Unesco lança campanha pelo fim da impunidade dos crimes contra jornalistas
Re        Portal IMPRENSA | 29/10/2018 09:3   
 
Nesta sexta-feira, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) lança a campanha #TruthNeverDies, marcando o Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas. O objetivo é conscientizar o mundo para a importância da elucidação dos crimes praticados contra jornalistas em todo o mundo. Um dos banners principais da campanha traz o alerta "a cada ano, um jornalista ganha um Pulitzer e centenas levam um tiro".
Crédito:Divulgação
 
Estatisticamente, nove em cada dez casos de morte de jornalista permanecem sem solução. A região dos países árabes é a mais perigosa para os profissionais da área. Levantamento comprova que 33,5% dos crimes contra jornalistas ocorrem nesta região. A América Latina e o Caribe ocupam a terceira colocação com 22,9% das ocorrências registradas. 

Em um dos casos de maior repercussão recente, está o assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi, crítico da monarquia de seu país, morto dentro do consulado da Arábia Saudita, na Turquia, no último dia 2. O Comitê de Proteção aos Jornalistas revelou que somente em 2018, pelo menos 45 profissionais da área foram assassinados em todo mundo, outras 17 mortes de jornalistas ainda não tiveram sua motivação confirmada.   

No início deste mês, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou levantamento revelando que desde o início do ano 137 jornalistas já haviam sido vítima de alguma forma de agressão, especificamente no contexto político, partidário ou eleitoral. 

De acordo com a Unesco nos últimos 12 anos, entre  2006 e 2017, 1.010 profissionais da imprensa foram assassinados por praticarem jornalismo investigativo, denunciando e revelando informações ao público. A Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-IFRA) juntou-se ao órgão da ONU nesta empreitada. 

"É nossa responsabilidade garantir que os crimes contra jornalistas não fiquem impunes. Temos de garantir que os jornalistas trabalhem em condições seguras que permitam o florescimento de uma imprensa livre e pluralista", declarou a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay. 

Diversos tipos de peças publicitárias foram criados e disponibilizados pela Unesco para divulgar a campanha. As hashtags #EndImpunity e #JournoSafe podem ser usadas para apoiar a campanha. 
OPINIÃO- EM CRÔNICA PASSADAS, FALANDO DE IMPRENSA E JORNALISTA,EIS QUE DESDE 1960 JÁ ME INTEGRAVA Á NOBRE MISSÃO DE JORNALISTA PROFISSIONAL, TRILHANDO APÓS OUTRAS CARREIRAS,NÃO MENOS DIGNAS VÊ-SE QUE A TRISTE REALIDADE DO MUNDO ATUAL É SILENCIAR A IMPRENSA DE TODOS AS FORMAS E MANEIRAS, MATANDO PROFISSIONAIS DIGNOS À PROCURA DE FATOS E VERDADES PARA ENTREGAR AO PÚBLICO EM GERAL QUE MERECE OS NOSSOS RESPEITOS. ENTRETANTO HÁ GOVERNOS TIRÂNICOS E CRUÉIS,ATÉ ALGUNS TIDOS COMO DEMOCRÁTICOS... ONDE A IMPRENSA É CALADA,OU TENTA-SE DESMORALIZÁ-LA, POR VIA DOS MAIS DEPLORÁVEIS MÉTODOS -POR GOVERNOS DITATORIAIS E CRIMINOSOS PARA SE MANTER O CHAMADO "STATUS QUO" DOMINANTE. CITANDO AGORA THOMAZ JEFFERSON,UM DOS PRESIDENTES DOS EUA QUE INSTADO POR REPORTERES DO PASSADO, COMO A PERGUNTA QUE SEGUE: "O QUE O SR.PRETENDE- UM GOVERNO SEM IMPRENSA ?" 
RESPONDEU JEFFERSON: "UM PAÍS SEM GOVERNO".
ISTO BASTA...