Ao amor que cedo feneceu

Antes que pudesse vivê-lo arrastou meu coração pelo chão

Antes que pudesse senti-lo estraçalhou meu coração com as mãos

Palavras tão frias e cortantes que brotavam dos mesmos lábios que um dia me beijaram.

Assim feneceu:

Levando tudo que era meu mundo, deixando me mudo, absorto, quase morto...

Assim Partiu: deixando para trás um vazio que preenche meu apartamento, minha alma, meus momentos...

Os destinos separados agora condenados ao esquecimento de um que sofre enquanto o outro vive e ri e vai em busca de nova aventura.

Assim é a amargura que durou o quanto tinha que durar, pois a vida é tão efêmera para vivê-la a lamentar.

Levanta sacode a Poeira e da a volta por cima.

Todo poeta sofre, mas nem todo poema rima...

Todo amor é doce e todo o mel termina...

Para: T. M.

PS: EU TE AMO AFRODITE

Lauro Camilo
Enviado por Lauro Camilo em 10/12/2018
Reeditado em 10/12/2018
Código do texto: T6523594
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