Ao amor que cedo feneceu
Antes que pudesse vivê-lo arrastou meu coração pelo chão
Antes que pudesse senti-lo estraçalhou meu coração com as mãos
Palavras tão frias e cortantes que brotavam dos mesmos lábios que um dia me beijaram.
Assim feneceu:
Levando tudo que era meu mundo, deixando me mudo, absorto, quase morto...
Assim Partiu: deixando para trás um vazio que preenche meu apartamento, minha alma, meus momentos...
Os destinos separados agora condenados ao esquecimento de um que sofre enquanto o outro vive e ri e vai em busca de nova aventura.
Assim é a amargura que durou o quanto tinha que durar, pois a vida é tão efêmera para vivê-la a lamentar.
Levanta sacode a Poeira e da a volta por cima.
Todo poeta sofre, mas nem todo poema rima...
Todo amor é doce e todo o mel termina...
Para: T. M.
PS: EU TE AMO AFRODITE