Mulher, - Mãe, - Guerreira...
Mulher, - Mãe, - Guerreira
Hoje falo da Mulher, - Valente, Guerreira... MULHER.
O ser Mulher, uma missão única...
A mulher é a luz da humanidade. Ela é quem concebe, - gesta durante (nove meses), amamenta, consola, acolhe e acalenta. Sofre as dores do parto, sacrifica sua existência, pelo bem e a existência dos filhos. O mundo, a humanidade e toda forma de existência animal, racional ou irracional gira em torno da fêmea. Seja ela humana ou não - mas, mãe. Toda fêmea tem o extinto e o dom maternal.
Seja a mulher de qualquer classe social, origem, tamanho, - ela tem o dom de dar a luz, cuidar, proteger, zelar, alimentar, e encaminhar sua prole, para sua tarefa frente à vida. E os conduzir com dignidade para formar cidadãos honrados e dignos. Nesse dia dedicado a elas, são para elas o reconhecimento, e o louvor.
Seja para elas a reverência, o pedestal, Para elas os APLAUSOS...
Peço licença aqui, hoje para falar de uma mulher em particular... Se for para homenagear a mulher, - Laura Leodegário Pereira...
Entre todas as mulheres,... - a Mulher... Se for homenagear a Mãe, - Laura de Nossa Senhora... Entre todas as Mães... – a Mãe!
Nascida em 14 de Setembro de 1914, baixinha, tinha 1,5m de altura. Do lar, - ex operária, e costureira. (Filha de Maria), admitida na Liga do Apostolado da Oração, em 1º de Abril, de 1944. Uma pequena e valiosa mulher. Uma mulher de fibra e fé, - teve oito filhos, sendo que um faleceu antes de completar um ano.
Mulher pobre, de pouca instrução, de hábitos e costumes simples, mas também muito destemida, - Valente! Muito devota de Nossa Senhora. Ela rezava o terço, todas as noites do mês de Maio. Rezava também o Ofício de Nossa senhora, todos os sábados. Punha nós, seus sete filhos para nos ajoelhar e rezar com ela, Tínhamos que nos comportar até o final. Só nos levantávamos quando terminava de rezar.
Assim era minha mãe, Dona Laura. Mulher batalhadora, ao lado do meu pai criou e educou sete filhos. Lá nos idos de 1960, Ela caminhava (oito Km), ou mais, a pé, para ir lavar roupa no rio, ou buscar uma lata de água na cabeça. Ou, ainda para levar, nos braços, um de nós ao médico, que era uma distância de (seis km), a pé, de onde nós morávamos.
Exemplo de mulher dedicada à família, - enfrentava as intempéries da vida, para criar os filhos, nos grotões de Minas Gerais, ou nos cafezais do Paraná. Ao lado do meu pai, sem se queixar das dificuldades. Se alguém nos ameaçasse, ela nos defendia, com a fúria de uma Leoa. Eu, com cinco anos de idade, a acompanhava, para ir lavar roupa no rio. Ou buscar água.
Certa vez, uma vaca parida atacou meu irmão mais velho, (seis anos), ela o defendeu, e pôs a vaca para correr. Mas mesmo assim, a vaca o feriu, com uma chifrada no rosto, quase foi fatal. Ficou nele a cicatriz no rosto para sempre. Seja em qualquer circunstância, ela estava sempre pronta para nos defender de qualquer perigo, como uma fera.
Com a dignidade de uma grande mulher, esposa, foi o sustentáculo do lar. Junto ao meu pai. Com o amor materno, foi a maéstra de uma família honrada e feliz. Educou-nos, e nos conduziu pelo caminho reto, fez o papel sagrado que deus concedeu a todas as mulheres.
Texto protegido pela lei 9.610/1998, e registrado no E D A/RJ.
Campo Grande, MS, 07/03/2019. Arnaldo Leodegário Pereira.