O CALAR QUE DEIXA SAUDADES

O CALAR QUE DEIXA SAUDADES

Robertinho, de codinome alegria,

de sorriso aberto e franco,

com maestria no que fazia,

a todos cativava, apadrinhava a quem merecia,

sua sabedoria, foi acolhida na vida,

pioneiro em Natal, nos bares a cantar,

exemplo para muitos,

o de ser boa companhia, era notório,

em todo tempo, toda hora, todo dia,

para ele não existia no dicionário agonia,

hoje só nos resta saudades.

Robertinho, não está entre nós, de corpo presente,

Uma triste estrada, uma curva mortal, para sempre o levou,

de maneira trágica e dorida,

que deixa uma profunda ferida, no íntimo do coração.

O solo do seu teclado, para nós cessou,

para se fazer ouvido noutro lugar, mágico, donde nada se sabe,

mas que desejamos que seja um lugar de paz, onde haja luz,

amor e solidariedade, o que aqui falta para nós,

meu amigo para sempre se foi.

Saudades machuca, dói no peito é um aperto só.

Em nossas lembranças permanecerás, jamais morrerás,

viverás, nas conversas entre amigos, que aquecerão nossos corações,

no legado que deixastes, para as novas gerações,

para os teus filhos e todos os demais.

Saudades que não se desfaz. Saudades!

Homenagem a Robertinho dos Teclados

Neide Rodrigues, poetisa potiguar, em 30/05/2019, às 10:48hs

NeideRodriguesPoetisaPotiguar
Enviado por NeideRodriguesPoetisaPotiguar em 30/05/2019
Reeditado em 30/05/2019
Código do texto: T6660444
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