ALHANDRA

ALHANDRA

Aportam as embarcações

no cais de Alhandra,

que de Negreiro, não tem nada,

Isso já ficou pra trás...

Dia com nevoeiro denso,

Alhandra, conheci,

fiquei deslumbrada

com as gotículas de águas,

suspensas no ar.

O Rio Tejo, de águas profundas

Sob as nuvens de ondas,

sua beleza não revela,

Continuo a admirar esse

fenômeno da natureza

Em sua grandeza,

como é bela a natureza.

Hoje com certeza o sol não aparecerá,

Não nos céus de Alhandra,

Com esse cinza espalhado no ar,

enquanto tu te preocupavas,

em me mostrar a frequesia,

Eu delirava de prazer, pelo que via.

O tempo nesse dia não oferecia

condições de ver com nitidez,

a beleza contida

na simplicidade da vila,

Não obstante,

a natureza me deu mais

do que eu merecia,

sua beleza inconstante,

Que se transformou em poesia.

Neide Rodrigues, em 29/08/2018

Homenagem a Alhandra, PT

NeideRodriguesPoetisaPotiguar
Enviado por NeideRodriguesPoetisaPotiguar em 30/08/2018
Reeditado em 16/05/2019
Código do texto: T6434118
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