

______

http://www.jaguariuna.sp.gov.br/hotsites/casadamemoria/wp-content/uploads/2015/10/Jaguari%C3%BAna-no-curso-da-hist%C3%B3ria.pdf

"Com muitos imigrantes na colônia, anualmente, no dia 13 de junho era realizada uma festa em comemoração ao Dia de Santo Antônio; o evento passou a constituir um marco na vida dos moradores. Na rotina, durante o dia, a capela e área envoltória eram cuidadosamente enfeitadas, a primeira com flores da época e a segunda, com bandeiras e ornamentos juninos. A missa era realizada na capela da fazenda e à noite realizava-se um baile, com músicos, vizinhos e convidados.

Em 1945, os proprietários inauguram a capela de Santo Antônio; para celebrar a primeira missa, foi convidado o Padre Antônio Joaquim Gomes que, em parceira com o administrador Antônio Parisi, organizaram a primeira Cavalaria Antoniana; o cortejo adquire tamanha

importância que foi incorporado ao calendário de eventos do município.

Em 1952, a fazenda " (p. 56)

" ... e, poucos anos depois, os irmãos Moysés e Carlos Turato e o sócio Hugo Masotti, proprietários do Armazém de Seccos e Molhados, assumem a fazenda. No período, estes imigrantes, que também haviam

sido colonos recuperam a lavoura de café e iniciam o plantio de algodão e menta.

Posteriormente, em 1953, o empresário Sebastião Paes de Almeida, ex-ministro da Fazenda no governo de Juscelino Kubistchek, adquire a fazenda. Atualmente pertence a Paulo Roberto Ferreira Levy e sua área é destinada a criação de cavalos árabe. (p. 58)

"Na virada do século XIX para o XX, com a crise no setor agrícola, parte da terra é desmembrada

da propriedade e tem início o loteamento que dará origem à “Villa Bueno”, ou seja, um empreendimento, com pequenos lotes vendidos a imigrantes.

Neste período, instalou-se, nas terras da fazenda, uma olaria com produção destinada à construção de imóveis na cidade." (p. 59)

Em 1958, as terras são adquiridas por Antônio Moraes Pinto Júnior que altera o nome da fazenda para Serrinha e mantém a pecuária para gado de corte." (p. 60)

"Em 1948, a “Organização de Lavradores e Horticultores Católicos da Holanda”, estimulada pelo plano de emigração proposto pelo governo Holandês, no período pós segunda guerra mundial, escolhe a Fazenda Ribeirão para início de um projeto de vida."

(p. 64)

A questão do povoamento se dá no entorno da Igreja Santa Maria e o chafariz: "O século XX assistiu diversas iniciativas para solucionar a questão do abastecimento de água no perímetro urbano, problema que

será efetivamente solucionado somente no final da década de 1950. "

(p. 84)

"Atual Prédio da Biblioteca Municipal Adone

Bonetti

Rua Cândido Bueno, 423

Com projeto de autoria do engenheiro Guilherme

Giesbrecht, foi construído na última década do

século XIX, provavelmente no mesmo período

da construção da Igreja de Santa Maria. " (p. 88)

"João Ferrari, imigrante de Rovigo, chega

à vila na primeira década do século XX e

adquire o prédio utilizado como residência

familiar e estabelecimento comercial. No

local é aberto um pequeno restaurante,

que posteriormente é transformado em

Armazém de Secos e Molhados. " (p. 89)

"Casa demolida

Praça Umbelina Bueno

Atual prédio comercial

Pertenceu a Generoso Castanho onde

estabeleceu alfaiataria.

Na década de 1950, foi bar e residência de

Maria Abib Najjar, mãe de Serafim Abib.

Na esquina foi farmácia de Lázaro da Silveira Martins.

No espaço da casa, foi construído na década de 1960, por Sebastião Paes de Almeida, o prédio comercial e residencial de três pavimentos."

(p. 90)

"Casa demolida

Esquina da Rua Cândido Bueno com Rua

José Alves Guedes.

Seu primeiro proprietário foi Joaquim Pires.

Na década de 1950, abrigou a primeira sede da Prefeitura Municipal."

(p. 91)

"Casa reformada

Atual prédio comercial

Rua Cândido Bueno, esquina com Rua

Coronel Amâncio Bueno.

Pertenceu a Generoso Castanho. Na década

de 1940 foi adquirida pelo imigrante libanês Calil Abib Najjar, casado com Fádua Curi Abib. Espaço destinado à residência e loja de

esquina com sortimento de roupas, tecidos, perfumes, chapéus, calçados e colchões."

(p. 91)

"Atual Pousada Villa Bueno

Rua Alfredo Engler

O projeto do casarão, também elaborado

por Guilherme Giesbrecht foi construído

na última década do século XIX. Foi

residência do coronel Amâncio Bueno, com

sua segunda esposa, Hermelinda Romanini,

e seus dez filhos que, em 1905 receberam o

imóvel como doação.

Na primeira década do século XX, a

residência foi adaptada para receber o

Colégio Rosa, um internato masculino,

de credo religioso. Posteriormente, Maria

Munaretti Picelli transformou o prédio

em pensão. Deixou o prédio para sua filha

Marica Picelli Carneiro.

Na década de 1960, parte geminada da

casa foi utilizada como adega pelo

Sr. Manoel Argiles. Esta parte do prédio

foi demolida. Na década de 1990, a

memorialista Maria Abigail Nogueira

Moraes Ziggiati adquire a parte da pensão

de Ermínio Chiarotti. A partir de 1993,

realiza a restauração para instalação de uma

pousada, restaurante, adega e espaço de

eventos." ( p. 93)

"Em outubro de 1932 foi assinada a rendição

dos soldados paulistas. Terminada a

revolução, um verdadeiro caos tomou conta

de todas as cidades do estado. O clima era

de intranqüilidade e descontentamento. Na

tentativa de minimizar o problema, Vargas

emitiu dois sinais de que estava disposto

a uma nova composição política com os

paulistas; em agosto de 1933, nomeou

interventor o paulista e civil Armando

Sales de Oliveira e adotou medidas que

permitiram a renegociação das dívidas dos

agricultores em crise." (p. 106)

"A revolta paulista alertou o governo

de que era chegado o momento de pôr fim ao

caráter revolucionário do regime. Foi o que

ocorreu em maio do ano seguinte, quando

finalmente, realizaram-se as eleições para a

Assembléia Nacional Constituinte, que iria

preparar a Constituição de 1934." (p. 107)

"Com este objetivo, desde meados da década

de 1940, uma comissão constituída por onze

moradores – Aristides Rizzoni (comerciante

e contador), Darcy Machado de Souza

(engenheiro agrônomo e agricultor), Reinaldo

Chiavegato (comerciante e contador),

Emílio Beltrame (agricultor), Alfredo

Chiavegato (agente postal), Carlos Luporini

(comerciante), Hugo Masotti (agricultor),

Lázaro Sousa Martins (oficial de farmácia),

João Ângelo (industrial e agricultor), Adone

Bonetti (industrial) e Alonso José de Almeida

(oficial do Registro Civil, escrivão de paz e

tabelião) – estabelece metas e, em reuniões

freqüentes, define plano para conquistar a

autonomia do distrito."

(p. 110)

"Nos anos 1980, um pólo industrial mais

significativo começou a mudar a vida da

cidade, principalmente com a instalação

de empresas de grande porte como a

Companhia Antártica, a Cargill e a Johnson

& Johnson. Além destas, outras indústrias

menores já haviam sido instaladas na cidade: Socinol

(indústria de óleo vegetal e animal), Rotita

(produtos químicos para indústria açucareira

e agropecuária), Indústria e Comércio de Polpas

de Frutas Jaguari, Equipesca (Equipamentos para

pesca), Fricapo (Frigorífico Capotuna),

Cerâmica Santa Maria, Fábrica de Pisos

Jaguari e Imavi (máquinas agrícolas)."

( p. 129)

"Em 1996, a população total do município é

de 25.349 habitantes, distribuída da seguinte maneira: 21.160 habitantes na área

urbana e apenas 4.189 na zona rural.1

Dois

fatores são determinantes para o aumento

da população urbana: paralelamente ao

esvaziamento do campo, ocorre o fenômeno

do emprego de trabalhadores vindos de

outros estados."

(p. 131)

"A intervenção urbanística combinada com

a criação de uma nova centralidade foi

promovida pelo retorno da Maria Fumaça

e teve como meta, num primeiro momento,

a proposição de um pólo turístico, considerando que, com o projeto da Associação

Brasileira de Preservação Ferroviária –

ABPF, aproximadamente 1.500 turistas

visitam a cidade aos finais de semana."

(p. 140)

"No início do século, surgiram as primeiras

atividades na zona rural. Identificaram-se,

em 1920 a Escola Mista da Fazenda Santa

Francisca do Camandocaia, sob a direção da

professora Benedicta de Campos Camargo.

Também uma escola rural na Fazenda Barra

foi identificada."

(p.149)

"Grupo Escolar de Holambra

Situava-se na área da Cooperativa Agropecuária Holambra e mantinha cursos

diurnos e noturno. Atendia a 145 alunos.

Uma escola particular com 42 alunos,

dirigida pelas Irmãs do Santo Sepulcro,

mais três escolas na zona rural, mantidas

pelo governo estadual, completavam o ciclo

da instrução primária no distrito. "

(p. 151)

"Somente nos anos 1950, com a melhoria da rede elétrica, é que chegam as primeiras fábricas;

de acordo com publicação da época, o distrito possuía então as seguintes fábricas:1

Uma de artigos de porcelana; duas de polpas de goiabas e outras frutas, uma de farinha de raspa de mandioca,

duas de laticínios; uma de artigos de madeira torneada, uma de sabão; uma de vassouras; uma de material

cerâmico para construção e cinco olarias.

Possui ainda as seguintes oficinas: três de carpintaria e marcenaria, três de ferreiro; uma mecânica; três maquinas

para benefício de arroz; cinco maquinas de beneficio de café; quatro moinhos de fubá; uma serraria; quatro

sorveterias; uma padaria mecanizada e uma máquina seletora de frutas cítrica (cf. A Comarca, década de

1950). Companhia Antarctica, novembro de 1994."

(p. 169)

"Saúde pública e assistência social

Diante das dificuldades enfrentadas pela

população, o padre Antônio Joaquim Gomes,

na década de 1950, em seu projeto Obra de

Assistência Nossa Senhora da Assunção,

instala na casa paroquial os primeiros

consultórios médicos e odontológicos da

cidade.

Ainda na mesma década, adquire terreno

equivalente a uma quadra, para a construção

de hospital e maternidade, e encomenda o

projeto do hospital; apesar do lançamento

da pedra fundamental, o projeto não foi

executado."

(p. 174)

"Em 2001, foi inaugurada a Ala B e

aumentou-se a oferta de atendimento

especializado (após a criação da Asamas

– Associação Social Santa Maria). Em 2003,

inaugurou-se a UTI e, a partir de 2005, o

hospital passou a oferecer mamografia."

(p. 176)

"A partir desta manifestação, ocorreu a

retomada de antigo movimento religioso,

realizado sob a coordenação do padre

Padre Simões, no ano de 1938 em que

pescadores navegavam pelo rio Jaguari,

numa encenação com louvores e cantos a

Santa Maria.

Dona Rosa Martins Clemente, uma

das organizadoras do evento, descreve a

procissão:

Da chácara da família Viana, partem os

primeiros barcos enfeitados por crianças das

escolas públicas. Sob a ponte, surge o barco da

Virgem, com padre Manoel Simões; a linda voz

de Alda Ferrari, acompanhada pelo pistão de

Luís Fernandes Custódio, se faz ouvir. É a Ave

Maria, que enche de ternura o momento em que

a imagem do Menino Jesus é colocada nos braços

de sua Divina Mãe. Na ponte, a Maria Fumaça

pára. O maquinista e os passageiros querem ver

a procissão.

Padre Manoel Simões fala ao povo de Jaguari

sobre a importância de seu rio, onde ele se banha

todas as manhãs. Sobre sua beleza e a importância

de conservar suas águas sempre limpas, as matas

que protegem suas margens sempre vivas. A Comarca 2"

(p. 180)

"Em 1992 foi realizada a 1ª Semana da Água do Município.

Na ocasião, escolas estaduais organizaram a exposição sobre o

rio Jaguari com a Diretoria de Ensino na UNICAMP. Surgiu

o Projeto Jaguari: Epopéia de um rio. Assim, educadores,

pescadores, canoeiros, ecologistas reúnem-se e, sob o patrocínio

da Secretaria Municipal de Educação, repetem a procissão de

barcos a remo e celebram a Missa Ecológica. No entanto, com a

volta das capivaras e da ameaça da febre maculosa, foi suspensa a

procissão de barcos. A abertura da Semana da Água permaneceu

em praça pública com celebração da Missa Ecológica, Coral

Municipal e Orquestra de Violeiros de Jaguari."

(p. 181)

"Na época em que o “distrito de

Jaguary” era um sossegado vilarejo,

porém já dotado de atividades de

caráter urbano, a integração da

população com o rio Jaguari era

intensa; as pescarias e brincadeiras a

suas margens eram freqüentes, e são

muitos os relatos de adolescentes

que, até a década de 1950, nadavam

até a Ilha do Viana.

Outra opção para prática esportiva

informal era o jogo de bocha,trazido

para Jaguari pelos imigrantes. Na

Rua Alfredo Engler, havia duas

pistas com intensa procura.

O primeiro esporte a ser praticado com caráter oficial foi o futebol. Em 1918, já existia o

“Jaguary Foot Ball Club”.

Na década de 1950, Jaguariúna conta com clube de futebol, o União Esportiva Jaguariense,

com sede própria na Rua Alfredo Engler, e também com uma praça de esportes localizada

no antigo Largo Carlos Gomes. O Club, nesta época, já era filiado à Federação Paulista de

Futebol. "

"Na época em que o “distrito de

Jaguary” era um sossegado vilarejo,

porém já dotado de atividades de

caráter urbano, a integração da

população com o rio Jaguari era

intensa; as pescarias e brincadeiras a

suas margens eram freqüentes, e são

muitos os relatos de adolescentes

que, até a década de 1950, nadavam

até a Ilha do Viana.

Outra opção para prática esportiva

informal era o jogo de bocha,trazido

para Jaguari pelos imigrantes. Na

Rua Alfredo Engler, havia duas

pistas com intensa procura.

O primeiro esporte a ser praticado com caráter oficial foi o futebol. Em 1918, já existia o

“Jaguary Foot Ball Club”.

Na década de 1950, Jaguariúna conta com clube de futebol, o União Esportiva Jaguariense,

com sede própria na Rua Alfredo Engler, e também com uma praça de esportes localizada

no antigo Largo Carlos Gomes. O Club, nesta época, já era filiado à Federação Paulista de

Futebol.

Na época em que o “distrito de

Jaguary” era um sossegado vilarejo,

porém já dotado de atividades de

caráter urbano, a integração da

população com o rio Jaguari era

intensa; as pescarias e brincadeiras a

suas margens eram freqüentes, e são

muitos os relatos de adolescentes

que, até a década de 1950, nadavam

até a Ilha do Viana.

Outra opção para prática esportiva

informal era o jogo de bocha,trazido

para Jaguari pelos imigrantes. Na

Rua Alfredo Engler, havia duas

pistas com intensa procura.

O primeiro esporte a ser praticado com caráter oficial foi o futebol. Em 1918, já existia o

“Jaguary Foot Ball Club”.

Na década de 1950, Jaguariúna conta com clube de futebol, o União Esportiva Jaguariense,

com sede própria na Rua Alfredo Engler, e também com uma praça de esportes localizada

no antigo Largo Carlos Gomes. O Club, nesta época, já era filiado à Federação Paulista de

Futebol.

(p. 199)

"Em 1955, o pároco municipal, padre Gomes,

adquire de Salime Mansour uma quadra

vazia para instalação de um campo de futebol,

um espaço de lazer para jovens e crianças

ligados à Igreja. Dos treinos neste campo,

que passou a ser conhecido por “Campo do

Padre”, os coroinhas formaram o time São

Cristóvão, tendo como técnico o barbeiro e

poeta José Sebastião Bergamasco."

(p. 203)

"A “Corporação Musical Jaguaryense”, formada na década de 1920, existiu até 1960. O

músico Guerino Salmistraro assumiu como maestro até 1928. Em seguida, Américo

Martinelli assumiu o cargo até 1934.1

Em 1935, o maestro Paulo Moraes Penteado

assumiu a regência, com 15 músicos. Permaneceu até 1958, quando foi substituído por

Artur Gonçalves, que recebeu o grupo organizado e com 25 integrantes. Durante este período, em 1962, a Prefeitura Municipal doou novos instrumentos e, em 1963, a banda foi

registrada como Corporação Musical Santa Maria de Jaguariúna.2"

(p. 213-4)

http://www.jaguariuna.sp.gov.br/hotsites/casadamemoria/wp-content/uploads/2015/10/Jaguari%C3%BAna-no-curso-da-hist%C3%B3ria.pdf

"Nos anos 1920, ainda na era do cinema

mudo, havia no espaço de Lucilo Poltronieri,

o Cine Jaguary, na Rua Cel. Amâncio

Bueno, onde eram exibidos filmes; a banda

acompanhava as exibições. Havia também

um salão para dança.

Anos mais tarde, o Cine Odeon cumpre as

duas funções:

Quando o Cine Odeon, sediava os bailes, as

poltronas eram retiradas para dar espaço a dança”,

conta. Era exigido traje social ou esportivo, e só

entrava quem estivesse vestido corretamente. De

acordo com Carlitão, no Cine Odeon, também

aconteceram fatos pitorescos, “O filme era exibido

em duas ou três partes. Durante os intervalos, o

público saía do cinema para lanchar nos bares da

Rua Alfredo Engler [...].3

Com o encerramento das atividades do Cine

Odeon, padre Gomes, o pároco da cidade,

preocupado com a falta de opção na área

de cultura e lazer, construiu, com a ajuda

da comunidade, um prédio para abrigar

um cinema e diversas salas para atividades

diversas, além de uma outra destinada ao

salão paroquial."

(p. 216)

J B Pereira e http://www.paroquiasai.org.br/registrodiverso.asp?id=984 E http://www.jaguariuna.sp.gov.br/hotsites/casadamemoria/wp-content/uploads/2015/10/Jaguari%C3%BAna-no-curso-da-hist%C3%B3ria.pdf
Enviado por J B Pereira em 16/06/2019
Reeditado em 16/07/2019
Código do texto: T6674659
Classificação de conteúdo: seguro