Quanta Saudade

Querido (a) leitor (a),
Não sei a vocês, mas a saudade me dá vontade de chorar.
Há quatorze anos perdi minha mãe, Shirley Costa de Azevedo, a quem carinhosamente chamava de “mamãe”, mas a saudade da sua presença persiste acesa por dentro de "mi alma" dando vontade de chorar.
Caçula de quatro irmãos era muito apegado a ela, me destacando como sendo seu fiel defensor diante de qualquer investida nas discussões familiares.
Deixei de frequentar o Jardim de Infância porque “não largava da barra da sua saia”, preferindo sua companhia em casa, à da professora e dos coleguinhas.
Assim, somente fui à escola no pré-primário, tendo tido o privilégio de ter sido seu aluno durante a 2ª série no Colégio Marista São José. Como a amava. Professora ética e competente, minha mãe já me fazia admirá-la desde pequeno.
Sempre investindo nos nossos estudos, fez tornar os seus filhos médico e advogados.
Religiosa, vivia para a família. Sua conduta e postura eram admiradas por todos.
Cultivou amigos na Escola Simeão Ribeiro, no Colégio São José, como dito, no Conservatório Lorenzo Fernandes, nas Igrejas Catedral, Matriz e São José, bem como no Palácio do Bispo, onde fazia com classe peculiar à leitura bíblica durante as missas matinais.
Bondosa e amável sempre foi temerosa a Deus.
Contudo, faleceu muito cedo aos 68 anos de idade, vítima de famigerado câncer de pulmão (a sua genitora, vovó Honorinda Mendes Costa, também faleceu de câncer de pulmão, sem nunca terem feito uso de tabaco).
No leito de morte, minha mãe sorria para mim...
Com uma política de respeitá-la em qualquer circunstância, conseguia compreensão, afeto e cumplicidade.
Glória a Deus, eu tive "les bénéfices" de filho caçula!
Desejaria vê-la hoje em convívio com minhas filhas e com os meus sobrinhos – seus netos (os mais novos sequer a conheceram), para ofertar-lhes, como costumeiro, educação e amor, carinho e maturidade, nas várias etapas de suas vidas.
Fica a saudade.
Mas vale a lembrança do seu espírito.
Espírito santo que me faz chorar!



Quelle nostalgie

Cher lecteur,
Je ne sais pas pour vous , mais j’ai envie de pleurer quand je sens que quelqu’un me manque.
Il y a quatorze ans j’ai perdu ma mère, Shirley Costa de Azevedo, mais sa présence me manque et elle insiste
allumée en dedans de “mi alma” que j’ai envie de pleurer.
Je suis le plus jeune de quatre frères, j’étais très attaché à elle, je me mets en avant comme son fidèle
défenseur devant de n’importe quel sujet dans les discussions familiales.
J’ai laissé l’école maternelle parce que “je ne voulais pas lâcher ma mère”, je préférais rester à la maison avec
elle qu’à l’école avec la professeur et les petits collègues.
Ainsi, je suis allé à l’école juste dans l’école élémentaire, j’avais le privilège d'avoir été son élève au Colégio
Marista São José. Comme je l’aimais. Une professeur éthique et compétente, ma mère me rendait déjà fière
d’elle depuis que j’étais un petit enfant.
Elle faisait toujours des investissements dans nos études, et nous sommes devenus médecins et avocats.
Religieuse, elle vivait pour la famille. Sa conduite et allure étaient admirées par tout le monde.
Ella a cultivé des amis dans l’École Simeão Ribeiro, dans le Collège São José, comme déjà cité, dans le
Conservatoire Lorenzo Fernandes, dans les églises Cathédrale, Matriz et São José, bien comme le Palais du
Bispo, où elle faisait assez particulièrement la lecture biblique durant les messes matinales.
Gentille et aimable, elle a toujours été la crainte de Dieu.
Par contre, elle est décédée très tôt, avec 68 ans de l’âge, une victime de l’infâme cancer du poumon (sa
mère, la grand-maman Honorinda Mendes Costa, est aussi décédée d’un cancer du poumon, sans jamais
avoir fumé du tabac).
Sur son lit de mort, ma mère souriait pour moi…
Avec une politique de la respecter dans n’importe quel condition, elle réussissait de la compréhension, du
affect et de la complicité.
Gloire à Dieu, j’avais les bénéfices de fils cadet!
Je souhaiterais la regarder aujourd’hui avec mes filles et avec mes neveux - ses petits fils (les plus jeunes ne
l'ont jamais connu), pour les offrir, comme d’habitude, l’éducation et l’amour, le soin et la maturité, dans les
plusieurs étapes de leurs vies.
Ne reste que de la nostalgie.
Mais cela vaut la peine de se souvenir de son esprit.
Esprit saint qui me fait pleurer !




Tradução: michellemarques.musica@gmail.com
+ 55 38 99125-9121




 
Edras José
Enviado por Edras José em 29/10/2018
Reeditado em 08/03/2021
Código do texto: T6489589
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