PATOS, MINHA SAUDADE
Não cantarei as belezas que todos sabem de cor
Tampouco as riquezas assim também propaladas
Prefiro me ater ao tema onde aqui serão tratadas
Feito lições de grandeza, traço, fineza e vigor.
Não falarei dos lugares, recantos de tradições;
Nem das pessoas e seus feitos todos já enaltecidos,
O tempo que se encarregue de curar os combalidos,
Dando a todos o devido prestigio por suas ações.
Das tuas entranhas a minha matéria foi apartada;
Mas isso não quer dizer que serás abominada...
O meu espirito se alegra por sua altivez de cidade.
Patos, não lhe bastou ter me dado quase tudo?
Assevero, saudoso; porém, convencido e sortudo:
Por que tinhas que me dar também a saudade?