Dom Cipriano Chagas OSB
Faleceu ontem, aos 95 anos, o monge beneditino Dom Cipriano, autor de dezenas de livros e um dos iniciadores da Renovação Carismática no Brasil. Era viúvo quando entrou para o Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, no já distante 1958; e lá passaria seus últimos 60 anos.
Eu conheci pessoalmente Dom Cipriano nos anos 70, embora lamente não ter dado o devido valor a esse conhecimento aliás superficial. Na época eu não simpatizava com o Movimento Carismático, que me parecia meio mirabolante; isto se agravou nos anos 90 por conta de um pároco ligado a essa linha, que interrompia a Missa para cantarolar tempo esquecido. O ato litúrgico que deveria durar mais ou menos uma hora, durava duas. Era irritante e abusivo.
Porém comecei a valorizar este movimento quando conheci a TV Canção Nova, que logo se tornou minha emissora favorita - e isso já no atual milênio!
Hoje reconheço que este movimento trouxe nova energia ao ambiente católico, e nele militam padres extraordinários (José Augusto, Jonas Habib, Paulo Ricardo e tantos outros), leigos entusiasmadíssimos inclusive legiões de jovens. Hoje Cachoeira Paulista, ao lado de Aparecida, tornou-se outro santuário nacional, com a Igreja do Pai das Misericórdias. Ainda agora cem mil pessoas, a maioria jovens, participou de evento religioso naquela cidade, onde fica a sede da Canção Nova.
Dom Cipriano editava revista, deixou muitos áudios de palestras, e contribuiu para a fundação da Rádio Canção Nova, que antecipou a emissora de tv.
Ele é realmente um pioneiro.
Rio de Janeiro, 23 de julho de 2018.
Faleceu ontem, aos 95 anos, o monge beneditino Dom Cipriano, autor de dezenas de livros e um dos iniciadores da Renovação Carismática no Brasil. Era viúvo quando entrou para o Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, no já distante 1958; e lá passaria seus últimos 60 anos.
Eu conheci pessoalmente Dom Cipriano nos anos 70, embora lamente não ter dado o devido valor a esse conhecimento aliás superficial. Na época eu não simpatizava com o Movimento Carismático, que me parecia meio mirabolante; isto se agravou nos anos 90 por conta de um pároco ligado a essa linha, que interrompia a Missa para cantarolar tempo esquecido. O ato litúrgico que deveria durar mais ou menos uma hora, durava duas. Era irritante e abusivo.
Porém comecei a valorizar este movimento quando conheci a TV Canção Nova, que logo se tornou minha emissora favorita - e isso já no atual milênio!
Hoje reconheço que este movimento trouxe nova energia ao ambiente católico, e nele militam padres extraordinários (José Augusto, Jonas Habib, Paulo Ricardo e tantos outros), leigos entusiasmadíssimos inclusive legiões de jovens. Hoje Cachoeira Paulista, ao lado de Aparecida, tornou-se outro santuário nacional, com a Igreja do Pai das Misericórdias. Ainda agora cem mil pessoas, a maioria jovens, participou de evento religioso naquela cidade, onde fica a sede da Canção Nova.
Dom Cipriano editava revista, deixou muitos áudios de palestras, e contribuiu para a fundação da Rádio Canção Nova, que antecipou a emissora de tv.
Ele é realmente um pioneiro.
Rio de Janeiro, 23 de julho de 2018.