A dimensão marial precede o surgimento de Pedro na Igreja Apostólica

Sabemos pela Bíblia que Maria é Virgem fecunda e sua Maternidade Divina nos mereceram no nome e a dignidade de cristãos.

Nesse sentido, a Escritura já a prevê como fonte da graça em vista dos méritos de Jesus Salvador, desde o livro do Gênesis a pisar na serpente.

Seu sim nos abre sem precedentes o caminho rumo ao Futuro bem-aventuroso: o Paraíso, que começou desde seu "Fiat Voluntas tua... Ecce Ancila Dominus" ( = Seja feita a tua vontade... Eis a Serva do Senhor... ").

Ainda nesse caminho da salvação, a fonte mariana consolida a salvação na Igreja Apostólica à medida que é Maria com sua vida, exemplo e palavra anuncia o Evento Cristocêntrico.

Sua coragem - a Cheia de Graça - "Plena Gratia" - gera, alimenta e educa o nosso Redentor.

No episódio de Belém, gera! Em Nazaré, educa e alimenta Jesus ao lado de São José, por isso - Jesus é o "filho do carpinteiro e Maria é uma das mulheres de Nazaré entre nós..."

A presença ativa e doce de Maria Santíssima está na comunidade como a mãe está na família e na sociedade judaica-cristã e na atual.

Maria faz parte dos momentos mais importantes da vida, pregação e redenção operadas na pessoa de Jesus.

Jesus é o único Salvador, Maria é única no plano salvífico e essencial para confirmar a presença de Jesus no meio do povo de Israel e na comunidade apostólica.

Ela aceitou Jesus antes dos apóstolos. De fato, por si só, esse motivo, a faz preceder a todos eles no caminho da graça e da edificação da Igreja, na confirmação de todos eles.

Pedro - sem dúvida - conseguia ver nela a autoridade de mãe de Jesus, a mulher plena de Santidade e abundância de dons, conselho e unidade de que Igreja nascente tanto era necessitada e sedenta.

Fonte da Sabedoria e das virtudes, modelo da Igreja - sua vida expressou Jesus intensa e em todos os poros de seu corpo e de sua alma.

Toda de Deus, única de Jesus e para os apóstolos, junto com outras mulheres e no contexto da divulgação do Kerigma - ela se destacou como a referência exemplar, modelar, paradigmática...

Sim, confirmou a todos na fé e na confiança do Ressuscitado e dos carismas do Espírito Santo, na unidade do Pai Eterno... prontos para evangelizar e serem martirizados intrepidamente.

Em Éfeso, sua luta de Mãe continuou nos alvores da santa Igreja e sua expansão pelo mundo grego e no coração do Império nas pessoas de Pedro e Paulo, que ambos miravam a mãe de Jesus.

Paulo: "chegada a plenitude dos tempos, Deus enviou seu filho nascido de uma Mulher." Mas, que linda e doce, pura e prudente Mulher, a Mãe de Jesus e Mãe da Igreja e Nossa!

Quem pode ter melhor e mais grandioso presente e pérola: "ter comigo a Mãe do meu Senhor..."

Mãe profetiza:

Todas as gerações me chamarão Bem-Aventurada..." em seu cântico de Louvor e ação de Graças e revisão da história bíblia das mulheres e da vida de Israel: o cumprimento das Escrituras - de uma vez por toda: gerou como virgem sem o deixar de ser mãe do Senhor Salvador Nosso.

Amém.

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Slide 1 - CNLB

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Ele é modelo para todo cristão, chamado a ser sujeito livre e responsável, capaz ... mariano e maternal, que identifica profundamente a Igreja de Cristo (DAp, n. 267). “Este perfil mariano é, para a Igreja, tão fundamental e característico – senão .... a diversidade de carismas, serviços e ministérios dos leigos” (CNBB, Doc.

CAPÍTULO II

SUJEITO ECLESIAL:

DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS

E CIDADÃOS DO MUNDO

“Vós sois o sal da terra”. “Vós sois a luz do mundo” (Mt 5,13-14).

O perfil mariano da Igreja

Perseverando junto aos apóstolos à espera do Espírito, Maria cooperou com o nascimento da Igreja missionária, imprimindo-lhe um selo mariano e maternal, que identifica profundamente a Igreja de Cristo (DAp, n. 267).

“Este perfil mariano é, para a Igreja, tão fundamental e característico – senão muito mais – que o perfil apostólico e petrino, ao qual está intimamente ligado.

A dimensão mariana da Igreja precede, neste sentido, a dimensão petrina ainda que lhe seja intimamente unida e complementar. Maria precede Pedro e os Apóstolos. Ela é santa e rainha dos Apóstolos, que são pecadores. Maria é figura da Igreja. Ela precede todos no caminho rumo à santidade. Na sua pessoa a Igreja já atingiu a perfeição”(doc 114)

A reflexão sobre o perfil mariano da Igreja abre muitos horizontes e oferece luzes para maior e melhor compreensão do ser e da missão dos leigos e leigas no seio do povo de Deus. Em Maria, mulher leiga, santa, Mãe de Deus, os fiéis leigos e leigas encontram razões teológicas para a compreensão de sua identidade e dignidade no povo de Deus.(doc 115)

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"Pedimos a Maria, mãe da Igreja, cheia de fé e de graça, totalmente consagrada ao Senhor, exemplo de mulher solícita e laboriosa, que acompanhe a todos os leigos e leigas, seus filhos e filhas, em cada dia da vida. Sob sua maternal proteção ecoem em nossos corações as suas palavras: “Fazei tudo o que ele vos disser” (João 2,5)."

O Papa Francisco ainda aponta outras tentações que podem incidir sobre os agentes de pastorais: 1- pessimismo estéril; 2- acomodação; 3- isolamento; 4- falta de valorização dos leigos; 5- falta de valorização da mulher; 6- falta de valorização dos jovens e idosos."

DISCERNIMENTOS NECESSÁRIOS

A Igreja vive dentro deste mundo globalizado, interpelada a um permanente discernimento. O desafio do cristão será sempre viver no mundo sem ser do mundo (Jo 17,15-16). Discernir significa aprender a separar as coisas positivas das negativas que fazem parte do mesmo modo da vida atual.

Viver na Igreja significa aprender permanentemente, a seguir o caminho e a verdade do Evangelho dentro das condições concretas do mundo. Para viver a sua missão no mundo de hoje, a Igreja como um todo e os cristãos leigos são desafiados à aprendizagem permanente de distinguir:

1-a pluralidade que respeita as diferenças, diferente do relativismo que se pauta na indiferença aos valores e aos outros.

2-a secularidade que valoriza as conquistas humanas e a liberdade religiosa, diferente do secularismo que considera Deus como intruso ou desnecessário.

3-os benefícios da tecnologia presente nas diversas dimensões da vida, diferente da dependência de aparelhos eletrônicos.

4-o uso das redes sociais como expressão de relações humanas, diferente da comunicação virtual que dispensa a relação pessoal.

5-o consumo de bens necessários à subsistência, diferente da busca desordenada da satisfação.

6-o uso do dinheiro para justa aquisição de bens, diferente da idolatria do dinheiro como valor absoluto que tudo direciona.

7-a autonomia, a liberdade e a responsabilidade pessoal, diferente do individualismo que nega o dever para com a vida comum.

8-os valores e as instituições tradicionais, diferente do tradicionalismo que se nega a dialogar com o mundo.

9-a vivência comunitária, que possibilita a justa relação do “eu” com o outro, diferente do comunitarismo sectário que isola o grupo do mundo."

Antes de concluir este documento, queremos incentivar nossas comunidades a assumirem estes compromissos:

1-Envolver todos os cristãos na reflexão e aplicação deste documento. 2-Celebrar o dia dos Cristãos Leigos na solenidade de Cristo Rei, a cada ano. 3- Estimular que no decorrer do mês de novembro haja ampla discussão sobre a vocação dos leigos cristãos na Igreja e na Sociedade 4-Celebrar o dia 1º de maio – São José Operário –como valorização do trabalho e denuncia de tudo o que contradiz a dignidade do trabalhador. 5- Recuperar e divulgar os cristãos leigos mártires e daqueles que viveram o seu compromisso batismal no cotidiano da vida e se tornaram ou são referências. 6- Criar ou fortalecer os Conselhos Regionais e Diocesanos de Leigos. 7- Fortalecer e ampliar o diálogo e o trabalho junto às diferentes formas de expressão do laicato. 8- Realizar o Ano do Laicato, que terá como eixo central a presença e a atuação dos cristãos leigos como ramos, sal, luz e fermento na Igreja e na Sociedade."

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O MUNDO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

As Diretrizes Gerais para a Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2015-2019 sugerem aos leigos cristãos que colaborem com os movimentos populares e entidades da sociedade civil em favor da implantação e da execução de políticas públicas voltadas para a defesa e a promoção da vida e do bem comum.

Nos Conselhos de Direitos há um grande espaço para os cristãos leigos se empenharem por políticas públicas em favor da saúde e da educação, do emprego e da segurança, da mobilidade urbana e do lazer. Esses Conselhos de Direitos são um lugar privilegiado de participação de cristãos leigos na vida políticas..."

J B Pereira e https://spirandiopadre.wordpress.com/documento-105-cnbb-leitura-rapida-cristaos-leigas-e-leigos-na-igreja-e-na-sociedade/
Enviado por J B Pereira em 02/04/2019
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