À Angélica Dias Lima

No entardecer as vezes me entristeço.

Serás o marco da hora em que te perdi?

E é justo a hora em que os pássaros voam para se encontrar que me sinto mais só....

Quando se perde alguém... A noite se adentra.

E se espera um novo dia.

Mas no fim do dia, de cada dia, com toda certeza já me vem sustento da alegria: de lembrar do doce amor que já tive e vivi um dia.

Ter mãe é ter universo!

Se a perdi: - Escrevo um verso !

E tento recriar essa linda história!

"Mamãe, mamãe, mamãe... eu me lembro o chinelo na mão. O avental todo sujo de ovo...."

Lembro-me de sua força e determinação. Do seu sorriso. Da perseverança.

Da sua brabeza.

E também de sua tristezas da infância:

De menina oprimida, suprimida pela tarefa do lar.

E depois, da mulher aprisionada no amor romântico... ao único homem aquém se entregou...

Mulher guerreira.

Sábia e sabida.

Não fez por menos a sua medida: acertou no criar bem dos seus filhos:

Deixaste o seu olhar,

O amor ao próximo

E a certeza no lutar!!!!

À Angélica Dias Lima.... IN MEMORIAN