À MARCELO YUKA

Agora eu aqui

olhando essa lua imensa

Flutuando neste turvo céu iluarado

Nesta noite calma e caliente

Imersa ao som dos vibrantes acondicionados

Um ou dois carros passam na rua

Alguns cachorros latem atiçados

PAZ SEM VOZ!

Parte vc " irmãozinho " para o lugar do NUNCA. Pra um lugar da onde não mais voltará.

Mas fica. Ficará pra sempre. Ficou mais que nunca no coração de cada um de nós.

Deixou-nos aqui a tarefa de levar seu nome, sua prática, sua persistência, sua poesia, sua resistência e necessidade de implantar a Rebeldia.

Inspira os poetas a ceifar verdades a todo e qualquer custo!!!

Vai querido...

descansa da dor da falta de saúde.

Saúde está levada pelas balas, pela violência urbana. Uma violencia que "inconsequentemente" andarå mais soltas por aí, com armas encasteladas em domicílios.

Pensei nas mulheres de Atenas:Paz sem voz nao é paz, é

medo.

Pó mano, é de doer o estômago

É de tirar o sono

De doer o coração.

Só que não.Não só isso...

Da vontade de gritar

Da vontade de lutar

Contra essa gente careta, escrota, fedorenta, covarde. Podres de rico. Que deixam a mingua o " pão nosso de cada dia".

Chega de comer farelo.

Enquanto esse porcos arrotam caviar.

Repartir o bolo ė tarefa pra já

Veja lá

Veja lá

Vê lá

O que é que há?

Tolerar o absurdo: -Isso tem de parar!

Veja lá YUKA, que retrocesso!

E quantos impérios para gente destronar.....

Partilhar a riqueza que há, MANINHO.

Acabar com o lixo da miséria humana,

Vaidade

Ganância

Dessa gente que julga o outro com o seu milhão.

Alguns cachorros latem atiçados

Transformar o mundo, dividir a mais valia expropriar a Burguesia

Repartir o pão sem hipocrisia.

Cuspir na pia ou nos.pratos "que eles come"

O POVO TEM FOME

TEMOS MUITOS MOTIVOS PRA NOS REBELAR

CONTRA A TIRANIA EVOCA-SE A REBELDIA.... MAS QUE RESISTÊNCIA.

FVL

Flavia Valença
Enviado por Flavia Valença em 20/01/2019
Reeditado em 30/01/2019
Código do texto: T6555081
Classificação de conteúdo: seguro