Aznavour- Um grande artista.
Alguns artistas são tão grandes que deixam de pertencer a um único país, e Charles Aznavour é um deles , embora francês de descendência armênia , é do mundo todo.
Cantou em francês, italiano, espanhol, alemão e inglês, compôs 850 canções e fez 60 filmes, ao longo da sua brilhante carreira , que se iniciou aos 9 anos. Vendeu 200 milhões de discos, e a CNN o premiou como o artista do século em 1988, superando artistas como Elvis, Sinatra e Bob Dylan.
Quem nunca se emocionou ao ouvir; "Que c'est triste Venise " , " La Bohème " ou " She" ? .
O francês é um belo idioma, e ele nos dizia isso a cada canção , quando soltava a voz bem postada. Um homem de baixa estatura ( 1,60m), que se agigantava no palco, com tamanha presença.
A primeira vez que o ouvi foi na adolescência, na vitrola da minha mãe, e lhe perguntei ; " mãe, quem é esse cantando em francês ?"- E me respondeu apenas ; " Aznavour, filho !", achei o nome meio esquisto, e saí , ainda com aquela bela sonoridade que já me pegara em saber.
Em " La Bohème" fala de si próprio, da sua juventude de boemia por Paris ( sua cidade natal).
Aznavour foi pianista de Édith Piaff, com quem cantou muitas vezes e com quem teve uma longa amizade. Plácido Domingos também foi um amigo próximo.
Se casou três vezes , sendo que foi com Ulla Thorsell , sua terceira esposa que encontrou a "mulher da sua vida", como costumava dizer, e com quem já estava casado havia 51 anos, uma sueca, mãe de três dos seus seis filhos.
Gostava de vir ao Brasil , onde esteve em 2008, 2013 e em 2017, sempre com casa cheia.
Pois bem, disse tudo isto para me despedir desse grande talento, ontem ele se foi aos 94 anos, sem anunciar a sua despedida, ainda com shows agendados, com seu nome sendo anunciado na porta do teatro.
Morreu de velho ! Assim, desta forma crua de dizer...como todos nós gostaríamos de morrer, sem pedir licença !
Alguns artistas são tão grandes que deixam de pertencer a um único país, e Charles Aznavour é um deles , embora francês de descendência armênia , é do mundo todo.
Cantou em francês, italiano, espanhol, alemão e inglês, compôs 850 canções e fez 60 filmes, ao longo da sua brilhante carreira , que se iniciou aos 9 anos. Vendeu 200 milhões de discos, e a CNN o premiou como o artista do século em 1988, superando artistas como Elvis, Sinatra e Bob Dylan.
Quem nunca se emocionou ao ouvir; "Que c'est triste Venise " , " La Bohème " ou " She" ? .
O francês é um belo idioma, e ele nos dizia isso a cada canção , quando soltava a voz bem postada. Um homem de baixa estatura ( 1,60m), que se agigantava no palco, com tamanha presença.
A primeira vez que o ouvi foi na adolescência, na vitrola da minha mãe, e lhe perguntei ; " mãe, quem é esse cantando em francês ?"- E me respondeu apenas ; " Aznavour, filho !", achei o nome meio esquisto, e saí , ainda com aquela bela sonoridade que já me pegara em saber.
Em " La Bohème" fala de si próprio, da sua juventude de boemia por Paris ( sua cidade natal).
Aznavour foi pianista de Édith Piaff, com quem cantou muitas vezes e com quem teve uma longa amizade. Plácido Domingos também foi um amigo próximo.
Se casou três vezes , sendo que foi com Ulla Thorsell , sua terceira esposa que encontrou a "mulher da sua vida", como costumava dizer, e com quem já estava casado havia 51 anos, uma sueca, mãe de três dos seus seis filhos.
Gostava de vir ao Brasil , onde esteve em 2008, 2013 e em 2017, sempre com casa cheia.
Pois bem, disse tudo isto para me despedir desse grande talento, ontem ele se foi aos 94 anos, sem anunciar a sua despedida, ainda com shows agendados, com seu nome sendo anunciado na porta do teatro.
Morreu de velho ! Assim, desta forma crua de dizer...como todos nós gostaríamos de morrer, sem pedir licença !