Vamos aqui prestar uma homenagem,á lingua mãe,pela pena de ouro de um lilustrissimo poeta Brasileiro. Olavo Bilac.
Soneto "Língua Portuguesa" de Olavo Bilac
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
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Vamos a ver,tenho esperança que com esta minha iniciativa os poetas portugueses e brasileiros,a nossa bem amada língua,pelas suas penas de ouro feitas,começa a sair das poeirentas estantes de velhas bibliotecas,e começa a chegar ao coração do povo humilde,tão arredada que anda dele.Quem não concordar que o diga aqui e a razão se a tiver. Os académicos conhecem,sabem.Mas dia após dia,em revistas das especialidade jornais,rádio televisão,um alheamento que dói.Mas são essas mesmas revistas que trazem ao povo a saudade,o conhecimento dessas figuras,que permanecem vivas dentro de nós com
aquilo que podem escrever e legar para a posteridade se assim o quiserem.
Por mim gosto leio,da-me alegria. Li os primeiros poetas brasileiros nos meus 12 anos,um livro amarelecido,velho que meu avô materno me deu. Vamos fazer um pouco mais,Um de cada vez alguém por certo gostará
Audaces fortuna juve
E.T.Eu acredito!