Quem vê a cara não vê tudo.
Enquanto a rua subia, eu a subia
O vento se enovelava com o doce e manso cheiro da madre-silva...
Aos poucos submergi em pensamentos...
Que aterrissaram na minha tênue infancia,
Madre Silva, era minha madre preferida, só era lembrada nos dias de chuva, em qualquer estação!
Arbusto rasteiro, tão rasteiro quanto uma traição!
Quem vê cara não vê pé
Mão... quem vê coração vê cara vê pé e vê mão.
A madre Silva sorrateira exalava seu perfume
Abraçava a suas vítimas e progressivamente , igual a solidão, matava,
Quem seu perfume sentia,
Jamais isso imaginava.