25 de Abril, sempre!
Roça-se a ignorância saloia
Na inteligência presunçosa
E desta combinação de mau gosto
Nascem políticos inflamados.
Humanos refugos,
De ambições desmedidas
Conspurcando o vermelho vivo dos cravos
Que, há 45 anos, bailaram nos canos das armas
Enfeitando os corações de verde esperança.
É chegada a hora
De empunhar de novo as armas
Agora sem cravos…
Na procura do verde e vermelho.
Está na hora de repor as cores de Abril
Neste país ameaçado.
2008
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In “Muita Poesia e Pouca Prosa”