O verso áureo MS
(Dedico este poema a Maísa Silva pelo seu aniversário)

Muitas das belezas enigmáticas e seus mistérios
permanecem e ficam expostos a todos,
e mesmo assim, o poema, nem sempre tão frio,
deixará passar o fonema, mas não ver-se-á o seu desafio...

Ela cria e colhe o fonema para enfeitar o poema,
ainda novinho e maturado no seu coração...
Ela os cultiva em sua horta e pomar de cores e cheiros.
É cuidado com carinho e tempero de muitos ‘meu bem’...

Os versos são, então, incorporados à poetisa
que os gesta para a fase de enriquecimento...
Versos prontos, vão morar nos baús de aquecimento!

Não perguntem sobre os temas dos poemas.
Eles vêm de longe, fruto
da verve doída ou colorida
que locupleta e detém o momento da poetisa...