TODOS HUMANOS

Um índio não domesticado

Em nada difere

De um homem branco desalmado

Que brutalmente fere

A sabedoria Divina.

Com a sua pele branca

O homem labuta e não alcança

O valor das cultas danças

Que o índio oferece.

Em pé de igualdade

Os dois sem vaidade

São criaturas iguais.

Quando a cultura circunda

A cor da pele é detalhe

O abismo se torna vale

Repleto de obra fecunda

Que não escolhe raça.

Se na vida há diferenças

Com a morte, clareiam as crenças;

De que a alma não tem raça

E não tem cor.

Luciênio Lindoso.

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 20/08/2018
Código do texto: T6424298
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