Homenagem a minha FEIRA DE SANTANA
Certa vez um amigo poeta da Capital me arguiu: - Que graça tem morar numa cidade sem os aclives inspiradores que nos fazem observar as barras das saias das morenas que sobem?
- Meu dileto amigo! Falas isso, porque nunca saiu do Sobradinho para o Nordestino, tendo que passar pela ladeira do Negé, tendo antes que cruzar o Beco da Jiboia!
Conhecer a Princesa do Sertão é fácil! Acessa a Wikipédia, e lá tem tudo...
Eu nasci no Sobradinho ao lado da Chácara de Cori, Coriolano de Carvalho! Vivi sensações exclusivas da Feirinha do Sobradinho. Comi torresmo no Bar do Alemão, comi arroz doce no Bar Fluminense e encerrei a noite bebendo Cassutinga no Bar São Carlos de meu tio Cardeal!
Vi nascer o Joia da Princesa, o anel rodoviário, e muito andei na Arivaldo de Carvalho, antiga Voluntários da Pátria, quando ainda pisávamos no chão repleto de pedra de fogo...
Centro de Abastecimento? - Esse era pequeno quando eu ia com meu pai comprar as coisas que não tinha na venda! Tomba era tão distante, que programávamos visitar os amigos...
Feira de Santana também tem Cidade Alta e Cidade Baixa, como na Capital! Abaixo do Nagé, Sobradinho e Jardim Cruzeiro dividiam as obediências que vinham desde o Tanque do Urubu, até as saliências que se encerravam entre o Minadouro e a Rua de Aurora! Era lá que tudo acontecia no meu tempo...
Na parte de cima, partindo do palacete dos Fróes da Mota, era o luxo do Centro, cortado simetricamente entre a Senhor dos Passos e a Getúlio Vargas, passando pelo Velho Zú, até chegar à Matriz, que nos apontava a saída para a Rio-Bahia!
Feira de Santana é magia e nunca foi Princesa, porque quem chega a Rainha não pode ser rebaixada!
Não posso escrever mais, porque hoje não comi Carne de Sol, não bebi nenhuma dose de Gengibre, não degustei um Sarapatel e por fim, estou nesse belíssimo horizonte, capital das Minas Gerais, observando o triângulo de mistérios que somente apontam paras meus Estados preferidos, e num deles, está assinalado a minha magnífica Feira de Santana, cidade que amo e pouco visito...
Esse é meu lamento!
CH@MP
Certa vez um amigo poeta da Capital me arguiu: - Que graça tem morar numa cidade sem os aclives inspiradores que nos fazem observar as barras das saias das morenas que sobem?
- Meu dileto amigo! Falas isso, porque nunca saiu do Sobradinho para o Nordestino, tendo que passar pela ladeira do Negé, tendo antes que cruzar o Beco da Jiboia!
Conhecer a Princesa do Sertão é fácil! Acessa a Wikipédia, e lá tem tudo...
Eu nasci no Sobradinho ao lado da Chácara de Cori, Coriolano de Carvalho! Vivi sensações exclusivas da Feirinha do Sobradinho. Comi torresmo no Bar do Alemão, comi arroz doce no Bar Fluminense e encerrei a noite bebendo Cassutinga no Bar São Carlos de meu tio Cardeal!
Vi nascer o Joia da Princesa, o anel rodoviário, e muito andei na Arivaldo de Carvalho, antiga Voluntários da Pátria, quando ainda pisávamos no chão repleto de pedra de fogo...
Centro de Abastecimento? - Esse era pequeno quando eu ia com meu pai comprar as coisas que não tinha na venda! Tomba era tão distante, que programávamos visitar os amigos...
Feira de Santana também tem Cidade Alta e Cidade Baixa, como na Capital! Abaixo do Nagé, Sobradinho e Jardim Cruzeiro dividiam as obediências que vinham desde o Tanque do Urubu, até as saliências que se encerravam entre o Minadouro e a Rua de Aurora! Era lá que tudo acontecia no meu tempo...
Na parte de cima, partindo do palacete dos Fróes da Mota, era o luxo do Centro, cortado simetricamente entre a Senhor dos Passos e a Getúlio Vargas, passando pelo Velho Zú, até chegar à Matriz, que nos apontava a saída para a Rio-Bahia!
Feira de Santana é magia e nunca foi Princesa, porque quem chega a Rainha não pode ser rebaixada!
Não posso escrever mais, porque hoje não comi Carne de Sol, não bebi nenhuma dose de Gengibre, não degustei um Sarapatel e por fim, estou nesse belíssimo horizonte, capital das Minas Gerais, observando o triângulo de mistérios que somente apontam paras meus Estados preferidos, e num deles, está assinalado a minha magnífica Feira de Santana, cidade que amo e pouco visito...
Esse é meu lamento!
CH@MP