Mansão do Caminho
A Mansão do Caminho
Guarda no seu nicho de amor
A voz de um discípulo do Mestre
Inconteste orador que
Diante da claridade
A narrativa não sai da oralidade
Pela luz divina
Brota do amor
Dividido, retalhado nos corpos dos filhos amados que adotou
Divaldo traz, no semblante, a esperança
No olhar, o horizonte
No expressar, a candura
No dizer, a firmeza, a beleza de uma partitura e declama
Que a vida continua
Em palcos diferentes
E sendo o mensageiro escolhido, carrega a dor dos vencidos
Os esquecidos do mundo
Que Jesus, na sua bondade infinita
Acolheu no corpo de Divaldo
As criaturas filhos de Deus
Para educar na Mansão
As almas de ontem perdidas na escuridão
E neste reconhecimento afetivo
Reencaminhar estes seres aflitos
Para socializar-se neste abrigo
A Mansão e Divaldo
Divaldo e a Mansão
Orador e oração
Oração e orador
Difícil separar
A arte e o autor
O criador e a criatura
Obrigado Divaldo
Pela tua existência
Obrigado pela tua presença
Que Deus permita
Que fique entre nós por mais vinte ou trinta
Sendo o farol orientando os náufragos que ignoram a vida
Fique entre nós Divaldo
Não mais vinte ou trinta
Fique de forma infinita, infinita, infinita