SAUDADE - Homenagem à minha mãe.

Saudade dor desmedida

Tal qual a de uma exposta ferida

Que sangra em carne viva

A mente adoece

O corpo padece

A gente nunca esquece

Tentamos procurar abrigo

Em qualquer ombro amigo

De nada adianta

A saudade é tanta!

Nó na garganta

O peito aperta

O suor brota na testa

Coração descompassado

É como se o tempo tivesse parado

Não vemos graça em nada

A alma chora desolada

O antídoto a nos curar

É se um dia a gente reencontrar

E esta dor amenizar...

Iná de Paula
Enviado por Iná de Paula em 19/03/2019
Reeditado em 25/07/2019
Código do texto: T6601593
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