Sobre a fragilidade da Mulher

Interessante!

A mulher nasce, vai crescendo, torna-se mulher de fato com o advento da menstruação, algo orgânico e intrínseco ao ser mulher, e como diz a música, todo mês sangra, e enquanto estiver em sua fase fértil, reprodutora, se não for acometida por nenhum problema de saúde, essa é a sua rotina, sua condição.

Desde cedo vem sendo orientada, cuidada e treinada para ser organizada, autônoma.

estuda, trabalha fora, em casa, e quer desempenhar todas as sua funções com zelo, carinho e competência.

Mulher, mãe, profissional, estudante, filha, amiga, companheira.

Com tudo o que ela consegue desenvolver em um dia, em uma vida, ainda tem que ouvir que é sexo frágil, incrível!

Difícil admitir que um ser com tanto dinamismo, com tanta energia e força possa ser chamado de sexo frágil, inconcebível.

Chega à soar como insulto, é que pensa rápido e executa multitarefas simultaneamente que mal pára para pensar,e que reagir instantaneamente.

Ouvi dizer que mulher fala mais de 4.000 palavras, a mais que o homem, não sei se é estudo científico, ou especulação, provavelmente falamos até dormindo, preparando já o dia seguinte, é muita coisa para realizar.

Considerando que por natureza a mulher é protetora, acaba por trazer para si muitas incumbências.

É incoerente dizer que mulher é sexo frágil, até bem pouco tempo, eu seria capaz de argumentar, questionar essa colocação.

Sensatamente, depois de longos anos, admito, a mulher é delicada, meiga e sensível.

As nossas emoções afloram facilmente.

Somos muito coração, lembra o sangue, todos os meses continuamos à sangrar, independentemente de nossa condição, se somos férteis, ou não mais férteis, sangramos porque a nossa natureza nos faz assim.

Sangue, coração, artéria.

Somos pulsantes, vibrantes, carregamos vida dentro de nós.

Os nossos corpos, a nossa energia, tornam-nos assim, complexas.

Não há rótulos que nos possam definir.

Obs.: pensamento com origem na música de Rita Lee e Roberto de Carvalho - Cor de Rosa Choque.

"Mulher é bicho esquisito

Todo mês sangra

Sexo frágil

Não foge à luta...

Efigênia Saraiva
Enviado por Efigênia Saraiva em 08/03/2019
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