Curitiba

És meu segundo berço,  com apreço, 
Oro a DEUS porque me acolhestes,
Cidade linda, minha segunda casa,
Foram tantas lutas,  jamais esquecerei minha chegada.

Tão menina, dez anos apenas,
Depois, com três filhas, 
Minha vida foi contigo, fazendo minha história,
Nordestina, no sul, ah! Curitiba!
A DEUS eu dou Glórias!

Desde que nasci, Ele  já tinha escrito
que seria aqui, minhas grandes lutas,
Na labuta, aprendi tanto,
Que os desencantos só me fortaleceram.

O tempo passou, hoje, de cabelos brancos,
Te olho, com imenso prazer, a ti,  falo:
"Te amo, Curitiba, minha casa,"
Nasci no nordeste, que também amo,
Hoje minha prece,
Tanto é por lá, como para ti, 
Estás guardada no meu coração,
Aqui sofri, lutei, levantei,
Criei minhas filhas,  e desfrutei,
Da tua beleza, do teu aconchego,
Dos dias gelados, (amo teu frio),
Do teu sotaque tão diferente do meu,
Falando "vina", "guri", eu, com "oxente",
De onde vem isso?  Como se fala minha gente?
Das grandes bênçãos que aqui recebi,
Agradeço ao Senhor  tudo que vivi,
És parte da minha história,
Quando ao Céu, Ele me chamar,
Talvez seja aqui, minha despedida, 
Deixando para trás tantas feridas,
Tratadas na cidade de Curitiba.

Obrigada Senhor meu DEUS, me tirastes de tão longe, lá de cima,
Do nordeste, sofrido, lindo, hospitaleiro, terra de guerreiro,
Foi aqui no sul que minha moradia, fizestes,
Hoje meu coração, um lado é Curitiba,
O outro, da terra do "cabra da peste",
Unidos num Brasil,
De norte a sul, leste a oeste,
Onde estiverem Teus filhos,
Haverá sempre uma prece,
Pedindo Tua Paz, Teu amor,
Por todos, principalmente por quem tanto padece.






 
Teônia Soares
Enviado por Teônia Soares em 16/02/2019
Reeditado em 16/02/2019
Código do texto: T6576296
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