no balançar imaturo das nuvens

E no balançar imaturo das nuvens

Rede suspensa sobre mares

encontro-me'

contemplando

os olhos fixos do sol

nas falésias precipitadas

Para as praias

Imaginaríamos uma queda

porém apenas, como devir fruto

já que os flashs

atravessam as estações sem pedir licença

e se perdem audazes

em levianas expressões,

Se a colocássemos

Em Discórdia com Alma e Gesto

a Partilha de poucas notas

projetadas em Sombras

e legitimadas nos pequenos golpes

do Jardineiro Tagore

onde Infância e Coisas de anjo

Talvez fossem a re-visão concreta

de um Souza

que atira verbos e adjuntos

na passiva Folha

Antero Kalik
Enviado por Antero Kalik em 12/09/2018
Reeditado em 02/11/2020
Código do texto: T6446419
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.