Panegírico à poética de Meri Viero
Vejo a foto, a poetisa recosta-se à mureta
Para contemplar um campo,
Conto que não procura pirilampos,
O horário é afável às borboletas.
Seus versos cristalizam sentimentos e natureza.
Poetisa afeita ao Belo e tudo de beleza
Que possa advir de um campo de trigo:
O trigo de seus poemas gera pães amigos.
Vez ou outra pode vir semente de joio
(Vinda pelo vento ou águas do arroio) -
Ela não só separa o joio do trigo, faz mais,
Faz do joio joias e verso a verso satisfaz.