RECORTES EM UM DISPARO: Hoje é aniversário de Ruby Bridges!
Pra inicio de conversa: GANHANDO OU PERDENDO, meu voto vai pra quem ofereceu água, comida e educação para o Nordeste. E não pra quem ofereceu capim. #Haddad13
Da mesma forma que a religião não pode viver sem a morte, também o capitalismo não só vive da pobreza como a multiplica.
(José Saramago)
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AGORA RUBY PARA REFRESCAR A MEMÓRIA DE QUEM DIZ QUE É CONTRA COTAS E QUE NÃO EXISTE RACISMO E É TUDO MIMIMI...
Mimimi?
Ruby foi a primeira criança negra a ir para a escola, com o fim da política de segregação racial nos EUA, em Nova Orleans, em 1960.
Seu primeiro dia de aula foi marcado por xingamentos, medo, racismo. A escola, pasmem, estava vazia, pois os pais não deixaram seus filhos frequentarem o ano escolar com a presença de Ruby. Também não havia professores, apenas um educador quis dar aula para Ruby. Seus pais foram severamente ameaçados. E, durante meses, ela teve que ir e voltar da escola acompanhada por 4 policiais.
E mesmo quando objetos e xingamentos eram jogados contra seu corpo, com 6 anos de idade, Ruby não desistiu, não chorou, sequer fraquejou. Era uma pequena soldada - palavras de Charles Burks, um dos quatro policiais que a escoltavam.
No ano seguinte, Ruby não estava mais sozinha na escola. Inspirados por sua coragem e pela de sua família outras crianças negras foram matriculadas.
Parabéns Ruby por seus 60 anos de vida!
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Enquanto isso em terras tupiniquins:
"Dormia a nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída em tenebrosas transações..."
Chico Buarque Atual!!
RECORTES e COMPILADOS...
Bebê morto com tiro na cabeça é um cruel símbolo da situação dos povos indígenas no Brasil
Relatório do Conselho Indigenista Missionário critica "sucateamento" da Funai, comandada por interesses "anti-indígenas" LEIA MAIS...
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/26/politica/1537978764_156884.html?id_externo_rsoc=FB_CC
Gays, negros e indígenas já sentem nas ruas o medo de um governo Bolsonaro
Episódios de intimidação aumentam ansiedade entre grupos que se sentem vulneráveis por discursos feitos no passado, e hoje negados, pelo candidato.
Debate sobre estratégias de proteção cresce para “resistir em tempos sombrios”
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/18/politica/1539891924_366363.html
‘NA DITADURA TUDO ERA MELHOR’. ENTENDA A MAIOR FAKE NEWS DA HISTÓRIA DO BRASIL.
Os únicos interessados em mudar o mundo são os pessimistas, porque os optimistas estão encantados com o que há...
(José Saramago)
Não é raro encontrar jovens defendendo o regime militar. Há também os que viveram a época e garantem que tudo era melhor. Todos da minha geração tem um tio, um pai ou um avô que afirma com muita convicção que o ensino público era fantástico, que não havia corrupção, que a economia bombava e que se podia andar tranquilamente nas ruas sem medo da violência. Mas essas experiências particulares não refletem exatamente o que se passava com a totalidade dos brasileiros naquele período. A bolha do seu tio não representa o Brasil.
A verdade é que os brasileiros conhecem pouco sobre a ditadura militar instalada no país. Pesquisa Datafolha de 2008 revelou que oito entre dez brasileiros nunca ouviram falar do AI-5, o principal símbolo do período militar. O AI-5 autorizou os militares a fechar o Congresso e a cassar mandatos, suspendeu direitos políticos de todos os cidadãos, estabeleceu a censura prévia à imprensa, entre outras arbitrariedades próprias de ditaduras.
Talvez alguns considerem que esse foi o custo a se pagar para termos uma boa segurança pública, uma economia forte e uma educação qualidade. Bom, nós não tivemos nada disso. Ao fim da ditadura, os militares devolveram aos civis um país em frangalhos em todas essas áreas. A herança maldita até hoje não foi superada e muitos dos nossos problemas atuais foram originados naquele período.
https://theintercept.com/2018/09/22/na-ditadura-tudo-era-melhor-entenda-a-maior-fake-news-da-historia-do-brasil/
Bolsonaro é uma ameaça ao planeta
O candidato de extrema direita já anunciou medidas que vão abrir a Amazônia ao desmatamento. O candidato de extrema direita, que liderou o primeiro turno das eleições no Brasil, com o voto de quase 50 milhões de brasileiros, pode vencer no segundo turno, em 28 de outubro. Se ele se tornar presidente do Brasil, já avisou que pretende seguir Donald Trump e anunciar a retirada do Brasil do Acordo de Paris. Ele e seus apoiadores também já anunciaram várias medidas que abrirão a Amazônia ao desmatamento. A floresta, que já teve 20% de sua cobertura vegetal destruída, está perigosamente perto do ponto de virada. A partir dele, a maior floresta tropical do mundo se tornará uma região com vegetação esparsa e baixa biodiversidade. E o combate ao aquecimento global se tornará quase impossível.
Bolsonaro já garantiu aos grandes fazendeiros e grileiros que vai “segurar as multas ambientais”. "Não vai ter um canalha de fiscal metendo a caneta em vocês!”, discursou em julho. “Direitos humanos é a pipoca, pô!” Também já disse que não haverá “nem um centímetro a mais para terras indígenas” e defendeu que as já demarcadas possam ser vendidas. Entusiasta da ditadura que controlou o Brasil entre 1964 e 1985, ele também já declarou que vai “colocar um ponto final no ativismo xiita ambiental”. O candidato, que exalta a tortura, afirma que “as minorias têm que se curvar à maioria” ou “simplesmente desaparecer”.
Apenas a possibilidade de ser eleito tem funcionado como uma espécie de autorização para desmatar a floresta e matar aqueles que a protegem. Vários casos de violência contra lideranças e assentamentos de camponeses ocorreram na Amazônia nesta eleição. O Brasil já é o país mais letal para defensores do meio ambiente. Com Bolsonaro, os conflitos devem explodir. LEIA MAIS...
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/17/opinion/1539799897_917536.html
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DONA CAROCHINHA QUE JÁ TEM DINHEIRO NA CAIXINHA...
BOLSONARO QUER O BRASIL DE 50 ANOS ATRÁS.
É FÁCIL E CLARO saber o que o candidato Jair Bolsonaro é contra. O Brasil que o deputado quer, porém, é bem mais turvo. O seu plano de governo é simplista e Bolsonaro contradiz propostas de aliados constantemente – isso quando elas vão além dos clichês e palavras de ordem. A única chance de entender quais são nas raras entrevistas e em seus monólogos transmitidos no Facebook.
Bolsonaro falou em 16 do corrente mês a uma rádio AM de Barretos, interior de São Paulo: “nós queremos um Brasil semelhante àquele que tínhamos há 40, 50 anos atrás. Pode ter certeza que juntos chegaremos lá.”
Voltando o meio século proposto por Bolsonaro, caímos em 1967 – no começo da ditadura militar, um ano antes do AI-5. Não há novidades na defesa de posições retrógradas por Bolsonaro – e muito menos da ditadura. O candidato já deixou muito claro seu apreço pelo regime totalitário e por práticas como a tortura, por exemplo.
Mas a defesa explícita do Brasil de 1967 chama a atenção porque o Brasil de 50 anos atrás era pior. É difícil saber o que Bolsonaro quer resgatar daquele Brasil, e talvez nem o próprio saiba exatamente.
O Brasil melhorou em diversos aspectos. É inegável que o nosso arremedo de social-democracia, consolidado a duras penas em 1988, trouxe avanços consideráveis em pontos como saúde e educação. Para ajudar a refrescar a memória – e deixar claro o quanto a democracia tornou o Brasil um lugar melhor para se viver – resolvemos relembrar como era o Brasil de 50 anos atrás.
1. O atendimento à saúde era ruim e restrito
Ainda não havia o Sistema Único de Saúde, o SUS. Foi só em 1988 que o Brasil deu a todos o direito de um atendimento gratuito de saúde – ainda que muitas vezes ele deixe a desejar.
Antes disso, a maioria da população não tinha acesso a qualquer tipo de serviço. A cobertura de saúde era garantida apenas à parcela da população empregada formalmente, que era contribuinte da Previdência.
Os principais índices de saúde melhoraram constantemente nos últimos 50 anos. A mortalidade infantil despencou de 124 para 14 mortes a cada mil nascimentos. Enquanto isso, a expectativa de vida aumentou de 46 para 76 anos.
O candidato pretende manter os gastos em saúde pública como estão, ainda que a população aumente. Ainda antes da campanha, o candidato falou: “não adianta um pré-candidato dizer por aí: ‘a, eu vou aumentar o recursos para o SUS. Não é por aí”.
2. Mais de um terço da população era analfabeta
Ninguém em sã consciência defenderia a qualidade da educação pública brasileira, especialmente da mais básica. Mas, em comparação com o seu passado, o Brasil deu um salto que teve consequências brutais na vida de dezenas de milhões de brasileiros.
Há cinquenta anos, mais de um terço da população brasileira com mais de quinze anos era analfabeta – 39,7% em 1960. Hoje, 7% da população com mais de quinze anos não sabe ler e escrever.
As propostas para a área tem se resumido a uma valorização do ensino a distância, inclusive para o fundamental (crianças a partir de 11 anos). Mas nesse ponto, o seu vice, General Mourão, já deixou claro que pretende retomar as aulas “patrióticas” da época da ditadura – aulas de educação moral e cívica e organização social e política brasileira.
3. O trabalhador rural não tinha previdência
O trabalhador rural era um cidadão de segunda classe. Não tinha planos de aposentadoria e, na prática, qualquer direito trabalhista. Sem registro e organização formal, a situação deles há 50 anos lembrava mais o século 19 do que o 20.
Com o Estatuto do Trabalhador Rural, em 1963, o país tentou levar os direitos trabalhistas ao trabalhador do campo. Mas fracassou, e o estatuto foi letra morta. Os trabalhadores rurais só tiveram direito à Previdência com a criação do Funrural, em 1971.
Uma das medidas mais bem sucedidas para a redução da pobreza que o país já teve, a previdência rural agora está em risco – a reforma de Temer, por exemplo, acabava com seu caráter redistributivo. Bolsonaro ainda não deixou claro se deve ou não manter essa política.
4. Empregadas domésticas não tinham direitos
Há meio século, empregadas domésticas e autônomos estavam excluídos da Previdência. Eles só foram incorporados no começo dos anos 1970. Foi o general Médici, o mais linha dura da ditadura, o responsável pela medida.
Na prática, as empregadas domésticas não eram formalizadas, e ficaram sem direitos até a promulgação da PEC das Domésticas, que finalmente obrigou a formalização delas. Bolsonaro já se orgulhou de ser o único a votar contra essa proposta.
5. Somente dois partidos eram permitidos
Acuado por derrotas eleitorais em diversos estados, os militares acabaram com todos os partidos do país há cinquenta e dois anos. No dia 27 de outubro de 1965, o sistema partidário que vigorava desde a década de 1940 foi substituído por um novo onde só cabiam dois: a Arena, partido dos militares, e o MDB, onde estava a oposição consentida.
Se hoje nosso problema é que temos mais de trinta partidos, pior seria como estávamos há cinquenta anos. O próprio Bolsonaro já passou por nove partidos, e tomou proveito dessa situação ao se filiar a um partido nanico somente para se candidatar à Presidência.
#Piero Locatelli
FONTE:
https://theintercept.com/2018/10/17/bolsonaro-50-anos/
Deputado e filho do candidato da extrema direita afirmou, em palestra antes do primeiro turno, que se o STF tentar impugnar a candidatura do pai “terá que pagar para ver o que acontece. Se quiser fechar o STF você não manda nem um Jipe, manda um soldado e um cabo”, afirmou.
A declaração foi em resposta a uma indagação de alguém da plateia sobre qual seria a reação do Exército no caso de impugnação da candidatura de Bolsonaro. Foi o suficiente para ele afirmar: “Mas aí eles vão ter que pagar para ver. Será que vão ter essa força toda mesmo? O pessoal até brinca lá: se quiser fechar o STF você não manda nem um Jipe, manda um soldado e um cabo. Não é querendo desmerecer o soldado e o cabo. O que que é o STF? Tira o poder da caneta de um ministro do STF, o que que ele é na rua?”, questionou.
https://www.revistaforum.com.br/em-video-eduardo-bolsonaro-diz-que-basta-um-soldado-e-um-cabo-para-fechar-o-stf/?fbclid=IwAR2WqVIQkW_F5yDRCf1RHA8TTjf9yQVBWMJRigHuOaPaIol4fcOCkv3rwGw
O horror visível tem menos poder sobre a alma do que o horror imaginado.
(William Shakespeare)