SAUDADE - Homenagem à minha mãe.
Saudade dor desmedida
Tal qual a de uma exposta ferida
Que sangra em carne viva
A mente adoece
O corpo padece
A gente nunca esquece
Tentamos procurar abrigo
Em qualquer ombro amigo
De nada adianta
A saudade é tanta!
Nó na garganta
O peito aperta
O suor brota na testa
Coração descompassado
É como se o tempo tivesse parado
Não vemos graça em nada
A alma chora desolada
O antídoto a nos curar
É se um dia a gente reencontrar
E esta dor amenizar...