Tributo a Iazinha
Iazinha Pamplona. Iazinha Pamplona
Até em teu nome se agregam sonoros
Mil sons de serestas à luz do luar
Nas cordas que os anjos, se fossem humanos
Tirariam acordes em bailados e coros
Sorrisos de amores
Servindo de embalo à infância ninar.
Se jovens nubentes quisessem um dia
Gravar para sempre o instante fugaz
Teriam que ter como fundo sonoro
Aqueles acordes do anjo da paz.
Iazinha Pamplona. Iazinha Pamplona
Ouvir-te tocando no órgão da igreja
Como um dia te ouvi, no alto do coro
Em acordes maiores homenageando o amigo
Que mãos criminosas tiraram de nós
Não sei se chorava, sorria ou rezava
Tal força irradiavas dizendo: Não vás.
Parece que a banda que passa garbosa
Batendo ao compasso de jovens valores
Se esquece que um dia tiveram por mestra
Iazinha Pamplona. Iazinha Pamplona.
Ao ver-te hoje em dia, cercada de amigos
Na idade provecta de jovem ansiã
Me sinto pequeno e recolho a lira
E sento-me à sombra do jacarandá
Pra ouvir dedilhares, criando embalos
Chamando aqueles do lado de lá:
Não fujam! Esperem! Eu tenho mais coisas
Eu tenho mais coisas bonitas pra dar.
Iazinha Pamplona. Iazinha Pamplona
Que Deus te conceda mil graças, por nós
E grave no vento que sopra do leste
E grave no canto do pássaro preto
E na brisa da noite povoada de astros
Pra que sempre tenhamos teus sons para amar.
Barreiras, Setembro de 1991
Vinicius Azzolin Lena
(a maestrina Eloisa Pamplona - Iazinha - faleceu em 1998 aos 87 anos)
Iazinha Pamplona. Iazinha Pamplona
Até em teu nome se agregam sonoros
Mil sons de serestas à luz do luar
Nas cordas que os anjos, se fossem humanos
Tirariam acordes em bailados e coros
Sorrisos de amores
Servindo de embalo à infância ninar.
Se jovens nubentes quisessem um dia
Gravar para sempre o instante fugaz
Teriam que ter como fundo sonoro
Aqueles acordes do anjo da paz.
Iazinha Pamplona. Iazinha Pamplona
Ouvir-te tocando no órgão da igreja
Como um dia te ouvi, no alto do coro
Em acordes maiores homenageando o amigo
Que mãos criminosas tiraram de nós
Não sei se chorava, sorria ou rezava
Tal força irradiavas dizendo: Não vás.
Parece que a banda que passa garbosa
Batendo ao compasso de jovens valores
Se esquece que um dia tiveram por mestra
Iazinha Pamplona. Iazinha Pamplona.
Ao ver-te hoje em dia, cercada de amigos
Na idade provecta de jovem ansiã
Me sinto pequeno e recolho a lira
E sento-me à sombra do jacarandá
Pra ouvir dedilhares, criando embalos
Chamando aqueles do lado de lá:
Não fujam! Esperem! Eu tenho mais coisas
Eu tenho mais coisas bonitas pra dar.
Iazinha Pamplona. Iazinha Pamplona
Que Deus te conceda mil graças, por nós
E grave no vento que sopra do leste
E grave no canto do pássaro preto
E na brisa da noite povoada de astros
Pra que sempre tenhamos teus sons para amar.
Barreiras, Setembro de 1991
Vinicius Azzolin Lena
(a maestrina Eloisa Pamplona - Iazinha - faleceu em 1998 aos 87 anos)