Homenagem ao amigo Hélio de Mogi

A mãe estava grávida novamente, no tempo que se perguntava se será menino ou menina. Escolhia-se dois nomes um feminino e outro masculino. A cor do enxoval para criança até nascer era amarelo, verde outras cores pasteis.

Depois de várias sugestões de nomes do gênero masculino e feminino, na época só existiam dois, os futuros pais decidiram: "Lia" se nascesse menina e "Lio" se fosse homem. Depois das dores do parto e conferido as partes da criança foi confirmado o gênero masculino. Se chamaria Lio com o sobrenome dos ancestrais da família do orgulhoso pai e mais o sobrenome da família da recente dolorida mãe.

Como de praxe o pai registrava o nome dos filhos no cartório. Era uma tensão naquele ambiente misturado de gente. Tec..tec..tec..plin!...tec...tec...tec...plin! se ouvia por todo lado vindo das máquinas de escrever daquele saudoso tempo.

Tempo que não tinha senhas, se sabia de quem era a vez naturalmente

_Qual será o nome para registro? pergunta o escrivão

_Lio. Responde o pai

_Lio? Indaga o homem da máquina de escrever.

_Sim! É Lio!

Assim nasceu o nome do meu amigo Hélio.