Mansão do Caminho

A Mansão do Caminho

Guarda no seu nicho de amor

A voz de um discípulo do Mestre

Inconteste orador que

Diante da claridade

A narrativa não sai da oralidade

Pela luz divina

Brota do amor

Dividido, retalhado nos corpos dos filhos amados que adotou

Divaldo traz, no semblante, a esperança

No olhar, o horizonte

No expressar, a candura

No dizer, a firmeza, a beleza de uma partitura e declama

Que a vida continua

Em palcos diferentes

E sendo o mensageiro escolhido, carrega a dor dos vencidos

Os esquecidos do mundo

Que Jesus, na sua bondade infinita

Acolheu no corpo de Divaldo

As criaturas filhos de Deus

Para educar na Mansão

As almas de ontem perdidas na escuridão

E neste reconhecimento afetivo

Reencaminhar estes seres aflitos

Para socializar-se neste abrigo

A Mansão e Divaldo

Divaldo e a Mansão

Orador e oração

Oração e orador

Difícil separar

A arte e o autor

O criador e a criatura

Obrigado Divaldo

Pela tua existência

Obrigado pela tua presença

Que Deus permita

Que fique entre nós por mais vinte ou trinta

Sendo o farol orientando os náufragos que ignoram a vida

Fique entre nós Divaldo

Não mais vinte ou trinta

Fique de forma infinita, infinita, infinita

Lázaro zachariadhes
Enviado por Lázaro zachariadhes em 17/03/2019
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