dor
Neta de Martinho da Vila morre em hospital no Rio após 14 dias de vida
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DA IMPERMANÊNCIA:
num segundo, num milésimo de segundo, nada é seu, nada é meu, nada é nosso.
Todas as certezas. Tudo o que parecia ser [já não é]. Tudo o que imaginamos. É nada, nada mais é nada. É nada, tudo é nada...
Não somos mais do que a insignificância da poeira. Não somos nada.
o tempo tem os seus desígnios, tem o seu encontro com o seu tempo,
tem um encontro marcado naquela curva, naquela esquina onde e quando não sabemos,
naquele acaso, ou na eventualidade a beira do abismo.
amargo ou doce.]
existe uma conexão magica. Viver é um tempo de entender o que nos reserva no impermanente da vida.
viver é agora...
Mas como entender?
de repente naquele instante tudo equivale como se fosse tentar desvendar ou entender como é que o ilusionista tira os coelhos da cartola, ou qual é a técnica que corta a mulher ao meio durante a magia, mas a vida é uma chave, uma chave cuja fórmula foge ao mistério do explicável matemático. Não se explica o inexplicável. Talvez o mistério esteja na resposta do amor. O amor é uma magia, e a magia não se explica. Diante da morte é que talvez possamos compreender, que só o amor é algo mágico, vivo e grandioso mesmo diante da morte, porque o amor não morre (nunca).
- e o que levamos da vida, é a saudade que deixamos aqui]
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© Instagram @tunicodavilaoficial
Em seu post de despedida, Déborah diz: “A dor na alma de segurar sua filha no colo sem vida é uma marca infinda, Maria! Recolha nossas lágrimas, angústia e aflição.
Madalena do Espírito Santo, foi uma honra ter vivido com você 14 dias. Tunico meu amor obrigada por ter tido você em todos os momentos. Equipe médica, Perinatal, Dr Jeferson obrigada por tudo. Amigos, doadores de sangue e afeto. Valeu a batalha!
Os céus recebam minha filha Madalena, que é presente que cuidamos com tanto amor.
Que assim seja! Amém!
Até o reencontro minha menina. Nós vamos dançar muito juntas, Madá! Agora volta pra casa minha filha e me espera”
O pai, Tunico, também homenageou a filha com um texto:
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Madalena hoje chegou nos braços de Oxalá e disse:
-Oxalá meu pai, como uma abikú eu fui na terra cumprir a missão de receber meu nome de batismo que é Madalena do Espírito Santo Sathler Ferreira e foi o papai e a mamãe quem me deu.
Oxalá disse a ela:
-Seja bem vinda de volta Madalena, te amamos muito e pode deixar que eu vou consolar seu pai e sua mãe e saiba que deu a eles uma lição de vida e amor.
Te amo Madalena do Espirito Santo…Honrado demais por ser o seu pai…
Obrigado Déborah por me dar a honra de ser pai de sua filha.
Madalena….Meu Kindim….Meu dedinho…meu amor…Pra Sempre Madalena!
ATOTÔ MEU PAI OMOLÚ
IEIÊO OXUM
OGUNHÊ
ARROBOBOI ANGORÔ
EPAHEY D.YANSÃ
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A morte é só uma passagem.
É a lembrança da alma que fica entre os entes queridos.
Não se morre, eterniza-se o sentir, a partilha do amor, os momentos de alegria, a afetividade.
Vive-se um encontro, a sintonia de um tempo juntos.
E a saudade é a manifestação, resgate dos sentimentos vividos.
veramedeiros