Salve-a. Ame-a
Salve-a. Não jogue-a fora. Não a negue.
Não negue. Você a adora. Só não sabe.
A salve. Tente preservar o que há de bom.
O seu dom. O seu som. Nem tanto seu batom.
Salve-a. E terás muito amor. E um pouco de rancor.
A dor de salvar quem nunca lhe pediu por favor.
Encaixe-a. Não encaixotar para mandar para o Japão.
Encaixe-a com carinho no seu coração.
Salve-a como quem acha um prato de arroz e feijão.
Salve-a. Ame-a. Não reclame.
Não difame.
Tão distante você adoraria tê-la por perto.
Não tão perto.
Julgue-a. E verá sua face inocente.
Divergente. Diferente.
Consciente de sua natureza.
Salve-a. Conheça-a. E confirme cada verdade que ouviste.
Encare-a. Confronte-a. E gostarás.
Note-a. Abrace-a. E terás amor.
Beije-a. Ame-a. E o resto é lucro.
Permita que sua presença seja confortante.
Entenda porque sua indiferença é verdadeira.
Você se arrependerá de não ter conhecido pessoa tão significante.
Ou de não ter amado uma mulher quase imperfeita.
Ame-a.
Abrace-a.
Salve-a.