Lágrimas Doces
 
 Já não havia mais tristezas
Na sua boca só um sorriso ingênuo
Das feridas curadas, falsas cicatrizes
Debaixo do pó de sua beleza
Toda pureza, dias insonsos felizes.

Pobre jovem senhora sentida
Amava uma fingida ilusão
Alguém que veio ser seu castigo
Que ao seu coração em mil juras, mentia
Não era amor, lhe enganou, não era amigo.

 Na noite do desalento final
Em que a mágoa se acentuou
Depois das taças do vinho mais fino
Depois da noite derradeira de amor
Traçou de dores seu curto destino.

 Ainda com requintes insanos
Adoçou com trufas a ferida dormente
Com colheradas insípidas
do sorvete da paixão
Sangrou-a de vez com seus próprios dentes
Levando suas lágrimas doces,
rumo ao mar da desilusão!


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...aqui para dizer que ao elaborar e compor este poema, de pronto não me senti dono dele não. Parecia tratar-se de uma espécie de plágio ao estilo Judd, tamanha a sintonia com este nobre poeta. E como não poderia de ser, tome, pois é seu "JUDD". Coloquei nele o que penso ser seu jeito. Era isso meu amigo e fique com Deus, sempre!!

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Marcosvi
Marcosvi
Enviado por Judd Marriott Mendes em 21/12/2018
Código do texto: T6532635
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