HOMENAGEM a São Carlos Lwanga e seus 21 companheiros (mártires africanos)
"E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação." ( Ap 5.9).
Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome do Pai, do Filho Jesus e do Amor do Espírito Confortador - Mestre das nossas almas e Advogado da Igreja de Jesus. Amém!
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EFÉSIOS 6:12-24 - Bíblia Sagrada Online em Vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=9ZokpWmaz5g
= Efésios 6:12-13 - Carta de São Paulo para nós hoje é atual: veja as perseguições aos cristãos no mundo e o ateísmo e a indiferença de muitos cristãos, que não conhecem e não amam Jesus - conhecem tudo sobre o partido político, da profissão e do time de futebol...
12 "... porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. 13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes."
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2 Coríntios 4:6-11
6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz *, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
7 Temos, porém, este tesouro** em vasos de barro ***, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10 Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo ****, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos*****;
11 E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal.
https://www.bibliaonline.com.br/acf/2co/4/6-11
NOTAS DE J B PEREIRA: VERSICULO ACIMA Nº 10:
* JESUS SÉ A LUZA DO POVO DE DEUS: Isaías 9 - aa - Bíblia Online
https://www.bibliaonline.com.br/aa/is/9
2 O povo que andava em trevas viu uma grande luz; e sobre os que habitavam na terra de profunda escuridão resplandeceu a luz. 3 Tu multiplicaste este povo, ...
** Jesus é o Nosso Tesouro inigualável - celestial - encarnado para nos salvar. Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus( 1 Co 6.20). ____ Mateus 6:21 - Bíblia Online
https://www.bibliaonline.com.br/nvi/mt/6/21
Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração. - Mateus 6:21.
*** Nós somos pó, barro, sarx, potes de barro: Estudo Bíblico sobre Os 4 Tipos de Vasos Que Deus Escolhe
2 Tm 2.20; 21: De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra. ( 2 Tm 2. 20.21 ) ___"Mas quem és tu, ó homem, para contestar a Deus? Porventura o vaso de barro diz ao oleiro: Por que me fizeste assim? (Romanos 9, 20)"
- Bíblia Católica Online
Leia mais em: https://www.bibliacatolica.com.br/busca/biblia-ave-maria/vaso+de+barro/page/5/
**** [os pregos, os estigmas de Jesus na Cruz nas mãos e pés, sofrimentos mortais pelos quais jesus foi transpassado na cruz]
Além de Jesus, São Francisco de Assis, Padre Pio, outros místicos tiveram igualmente a presença dos sinais da Paixão e morte de Jesus na cruz. A Ciência não consegue explicar esses fenômenos somático-espirituais.
***** Jesus completa em nós - o que o Pai iniciou - pela fortaleza do Espírito Santo. Jesus leva a sério a criação do Pai. Jesus inaugura o tempo da Nova Criação e o Espírito Santo - mantém o amor do Pai e do Filho em nós e nossas igrejas. Somos os continuadores da Obra de Jesus no mundo! Somos sal da Terra e Luz do mundo! São Paulo:
Colossenses 1, 24
" - Agora me alegro nos meus sofrimentos por vós e completo no meu corpo o que resta das aflições de Cristo, em benefício do seu Corpo, que é a Igreja,
25 da qual me tornei servo de acordo com a convocação de Deus, que me foi outorgada para convosco, a fim de tornar completamente conhecida a Palavra de Deus, …
Romanos 8:17
" - Se somos filhos, então, também somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se realmente participamos dos seus sofrimentos para que, da mesma maneira, participemos da sua glória. O sofrimento e a glória futura..."
1 Coríntios 12:27
" - Ora, vós sois o Corpo de Cristo, e cada pessoa entre vós, individualmente, é membro desse Corpo."
2 Coríntios 1:5
" - Porquanto, da mesma maneira como os sofrimentos de Cristo transbordam sobre nós, igualmente por meio de Cristo transborda a nossa consolação. "
2 Coríntios 6:10
"... entristecidos, mas sempre felizes; pobres, mas enriquecendo a muitas pessoas; nada tendo, mas possuindo tudo. Exortação a uma vida santa ..."
2 Coríntios 12:15
" - Desta forma, de boa vontade e por amor de vós, investirei tudo o que possuo e também me desgastarei pessoalmente em vosso favor. Assim, visto que os amo tanto, serei menos amado por vós?"
Efésios 1:23
" ... que é o seu Corpo, a plenitude daquele que satisfaz tudo quanto existe, em toda e qualquer circunstância."
Filipenses 2:17
"Contudo, ainda que a minha vida esteja sendo derramada como oferta juntamente com o sacrifício e o serviço provenientes da vossa fé, alegro-me e me congratulo com todos vós."
Colossenses 1:18
"Ele é a cabeça do Corpo, que é a Igreja; Ele é o princípio e o primogênito dentre os mortos, a fim de que em absolutamente tudo tenha a supremacia. "
2 Timóteo 1:8
"Assim sendo, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor nem de mim, prisioneiro dele; pelo contrário, participa comigo dos sofrimentos pela causa do Evangelho conforme o poder de Deus.
2 Timóteo 2:10
"Por este motivo, suporto todas as aflições por amor dos eleitos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus, com glória eterna. "
http://bibliaportugues.com/colossians/1-24.htm
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Hoje a Igreja celebra São Carlos Lwanga e companheiros mártires de Uganda
Carlos Lwanga, Andrés Kagwa e outros 20 jovens foram beatificados em 06 de junho de 1920 pelo Papa Bento XV.
Posteriormente, foram canonizados por Paulo VI em 18 de outubro de 1964.
https://www.acidigital.com/noticias/hoje-a-igreja-celebra-sao-carlos-lwanga-e-companheiros-martires-de-uganda-98281
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Oração do dia:
São Carlos Lwanga e seus 21 companheiros (mártires)
Deus nosso Pai, que o Vosso reino de amor se espalhe sobre a terra, no meio de todos os povos, no âmago de cada coração. Não permitais que a discriminação de qualquer espécie afaste os povos e as nações. Inspirai-me para que eu possa mudar a fim de também poder mudar o mundo. Fazei-me viver e proclamar a fraternidade. Amém.
3 de junho - São Carlos Lwanga e seus 21 companheiros (mártires)
Mártires africanos assassinados por volta do ano 1885 no reinado de Mwanga, rei de Bugunda, região que faz parte da atual Uganda. Naquela época, rezar e ser cristão era absolutamente proibido no reino.
Mas, Carlos Lwanga e outros três companheiros, que faziam parte da corte, recusaram-se a aceitar as ordens do rei e preferiram “rezar até a morte” a abrir mão de sua fé. Foram então condenados e martirizados junto com o conselheiro do rei e outros membros da corte.
Os 22 mártires ugandenses foram beatificados por Bento XV e canonizados por Paulo VI a 18 de outubro de 1964.
Deles disse Paulo VI: “Quem são? Africanos, autênticos. Africanos pela cor, pela etnia e pela cultura.
As decisões arbitrárias e despóticas dos chefes são coisa gratuita e dão testemunho de tanta crueldade.
Esta narração quase parece inverossímil; não é fácil imaginarmos as condições desumanas no meio das quais subsiste e se mantém até quase nossos dias, a vida de muitas comunidades tribais da África.
Esta história precisaria ser meditada com vagar (= atenção) ...”
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SANTOS NEGROS E SANTAS NEGRAS - HOMENAGEM DE CORAÇÃO SINCERO...
"Quanto a vós, nunca vos deixeis chamar de Mestre, pois um só é vosso Mestre e todos vós sois irmãos!
Na Terra, não chameis a ninguém de pai, pois um só é vosso Pai, Aquele que está nos Céus.
Não deixeis que vos chamem de guias, pois um só é vosso Guia, Cristo. Pelo contrário, o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve.
Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado!”
Mt 23, 1-12
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Rogai por nós, Beata Nhá Chica, para que sejamos dignos das promessas do Senhor Jesus. Amém.____ Os anjos são espíritos feitos por Deus como nós, com a diferença essencial de que não têm corpos como nós. _______ As criaturas ou espíritos angelicais bons ou maus não ressuscitam segundo o cristianismo bíblico, mas nós ressuscitaremos para uma parceria com Deus - o Céu - ou não conforme nossa atitude na vida e com os outros e pelos outros. ____ Não importa, pois, a cor da pele, somos todos irmãos em Jesus - Nosso Irmão Divino mais velho e tão novo - que é fonte da salvação e da compaixão, perdão e solidariedade. ___ Estamos diante de um mistério e ministério da vida e da existência: não viver para nós mesmos e sim para os outros: a utopias do amor e do respeito mútuo começa já e agora. Aqui e desemboca na Eternidade. Encontraremos lá um momento tão de repente... Obrigado pela sua crítica e apreciação de meu texto. Paz e Bem em Jesus (Saudação ecológica franciscana)
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HOMENAGEM A NHÁ CHICA, de J B PEREIRA
A oração de joelhos
comove a Deus-Pai
atrai graças mil.
afasta de nós o mal.
J B Pereira
Jesus está com você e leia sobre Imaculada Conceição (Duns Scotus), Santas Felícias, Teresa de Calcutá, Madre Cecília de Piracicaba, Nhá Chica, Santa Bárbara, Lúcia, Rita de Cássis, Mamãe Margarida (mãe de Dom Bosco), Santa Clara, Edith Stein, Maria Gorete, Laura Vicuña, Perpétua e Felicidade, Gema, Dulce Irmã, etc. São santas e humildes mulheres, honra do feminino, um bom exemplo de santidade, um exército de paz e amor ao próximo. Deus ama o mundo quando amamos Deus nos outros.
J B PEREIRA
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A analfabeta beata, no Rio das Mortes, nasceu.
Ao rezar o terço, seu ofício sagrado, junta o ouro,
Alforriava negros sofridos, sangrados pelo couro.
Após isso, vai-se para Baependi, onde faleceu.
O povo tinha por ela admiração e alto conceito!
Fez a fraterna opção pelos pobres e marginalizados,
Viajava horas a fio, entre vilas, fazendas e roçados.
Peregrina, amada, apostou na vida sem preconceito.
Amou como Jesus e sabia que, diante de Deus,
Não há escravos, apenas filhos queridos e livres.
Invocava os santos pedindo preces nas crises.
Amando Maria e a todos como filhos seus.
J B Pereira
Enviado por J B Pereira em 29/04/2012
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Oração à Imaculada Conceição
Nhá Chica
Virgem da Conceição,
Vós fostes aquela Senhora
que entrastes no céu vestida de sol,
calçada de lua,
coroada de estrelas e
cercada de anjos...
Vós prometestes ao Anjo Gabriel
que socorreríeis a todo aquele
que invocasse
Vosso Santo Nome.
Agora é a ocasião.
Valei-me, Senhora da Conceição! (3 vezes)
Salve Rainha, Mãe de misericórdia,
vida, doçura e esperança nossa, salve!
A vós bradamos os degradados filhos de Eva.
A vós suspiramos,
gemendo e chorando
neste vale de lágrimas.
Eia pois advogada nossa,
esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei.
E depois deste desterro,
mostrai-nos Jesus, bendito fruto de vosso ventre.
Ó clemente ! ó piedosa ! ó doce sempre Virgem Maria!
V. Rogai por nós Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.
http://www.nhachica.org.br/sobre-a-nha-chica-oracoes.php
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"Omnes similes sumus"
Somos todos os mesmos; somos todos parecidos; somos todos iguais
na nossa condição mortal... também, na nossa dignidade irredutível e irrefutável no que diz à transcendência de que somos para a eternidade, mesmo depois de experimentarmos a nossa terrenidade efêmera.
Pó e ouro; terra de vaso (argila) e brilho e explosão das estrelas (magnetismo cósmico e transcendentalidade inegável
pela fé em Jesus... Ressuscitado. Amo a todos.
Semelhante aos anjos para viver com Deus para sempre!
Boa semana. Saudade!
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Tudo por Jesus,nada sem Maria. A Jesus por Maria.
"Ad Jesu per Mariam."
Peça a Mãe e o Filho atende! A Mãe de Jesus o seguiu de modo especial desde que disse SIM, ficou grávida, educou-O na cultura judaica,
amou-O, ...
Ela foi a primeira redimida e a primeira a seguir Jesus...
A primeira a padecer sua cruz e aos pés da Cruz...
"Nós custamos o sangue de Jesus e as lágrimas de Maria."
Padre Antônio Maria.
A primeira a ressuscitar com Ela para a Eternidade.
J B PEREIRA
J B Pereira e http://www.recantodasletras.com.br/homenagens/3640350
Enviado por J B Pereira em 25/06/2017
Reeditado em 26/06/2017
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Classificação de conteúdo: seguro
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Conheça 6 notáveis ​​santos de pele negra
Christine Stoddard | Nov 21, 2016
E de enorme relevância na Igreja
Quando fazemos orações por intercessão de algum dos mais
de 10.000 santos católicos, é de se imaginar que nunca paremos
para considerar a cor da sua pele – afinal, somos todos iguais
e a cor da pele não faz a menor diferença.
No entanto, é comum que, por desconhecimento, muita gente
ainda se surpreenda ao perceber que muitos santos canonizados
não eram brancos.
Entre eles, estão estes seis santos de enorme relevância na Igreja:
1. Santo Agostinho
Nos Estados Unidos, novembro foi escolhido para homenagear os católicos negros porque é o mês em que nasceu Santo Agostinho de Hipona. Este santo, que viveu uma eletrizante história de conversão, escreveu 96 livros e é um dos mais influentes pensadores de toda a história do cristianismo. Agostinho nasceu na Argélia: é descendente de berberes, um grupo étnico no norte da África.
2. Santa Mônica de Hipona
Só a Virgem Maria exerceu mais influência materna sobre a Igreja católica dos primeiros séculos do que esta santa, que foi mãe de ninguém menos que o grande Santo Agostinho. Atribui-se à sua piedade e perseverança a conversão ao cristianismo não apenas do filho, mas também do marido pagão e da sogra. Não à toa, Santa Mônica é padroeira das mães, das mulheres casadas e das pessoas que, assim como vários parentes desta santa, enfrentam a doença do alcoolismo.
3. São Martinho
Este é outro grande santo de pele negra cuja festa se celebra em novembro, no dia 3. São Martinho, ou Martim, como também pode ser chamado, era o filho ilegítimo de uma escrava liberta panamenha, provavelmente de ascendência africana e indígena, com um nobre espanhol que vivia no Peru. Por causa da tez escura e de ter nascido fora do casamento, Martim era considerado de baixo status social. Em vez de ficar ressentido, porém, ele preferiu transformar a sua compaixão pelos pobres e pelos desprezados em missão de vida e dedicou toda a sua existência a servi-los por amor a Cristo. É conhecido como São Martinho (ou Martim) de Lima ou também de Porres, sobrenome de seu pai. A imagem que ilustra este artigo é a dele.
4. Santa Josephine Bakhita
Esta santa sudanesa enfrentou desde a infância uma torrente de injustiças: foi sequestrada aos 7 anos de idade e vendida e revendida diversas vezes como escrava, até ser adquirida por um político italiano que a levou para a Itália e a entregou a um amigo, por quem, finalmente, ela passou a ser tratada como filha. Tocada pela fé católica, Josephine se converteu e, mais tarde, declarada livre da escravidão, decidiu ingressar na vida religiosa.
5. São Bento, o Mouro
São Bento, também chamado de Benedito ou Benito em algumas fontes, era filho de escravos que trabalhavam numa propriedade italiana. Foi libertado ainda criança, mas acabou, mesmo assim, trabalhando pesado no campo a exemplo dos pais. Certo dia, enquanto trabalhava sob o sol quente, um eremita passou e pediu aos vizinhos de Bento que não o ridicularizassem por causa da sua cor, declarando que o jovem faria grandes coisas um dia. Não muito tempo depois, Bento resolveu vender tudo o que possuía e se juntar a um grupo de eremitas, dos quais acabou se tornando o líder. Virou frade e foi ordenado sacerdote. Hoje é considerado o santo padroeiro das pessoas negras nos Estados Unidos.
6. São Maurício
Isso mesmo: o santo padroeiro do sul da Alemanha e de regiões da França, Espanha, Itália e Suíça era africano. São Maurício tinha se tornado general no exército romano. Mas quando recebeu ordens de comandar seis mil soldados africanos para esmagar uma rebelião contra o Império Romano, resolveu não obedecer porque descobriu que os dissidentes eram cristãos. Como punição, o imperador romano mandou executar Maurício e a maioria da sua tropa. Ele morreu, assim, fiel Àquele em quem acreditava.
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Negros santos mais conhecidos! Rogai por nós para sermos fieis a Jesus.
Josefina Bakhita (em italiano: Giuseppina Bakhita) foi uma religiosa da Igreja Católica da ordem canossiana, italiana de origem sudanesa.
Vida e obras - O nome "Bakhita" que significa em idioma africano, "afortunada", "sortuda" ou "bem-aventurada", não lhe foi dado ao nascer mas lhe foi atribuído pelos raptores. Foi capturada e vendida por mercadores de escravos negros no mercado de El Obeid e de Cartum ao cônsul da Itália no Sudão, D. Calixto Legnani, que logo lhe deu carta de liberdade. No período de escravidão, Bakhita sofreu as humilhações, sofrimento físico, psicológico e moral dos escravos.
Na casa do cônsul Legnani, Bakhita trabalhava como mulher livre e isto lhe deu momentos de serenidade. Quando Legnani teve de regressar ao país, Bakhita decidiu acompanhá-lo, e chegando a Gênova é transferida para a localidade de Zianigo, ao serviço da família Michieli como "ama-seca", e posteriormente, passou à Congregação das Filhas da Caridade de Santa Madalena de Canossa(Canossianas) de Veneza, onde recebeu os primeiros sacramentos do catecumenato, em 9 de janeiro de 1890, foi batizada com o nome de Josefina e em 8 de dezembro de 1896 tomou o habito e ingressou na ordem das Irmãs Canossianas, com o nome religioso de Irmã Josefina.
Josefina Bakhita se destacou pela piedade e amor a Cristo e à Eucaristia, também pelo serviço social pelos demais pobres e desamparados, o que fez com que ficasse conhecida como o apelido em vêneto de "Madre Morèta" (Mãe Moreninha).
Faleceu no convento canosiano de Schio, em 1947, com a idade de 78 anos; foi enterrada no começo na capela de uma família de Schio, os Gasparella, provavelmente na espera de um sepultamento definitvo no Templo da Sagrada família. E assim foi em 1969, quando o corpo encontrado incorrupto de Bakhita foi sepultados sob o altar da Igreja do mesmo convento.
Foi beatificada em 1992 e canonizada em Roma, pelo Papa João Paulo II, em outubro de 2000.
Patrona dos sequestrados e escravizados.
Martinho de Porres
- Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Martinho de Porres, ou Martinho de Lima, (Lima, 9 de dezembro de 1579 — Lima, 3 de Novembro de 1639) foi um religioso e santo peruano.
Era filho ilegítimo de João de Porras, nobre espanhol pertencente à Ordem de Alcântara e de Ana Velásquez, negra alforriada.
Como a palavra "porra"[1] [2] [3]tem um significado que não é muito conveniente para inspirar a devoção a um santo, a Igreja Católica mudou o nome para "Porres" para permitir sua difusão nos países lusófonos.
Ainda na infância foi reconhecido pelo pai, bem como a sua irmã Joana, tendo ambos siso levados para Guayaquil, onde ocupava um cargo na administração local. Quatro anos depois, foi o seu pai nomeado governador do Panamá, pelo que enviou o filho à mãe, em Lima (actual Peru), deixando a filha sob os cuidados de outros parentes.
Martinho de Porres tornou-se aprendiz de Mateo Pastor, que exercia o ofício de cirurgião, dentista e barbeiro. Foi ali que o jovem mestiço aprendeu os rudimentos de medicina, que depois lhe seriam tão úteis no convento.
Aos 15 anos, resolveu dedicar-se à vida religiosa, tentando entrar num convento da Ordem de São Domingos, o que não foi fácil dada a sua condição de pobre e mestiço. Foi no convento de Nossa Senhora do Rosário que Martinho quis entrar na qualidade de doado, isto é, quase escravo, aceitando servir, não como frade, mas como irmão cooperador, o lugar mais baixo na hierarquia da Ordem. Comprometeu-se a servir toda a vida, sem nenhum vínculo com a comunidade, e com o único benefício de vestir o hábito religioso.
Após o primeiro ano de prova, recebeu o hábito de cooperador. Mas isso não agradou ao orgulhoso pai, de quem levava o sobrenome. Dom João pediu aos superiores dominicanos que recebessem Martinho, de tão ilustre estirpe pelo lado paterno, ao menos na qualidade de irmão leigo. Ora, isso era contra as constituições da época, que não permitiam receber na Ordem pessoas de cor. O Superior quis que o próprio Martinho decidisse. “Eu estou contente neste estado e é meu desejo imitar o mais possível a Nosso Senhor, que se fez servo por nós”. Tal atitude encerrou a questão.
Encarregado da enfermaria do convento, auxiliava todos quantos se lhe dirigiam, fossem seus irmãos da comunidade, fosse pessoas da cidade. Além de cuidar da enfermaria, varria todo o convento, cuidava da rouparia, cortava o cabelo dos duzentos frades, e era o sineiro, dispensando ainda de seis a oito horas por dia à oração.
Quando uma epidemia atingiu Lima, no convento do Rosário sessenta religiosos ficaram enfermos e muitos estavam numa seção fechada do convento. São Martinho teria passado a portas fechadas para cuidar deles, um fenômeno que encontraria residência. Martinho levava doentes para o convento, até que o Superior provincial, alarmado com o contágio, proibiu-o de continuar a fazê-lo. Sua irmã, que morava no país, ofereceu sua casa para alojar todos aqueles que a residência do religioso não poderia. Um dia ele encontrou na rua um pobre índio, sangrando até a morte por uma punhalada, e levou-o ao seu próprio quarto. O Superior, quando soube tudo isto, o repreendeu por desobediência. O Superior foi extremamente edificado pela sua resposta: "Perdoa meu erro, e por favor me instrui, porque eu não sabia que o preceito da obediência se sobrepõe ao da caridade." Então o Superior deu-lhe liberdade para seguir as suas inspirações posteriormente no exercício da misericórdia.
Tinha uma horta na qual ele mesmo cultivava as plantas que utilizava para suas medicinas. Estando doente o Bispo de La Paz, de passagem por Lima mandou que chamassem Frei Martinho para que o curasse. O simples contato da mão do doado em seu peito o livrou de grave moléstia que o levava ao túmulo. Foi um precioso amigo e colaborador de Santa Rosa de Lima e de Juan Macias, igualmente dominicanos.
Além de todas essas atividades, Martinho saía também do convento para pedir esmolas para os mais necessitados. Martinho, com o corpo gasto pelo excesso de trabalho, jejum contínuo e penitência, faleceu pouco antes de completar 60 anos de idade, em 1639. Martinho foi beatificado em 1837 pelo Papa Gregório XVI e canonizado pelo Papa João XXIIIem 1962. A sua festa litúrgica celebra-se a 3 de Novembro. É o santo patrono dos mestiços católicos.
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Outros santos negros.
SÃO MAURÍCIO
São Maurício foi um capitão na Legião Tebana, uma unidade lendária do exército romano que fora recrutada no Alto Egito, na cidade de Tebas, e era composta inteiramente de cristãos.
Foi o primeiro santo negro do Cristianismo.
“Depois disso olhei, e diante de mim estava uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, de pé, diante do trono e do Cordeiro, com vestes brancas e segurando palmas.” Apocalipse 7,9
SANTA EFIGÊNIA
Ifigênia ou Ifigénia é uma das responsáveis pela disseminação do Cristianismo na Etiópia. Era filha do rei etíope Eggipus.
Ela se consagrou a Deus após se converter pela mediação de São Mateus, o Evangelista.
É festejada no dia 21 de setembro.
SANTO ELESBÃO
Elesbão (séc. VI dC) foi um rei do Império de Axum, na atual Etiópia. Venerado no dia 27 de outubro. Era descendente do rei Salomão e da rainha de Sabá. No século VI d.c. , Elesbão conseguiu expandir o reino cristão da Etiópia através do Mar Vermelho até a Península Arábica e o Iêmen, convertendo árabes e judeus à fé cristã.
“Louvem o Senhor, todas as nações;
exaltem-no, todos os povos!”
Salmos 117,1
SÃO BENEDITO
Benedito, o Negro ou Benedito, o Africano, nasceu na Sicília, sul da Itália, em 1524, no seio de família pobre e era descendente de escravos oriundos da Etiópia. Outras versões dizem que ele era um escravo capturado no norte da África, o que era muito comum no sul da Itália nesta época. Neste caso, ele seria de origem moura, e não etíope. De qualquer modo, todos contam que ele tinha o apelido de "mouro" pela cor de sua pele.
SÃO MARTINHO DE LIMA OU PORRES
- Foi um religioso e santo peruano. Era filho ilegítimo de João de Porres, nobre espanhol pertencente à Ordem de Alcântara e de Ana Velásquez, negra alforriada. A sua festa litúrgica celebra-se a 3 de novembro. É o santo patrono dos mestiços católicos. É padroeiro dos afro-americanos, mulatos e do Peru, dos barbeiros e cabeleireiros. Foi o primeiro santo negro no continente americano.
“Não há diferença entre judeus e gentios,
pois o mesmo Senhor é Senhor de todos
e abençoa ricamente todos os que o invocam.”
Romanos 10,12
SANTA BAKHITA
O nome "Bakhita" que significa em idioma africano, "afortunada", "sortuda" ou "bem-aventurada", não lhe foi dado ao nascer mas lhe foi atribuído pelos raptores. Foi capturada e vendida por mercadores de escravos negros no mercado de El Obeid e de Cartum ao cônsul da Itália no Sudão, D. Calixto Legnani, que logo lhe deu carta de liberdade. No período de escravidão, Bakhita sofreu as humilhações, sofrimento físico, psicológico e moral dos escravos negros.
Sua festa litúrgica é no dia 8 de fevereiro. É a Padroeira do Sudão, dos sequestrados e escravizados.
“Então Pedro começou a falar: "- Agora percebo verdadeiramente que Deus não trata as pessoas com parcialidade.” Atos 10,34
BEATA NHÁ CHICA - Ela é a primeira Santa nascida no Brasil
(para a Santa Sé), a primeira Santa negra brasileira, logo uma referência importante para a população negra, sobretudo para quem professa o catolicismo.
Francisca de Paula de Jesus, a Nhá Chica, nasceu em 1808, na fazenda Porteira dos Vilellas, na região de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno, no município de São João del-Rei (MG), e faleceu em
14 de junho de 1895, em Baependi (MG). Pressupõe-se que tenha nascido escrava, já que era filha de uma: Izabel Maria, filha de Nhá Rosa, que veio de Benguela, em Angola, pois quando a Lei do Ventre Livre – que considerava livre a prole de mulher escrava nascida a partir da data da lei – foi promulgada, em 28 de setembro de 1871,
Nhá Chica estava com mais de 61 anos!
Ela morreu sete anos após a Lei Áurea (13 de maio de 1888).
“Vocês, senhores, tratem seus escravos da mesma forma. Não os ameacem, uma vez que vocês sabem que o Senhor deles e de vocês está nos céus, e ele não faz diferença entre as pessoas.”
Efésios 6,9
BEATA MARIA CLEMENTINA
Maria Clementina (nee Alphonsine ) Anuarite Nengapeta foi uma Freira da República Democrática do Congo da Congregação da Sagrada Família Irmãs Wamba. Ela foi morta por ter resistido a uma tentativa de estupro. Ela foi declarada uma mártir e proclamada Beata pelo Papa João Paulo II em 1985. Está escrita no Martirológio Romano em 01 de dezembro.
VENERÁVEL TERESA CHIKABA
Serva de Deus Teresa Juliana Chikaba (1676-1748), religiosa dominicana. Princesa africana, nasceu na Costa do Ouro, atual Guiné. Quando criança teve uma visão de Nossa Senhora com o Menino Jesus. Escravizada aos dez anos, foi entregue ao Marquês de Mancera, e logo se tornou a mais querida serva de sua esposa. Piedosa, tenta aos 24 anos entrar num convento, mas é rejeitada por vários, até ser aceita pelas dominicanas de Salamanca - apenas para trabalhar, a princípio. Mas, dando mostras de santidade, foi-lhe concedido o véu, ocasião pela qual viu o próprio São Domingos receber seus votos. Letrada, mística e penitente, é considerada a primeira escritora afro-hispânica.
SÃO ZENÃO DE VERONA
Nascido no Norte da África e falecido em Verona no dia 12 de abril de 371.
Foi ou um dos primeiros bispos de Verona. É considerado santo pela Igreja Católica e pela Igreja Ortodoxa. São Gregório Magno, no final do século VI, relata um milagre associado à divina intercessão de Zenão. Em 588, o Adige transbordou e inundou Verona. A enchente alcançou a Igreja dedicada a São Zenão, mas, milagrosamente, a água não entrou no edifício mesmo estando as portas abertas. A igreja foi doada a Teodelinda, que supostamente testemunhou o milagre, e esposa do rei dos lombardos Autário. Zenão é geralmente representado com itens relacionados à pesca, como peixes e varas de pescar e é o padroeiro dos pescadores. "A tradição local afirma que o bispo gostava de pescar no vizinho Adige", escreve Alban Butler, "mas é mais provável que originalmente fosse um símbolo de seu sucesso em trazer pessoas para o batismo".
SÃO BALTAZAR - REI MAGO
As lendas irão nomear e descrever os magos. Melquior, velho de cabelos e barbas brancos, ofereceu o ouro. Gaspar, jovem imberbe, presenteou o incenso. Baltazar, com barba e a pele escura, ofereceu mirra.
Este último ganharia, além da condição de rei e mago, a da santidade, único com essa tríplice condição entre os africanos que se tornaram santos da Igreja, merecendo na América portuguesa e espanhola culto, festa e lugar nos altares. Caído em esquecimento no Brasil, o culto a São Baltazar mantém-se vivo na América de origem espanhola, sendo ele lembrado como o Santito Negro ou Santo Cambá. No Brasil, era importante no Rio de Janeiro, com sua imagem sempre presente na Igreja de Nossa Senhora da Lampadosa.
SÃO CARLOS LWANGA
Carlos Lwanga era chefe dos pajens, que serviam na corte do rei Muanga da Uganda.
Acontece que a entrada da evangelização na África, sofreu muito pelas invasões dos homens brancos, por isso os missionários tinham que ser homens verdadeiramente de Deus, ou seja, de caridade, pois facilmente eram confundidos como colonizadores. Depois da entrada dos padres que fizeram um lindo trabalho de evangelização que atingiu Carlos Lwanga e outros, o rei se revoltou e decretou pena de morte para os que rezassem.
São Carlos, depois de muito se preparar junto com seus companheiros, apresentou-se diante do rei com o firme propósito de não negar a fé, por isso foi queimado vivo diante de todos. Seguindo o irmão na fé, nenhum deles renegou, até que, em 1887, o último deles morreu afogado, como parte dos corajosos mártires de Uganda, na África.
BEATO ISIDORO BAKANJA
O Beato Isidoro Bakanja (Bokendela (Congo), entre 1880/1890
– 15 de Agosto de 1909) foi um católico leigo mártir africano.
Conhecido como Mártir do Escapulário, pertencia à tribo dos Boangi. Ainda menino foi obrigado a trabalhar como pedreiro ou nos campos. Converteu-se ao cristianismo em 1906. Em seguida, recebeu o escapulário e assim começou a fazer parte da "Família Carmelitana". Enquanto trabalhava para os colonizadores em uma plantação em Ikili, foi proibido pelo patrão de catequizar os seus companheiros de trabalho que eram pagãos. No dia de 22 de abril de 1909, o superintendente, depois de rasgar o escapulário carmelita que Isidoro usava como testemunho visível da própria sua fé cristã, mandou açoitá-lo duramente até sangrar. Apesar das feridas causadas por este castigo, com fé suportava pacientemente e perdoava. Morreu, por consequência dos açoites, no dia 15 de Agosto, do mesmo ano.
Foi beatificado pelo Papa João Paulo II no dia 24 de Abril de 1994 durante a Assembleia Especial para a África.
Sua festa é comemorada dia 12 de Agosto.
“Manadas de camelos cobrirão a sua terra, camelos novos de Midiã e de Efá. Virão todos os de Sabá carregando ouro e incenso e proclamando o louvor do Senhor. Isaías 60,6
SANTA SARA KALI
É uma santa local, cultuada na Igreja de Saint Michel, de Notre Dame
de La Mer, em Saintes-Maries-de-La-Mer, em Camargue, França.
Sua festa é celebrada nos dias 24 e 25 de maio, reunindo ciganos de todo o mundo.
Na Igreja Católica, temos dois Santos Ciganos, uma é Santa Sara
e o outro é São Zeferino (ou Ceferino) Giménez Malla.
Contam as Lendas que Sara era uma escrava egípcia que pertencia a José de Arimateia, este a emprestou para as Marias (Maria Jacobé - de Cléofas), Maria Salomé, Maria Madalena) para ajudá-las nos afazeres da casa, até porque as Marias cuidavam de Jesus e os Apóstolos enquanto mais ajuda melhor.
Sara passa então a viver com as Marias e com Jesus ouvindo os seus ensinamentos, as suas pregações que lhe despertaram a fé, esta convivência continuou até a crucificação de Jesus, e Sara permaneceu na casa com as Marias.
José de Arimatéia, seu escravo Trofino, as Marias e Sara, todos foram colocados em uma barca sem remos e sem alimentos, para sofrerem e morrerem em alto mar, e assim foi feito.
A Lenda conta que durante os sofrimentos que todos passaram, estando em Alto Mar, sem nenhuma provisão, todos entraram em desespero, mas Sara foi a que manteve a sua Fé e em meio a todo este tormento ela se ajoelhou na Barca e começou a pedir ao Mestre que se fosse do merecimento de todos, que a Barca aportasse em segurança e que todos tivessem o livramento da morte, e se ela Sara recebesse esta graça, ela seria escrava de Jesus, levaria a palavra do Mestre onde ela não tenha sido ouvida, e que também usaria um lenço na cabeça para o resto da sua vida, em reverencia e agradecimento pela graça alcançada.
Milagrosamente a Barca aportou em segurança no Porto de Petit Roné, no sul da França, hoje conhecida como Saint Marie de La Mer - Santas Marias do Mar, onde todos foram acolhidos e recebidos pelos pescadores que viram esta Barca aportar.
“Não estarão fazendo discriminação, fazendo julgamentos com critérios errados?” Tiago 2,4
BEATO PADRE VICTOR -
Pe. Francisco de Paula Victor, o sacerdote mineiro afrodescendente foi beatificado em Três Pontas, Minas Gerais, no dia 14 de novembro de 2015.
Tendo vivido entre os anos 1827 e 1905, Pe. Victor tornou-se o primeiro padre ex-escravo do Brasil.
Presidindo o rito, como representante do Papa Francisco –
reporta o jornal vaticano “L’Osservatore Romano” –,
o Cardeal Amato recordou que alguns com desprezo chamavam-no
de “pretinho e não lhe poupavam humilhações pelo fato de ser de descendência africana”.
Efetivamente, “tinham preconceitos raciais contra ele. Mas foram sucessivamente conquistados pela sua modéstia, bondade e simpatia”.
O purpurado traçou algumas característica da personalidade do Pe. Victor, que era “de ânimo nobre. Não se deixou envolver pela mentalidade elitista dos sacerdotes, mas cultivou a virtude da humildade e da simplicidade”.
Foi um pároco generoso e dinâmico, ressaltou o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, recordando que “assegurava sempre a santa missa, celebrada no domingo com grande solenidade e com a participação de notáveis pregadores”.
No entanto, Pe. Victor “jamais subiu ao púlpito, mas foi muito ativo na catequese e na administração dos sacramentos”. O mês em honra a Nossa Senhora foi introduzido por ele.
Pe. Victor percorreu a cavalo “as áreas rurais para levar conforto espiritual aos que se encontravam nas regiões mais remotas”.
Também, as cifras evidenciam essa sua intensa atividade pastoral: entre 1852 e 1905, ano da sua morte, administrou o sacramento do Batismo a 8.790 recém-nascidos de brancos e a 383 filhos de escravos.
O Cardeal Amato frisou que todos reconheciam nele “um homem de Deus, repleto dos dons do Espírito Santo. Seu zelo apostólico não conhecia limites”. O novo beato foi particularmente atento em favorecer a educação, sobretudo, aos jovens menos favorecidos. Para tal fundou uma escola gratuita em sua paróquia.
“Era generoso e dava aos necessitados os presentes e as ofertas que recebia. Beneficiava inclusive aqueles que no início o havia desprezado”, disse o purpurado.
Por isso, seus paroquianos, cerca de vinte anos após sua morte, “colocaram uma lápide em sua homenagem intitulada ao “Anjo Tutelar” dos três pontanos, com a escrita: “Sua vida foi um Evangelho. Sua memória, a consagração eterna de um exemplo vivo. Homenagem ao valor e à virtude”.
Quando morreu, um jornalista escreveu que Pe. Victor era
“uma arca de caridade e a sua vida foi um faixo de luz, porque
ensinava aos ricos a ser misericordiosos e aos pobres a ser pacientes”, recordou o cardeal prefeito.
Morreu muito pobre: na realidade, concluiu o purpurado, ele “nasceu para o Evangelho e viveu para o povo”. A Igreja no Brasil celebrará sua festa litúrgica em 23 de setembro. (RL)
O SANTO EUNUCO ETÍOPE
A Igreja Etíope afirma que suas primeiras origens estão no funcionário real batizado por Filipe, o Evangelista (Atos dos Apóstolos, capítulo 8):
"E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te, e vai para o lado do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta.
E levantou-se, e foi; e eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros, e tinha ido a Jerusalém para adoração, regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías." (8:27)
A passagem prossegue, explicando como Filipe ajudou o tesoureiro etíope a compreender a passagem do Livro de Isaías que ele estava lendo, após o qual o africano pediu para ser batizado por ele, o que Filipe fez.
A versão etíope deste versículo menciona Hendeke (ህንደኬ); a rainha Gersamot Hendeke VII foi rainha da Etiópia de 42 a 52 d.C..
Padre da Igreja St. Ireneu de Lyon em seu livro Adversus haereses ( Contra as heresias , um anti-início gnóstico trabalho teológico) 3: 12: 8 (180 dC), escreveu sobre o eunuco etíope:
"Este homem (Simeon Bachos o eunuco) também foi enviado para as regiões da Etiópia, para pregar o que ele próprio tinha acreditado, que havia um Deus pregada pelos profetas, mas que o Filho do presente (Deus) já tinha feito (His) aparição em carne humana, e tinha sido levado como a ovelha ao matadouro, e todas as outras declarações que os profetas feitas a respeito dele ".
Na tradição etíope ortodoxa, ele é referido como Bachos e na tradição ortodoxa oriental ele é conhecido como um judeu etíope com o nome de Simeão chamado de negro, o mesmo nome que é dado em Atos 13, 1.
A ESCRAVA ANASTÁCIA -
Apesar de não ser uma Santa reconhecida pela Igreja, é uma personalidade religiosa de devoção popular brasileira, cultuada informalmente por milagres que lhe são atribuídos.
A própria existência da Escrava Anastácia é colocada em dúvida pelos estudiosos do assunto, já que não existem provas materiais da mesma.
No imaginário popular, a Escrava Anastácia era uma escrava de linda de rara beleza, que chamava atenção de qualquer homem. Ela era curandeira, ajudava os doentes, e com suas mãos, fazia verdadeiros milagres.
Por se negar a ir para a cama com seu senhor e se manter virgem, apanhou muito e foi sentenciada a usar uma máscara de ferro por toda a vida, só tirada às refeições, e ainda sendo espancada, o que a fez sobreviver por pouco tempo, tempo esse durante o qual sofreu verdadeiros martírios.
Quando Anastácia morreu, seu rosto estava todo deformado. Escrava Anastácia é cultuada tanto no Brasil quanto na África.
“Naquela ocasião Jesus disse: "Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos.” São Mateus 11,25
NEGRINHO DO PASTOREIO
- Embora não seja reconhecido como um santo pela Igreja Católica, o Negrinho do Pastoreio é considerado, por aqueles que acreditam na lenda, como o protetor das pessoas que perdem algo.
Escravo de um estancieiro muito mau; este menino não tinha padrinhos nem nome, sendo conhecido como Negrinho, e se dizia afilhado da Virgem Maria.
Após perder uma corrida e ser cruelmente punido pelo estancieiro, o Negrinho caiu no sono, e perdeu o pastoreio. Ele foi castigado de novo, mas depois achou o pastoreio, mas, caindo no sono, o perdeu pela segunda vez.
Desta vez, além da surra, o estancieiro jogou o menino sobre um formigueiro, para que as formigas o comessem, e foi embora quando elas cobriram o seu corpo.
Três dias depois, o estancieiro foi até o formigueiro, e viu o Negrinho, em pé, com a pele lisa, e tirando as últimas formigas do seu corpo; em frente a ele estava a sua madrinha, a Virgem Maria, indicando que o Negrinho agora estava no céu.
A partir de então, foram vistos vários pastoreios, tocados por um Negrinho, montado em um cavalo baio.
SANTO ANTÔNIO DE CATEGERÓ
- Santo Antônio de Categeró ou Antônio de Cartago, OFS, nasceu na cidade de Barca, Cirenaica, na África e, no início de sua vida religiosa, professava a fé em Maomé.
Por ocasião de um aprisionamento que o fez escravo, foi levado à Sicília, para trabalhar em galeras. Vendido como trabalhador escravo a João Landavula (camponês dos arredores de Noto), transformou-se em pastor. Detentor de alma sincera, grande retidão de caráter e agudeza de espírito, aproximou-se da fé em Cristo. Muito disciplinado, sabia controlar seu corpo a ponto de vencer as fraquezas. O que se pode perceber da descrição do caráter do bem-aventurado Santo Antônio de Categeró é que o seu ascetismo foi responsável pela superação das condições sociais adversas. Quando conquistou liberdade, dedicou-se totalmente ao trabalho em hospitais (cuidar dos doentes) e à vida religiosa (homem de orações) o que o levou a ingressar para a Ordem Terceira de São Francisco e, por fim, optou por uma vida contemplativa como grande eremita no deserto. Sua morte deu-se no dia 14 de março de 1549.
OBSERVAÇÃO: Há outros Santos africanos que se acredita terem sido negros, como Santo Agostinho e sua Mãe, Santa Mônica, São Serapião, São Saturnino, Santas Perpétua e Felicidade, etc., mas como não se tem certeza absoluta, preferi não retratá-los aqui.
Lembrando que muitos Santos foram embranquecidos devido a maior parte da população ser europeia, como o caso de São Maurício, que ora encontramos imagens suas brancas, ora negras. Mas, no início, todas eram negras.
Assim como temos imagens que eram brancas e se tornaram negras como algumas imagens de Nossa Senhora, devido ao material de que eram feitas.
(VEJA AS POSTAGENS IMAGENS DE NOSSA SENHORA NEGRA:
http://rezairezairezai.blogspot.com.br/search/label/NOSSAS%20SENHORAS%20NEGRAS)
obs.: Um fato escandaloso são as imagens brancas de Nhá Chica, que mostram como o preconceito ainda está presente em membros da Igreja, tentando embranquecer uma Mulher, no mínimo, mulata.
O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA NOS DIZ SOBRE DISCRIMINAÇÃO:
"§1935 - A igualdade entre os homens diz respeito essencialmente à sua dignidade pessoal e aos direitos que daí decorrem.
Qualquer forma de discriminação nos direitos fundamentais da pessoa, seja (essa discriminação) social ou cultural, ou que se fundamente no sexo, na raça, na cor, na condição social, na língua ou na religião deve ser superada e eliminada, porque contrária ao plano de Deus."
FONTES: http://www.integratedcatholiclife.org/2015/06/catholic-quote-of-the-day-from-st-charles-lwanga/
Postado por wando Silva às 5/17/2016 11:12:00 AM
https://rezairezairezai.blogspot.com.br/2016/05/santos-e-santas-negros.html
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Enviado por J B Pereira em 04/11/2017
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Enviado por J B Pereira em 27/02/2018
Reeditado em 27/02/2018
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Negros santos mais conhecidos! Rogai por nós para sermos fieis a Jesus.
Josefina Bakhita (em italiano: Giuseppina Bakhita) foi uma religiosa da Igreja Católica da ordem canossiana, italiana de origem sudanesa.
Vida e obras - O nome "Bakhita" que significa em idioma africano, "afortunada", "sortuda" ou "bem-aventurada", não lhe foi dado ao nascer mas lhe foi atribuído pelos raptores. Foi capturada e vendida por mercadores de escravos negros no mercado de El Obeid e de Cartum ao cônsul da Itália no Sudão, D. Calixto Legnani, que logo lhe deu carta de liberdade. No período de escravidão, Bakhita sofreu as humilhações, sofrimento físico, psicológico e moral dos escravos.
Na casa do cônsul Legnani, Bakhita trabalhava como mulher livre e isto lhe deu momentos de serenidade. Quando Legnani teve de regressar ao país, Bakhita decidiu acompanhá-lo, e chegando a Gênova é transferida para a localidade de Zianigo, ao serviço da família Michieli como "ama-seca", e posteriormente, passou à Congregação das Filhas da Caridade de Santa Madalena de Canossa(Canossianas) de Veneza, onde recebeu os primeiros sacramentos do catecumenato, em 9 de janeiro de 1890, foi batizada com o nome de Josefina e em 8 de dezembro de 1896 tomou o habito e ingressou na ordem das Irmãs Canossianas, com o nome religioso de Irmã Josefina.
Josefina Bakhita se destacou pela piedade e amor a Cristo e à Eucaristia, também pelo serviço social pelos demais pobres e desamparados, o que fez com que ficasse conhecida como o apelido em vêneto de "Madre Morèta" (Mãe Moreninha).
Faleceu no convento canosiano de Schio, em 1947, com a idade de 78 anos; foi enterrada no começo na capela de uma família de Schio, os Gasparella, provavelmente na espera de um sepultamento definitvo no Templo da Sagrada família. E assim foi em 1969, quando o corpo encontrado incorrupto de Bakhita foi sepultados sob o altar da Igreja do mesmo convento.
Foi beatificada em 1992 e canonizada em Roma, pelo Papa João Paulo II, em outubro de 2000.
Patrona dos sequestrados e escravizados.
Martinho de Porres - Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Martinho de Porres, ou Martinho de Lima, (Lima, 9 de dezembro de 1579 — Lima, 3 de Novembro de 1639) foi um religioso e santo peruano.
Era filho ilegítimo de João de Porras, nobre espanhol pertencente à Ordem de Alcântara e de Ana Velásquez, negra alforriada.
Como a palavra "porra"[1] [2] [3]tem um significado que não é muito conveniente para inspirar a devoção a um santo, a Igreja Católica mudou o nome para "Porres" para permitir sua difusão nos países lusófonos.
Ainda na infância foi reconhecido pelo pai, bem como a sua irmã Joana, tendo ambos siso levados para Guayaquil, onde ocupava um cargo na administração local. Quatro anos depois, foi o seu pai nomeado governador do Panamá, pelo que enviou o filho à mãe, em Lima (actual Peru), deixando a filha sob os cuidados de outros parentes.
Martinho de Porres tornou-se aprendiz de Mateo Pastor, que exercia o ofício de cirurgião, dentista e barbeiro. Foi ali que o jovem mestiço aprendeu os rudimentos de medicina, que depois lhe seriam tão úteis no convento.
Aos 15 anos, resolveu dedicar-se à vida religiosa, tentando entrar num convento da Ordem de São Domingos, o que não foi fácil dada a sua condição de pobre e mestiço. Foi no convento de Nossa Senhora do Rosário que Martinho quis entrar na qualidade de doado, isto é, quase escravo, aceitando servir, não como frade, mas como irmão cooperador, o lugar mais baixo na hierarquia da Ordem. Comprometeu-se a servir toda a vida, sem nenhum vínculo com a comunidade, e com o único benefício de vestir o hábito religioso.
Após o primeiro ano de prova, recebeu o hábito de cooperador. Mas isso não agradou ao orgulhoso pai, de quem levava o sobrenome. Dom João pediu aos superiores dominicanos que recebessem Martinho, de tão ilustre estirpe pelo lado paterno, ao menos na qualidade de irmão leigo. Ora, isso era contra as constituições da época, que não permitiam receber na Ordem pessoas de cor. O Superior quis que o próprio Martinho decidisse. “Eu estou contente neste estado e é meu desejo imitar o mais possível a Nosso Senhor, que se fez servo por nós”. Tal atitude encerrou a questão.
Encarregado da enfermaria do convento, auxiliava todos quantos se lhe dirigiam, fossem seus irmãos da comunidade, fosse pessoas da cidade. Além de cuidar da enfermaria, varria todo o convento, cuidava da rouparia, cortava o cabelo dos duzentos frades, e era o sineiro, dispensando ainda de seis a oito horas por dia à oração.
Quando uma epidemia atingiu Lima, no convento do Rosário sessenta religiosos ficaram enfermos e muitos estavam numa seção fechada do convento. São Martinho teria passado a portas fechadas para cuidar deles, um fenômeno que encontraria residência. Martinho levava doentes para o convento, até que o Superior provincial, alarmado com o contágio, proibiu-o de continuar a fazê-lo. Sua irmã, que morava no país, ofereceu sua casa para alojar todos aqueles que a residência do religioso não poderia. Um dia ele encontrou na rua um pobre índio, sangrando até a morte por uma punhalada, e levou-o ao seu próprio quarto. O Superior, quando soube tudo isto, o repreendeu por desobediência. O Superior foi extremamente edificado pela sua resposta: "Perdoa meu erro, e por favor me instrui, porque eu não sabia que o preceito da obediência se sobrepõe ao da caridade." Então o Superior deu-lhe liberdade para seguir as suas inspirações posteriormente no exercício da misericórdia.
Tinha uma horta na qual ele mesmo cultivava as plantas que utilizava para suas medicinas. Estando doente o Bispo de La Paz, de passagem por Lima mandou que chamassem Frei Martinho para que o curasse. O simples contato da mão do doado em seu peito o livrou de grave moléstia que o levava ao túmulo. Foi um precioso amigo e colaborador de Santa Rosa de Lima e de Juan Macias, igualmente dominicanos.
Além de todas essas atividades, Martinho saía também do convento para pedir esmolas para os mais necessitados. Martinho, com o corpo gasto pelo excesso de trabalho, jejum contínuo e penitência, faleceu pouco antes de completar 60 anos de idade, em 1639. Martinho foi beatificado em 1837 pelo Papa Gregório XVI e canonizado pelo Papa João XXIIIem 1962. A sua festa litúrgica celebra-se a 3 de Novembro. É o santo patrono dos mestiços católicos.
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Outros santos negros.
SÃO MAURÍCIO - São Maurício foi um capitão na Legião Tebana, uma unidade lendária do exército romano que fora recrutada no Alto Egito, na cidade de Tebas, e era composta inteiramente de cristãos.
Foi o primeiro santo negro do Cristianismo.
“Depois disso olhei, e diante de mim estava uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, de pé, diante do trono e do Cordeiro, com vestes brancas e segurando palmas.” Apocalipse 7,9
SANTA EFIGÊNIA: Ifigênia ou Ifigénia é uma das responsáveis pela disseminação do Cristianismo na Etiópia. Era filha do rei etíope Eggipus. Ela se consagrou a Deus após se converter pela mediação de São Mateus, o Evangelista. É festejada no dia 21 de setembro.
SANTO ELESBÃO - Elesbão (séc. VI dC) foi um rei do Império de Axum, na atual Etiópia. Venerado no dia 27 de outubro. Era descendente do rei Salomão e da rainha de Sabá. No século VI d.c. , Elesbão conseguiu expandir o reino cristão da Etiópia através do Mar Vermelho até a Península Arábica e o Iêmen, convertendo árabes e judeus à fé cristã.
“Louvem o Senhor, todas as nações;
exaltem-no, todos os povos!” Salmos 117,1
SÃO BENEDITO: Benedito, o Negro ou Benedito, o Africano, nasceu na Sicília, sul da Itália, em 1524, no seio de família pobre e era descendente de escravos oriundos da Etiópia. Outras versões dizem que ele era um escravo capturado no norte da África, o que era muito comum no sul da Itália nesta época. Neste caso, ele seria de origem moura, e não etíope. De qualquer modo, todos contam que ele tinha o apelido de "mouro" pela cor de sua pele.
SÃO MARTINHO DE LIMA OU PORRES - Foi um religioso e santo peruano. Era filho ilegítimo de João de Porres, nobre espanhol pertencente à Ordem de Alcântara e de Ana Velásquez, negra alforriada. A sua festa litúrgica celebra-se a 3 de novembro. É o santo patrono dos mestiços católicos. É padroeiro dos afro-americanos, mulatos e do Peru, dos barbeiros e cabelereiros. Foi o primeiro santo negro no continente americano.
“Não há diferença entre judeus e gentios,
pois o mesmo Senhor é Senhor de todos
e abençoa ricamente todos os que o invocam.” Romanos 10,12
SANTA BAKHITA - O nome "Bakhita" que significa em idioma africano, "afortunada", "sortuda" ou "bem-aventurada", não lhe foi dado ao nascer mas lhe foi atribuído pelos raptores. Foi capturada e vendida por mercadores de escravos negros no mercado de El Obeid e de Cartum ao cônsul da Itália no Sudão, D. Calixto Legnani, que logo lhe deu carta de liberdade. No período de escravidão, Bakhita sofreu as humilhações, sofrimento físico, psicológico e moral dos escravos negros. Sua festa litúrgica é no dia 8 de fevereiro. É a Padroeira do Sudão, dos sequestrados e escravizados.
“Então Pedro começou a falar: "- Agora percebo verdadeiramente que Deus não trata as pessoas com parcialidade.” Atos 10,34
BEATA NHÁ CHICA - Ela é a primeira Santa nascida no Brasil (para a Santa Sé), a primeira Santa negra brasileira, logo uma referência importante para a população negra, sobretudo para quem professa o catolicismo.
Francisca de Paula de Jesus, a Nhá Chica, nasceu em 1808, na fazenda Porteira dos Vilellas, na região de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno, no município de São João del-Rei (MG), e faleceu em 14 de junho de 1895, em Baependi (MG). Pressupõe-se que tenha nascido escrava, já que era filha de uma: Izabel Maria, filha de Nhá Rosa, que veio de Benguela, em Angola, pois quando a Lei do Ventre Livre – que considerava livre a prole de mulher escrava nascida a partir da data da lei – foi promulgada, em 28 de setembro de 1871, Nhá Chica estava com mais de 61 anos!
Ela morreu sete anos após a Lei Áurea (13 de maio de 1888).
“Vocês, senhores, tratem seus escravos da mesma forma. Não os ameacem, uma vez que vocês sabem que o Senhor deles e de vocês está nos céus, e ele não faz diferença entre as pessoas.” Efésios 6,9
BEATA MARIA CLEMENTINA - Maria Clementina (nee Alphonsine ) Anuarite Nengapeta foi uma Freira da República Democrática do Congo da Congregação da Sagrada Família Irmãs Wamba. Ela foi morta por ter resistido a uma tentativa de estupro. Ela foi declarada uma mártir e proclamada Beata pelo Papa João Paulo II em 1985.
Está escrita no Martirológio Romano em 01 de dezembro.
VENERÁVEL TERESA CHIKABA - Serva de Deus Teresa Juliana Chikaba (1676-1748), religiosa dominicana. Princesa africana, nasceu na Costa do Ouro, atual Guiné. Quando criança teve uma visão de Nossa Senhora com o Menino Jesus. Escravizada aos dez anos, foi entregue ao Marquês de Mancera, e logo se tornou a mais querida serva de sua esposa. Piedosa, tenta aos 24 anos entrar num convento, mas é rejeitada por vários, até ser aceita pelas dominicanas de Salamanca - apenas para trabalhar, a princípio. Mas, dando mostras de santidade, foi-lhe concedido o véu, ocasião pela qual viu o próprio São Domingos receber seus votos. Letrada, mística e penitente, é considerada a primeira escritora afro-hispânica.
SÃO ZENÃO DE VERONA - Nascido no Norte da África e falecido em Verona no dia 12 de abril de 371.
Foi ou um dos primeiros bispos de Verona. É considerado santo pela Igreja Católica e pela Igreja Ortodoxa. São Gregório Magno, no final do século VI, relata um milagre associado à divina intercessão de Zenão. Em 588, o Adige transbordou e inundou Verona. A enchente alcançou a Igreja dedicada a São Zenão, mas, milagrosamente, a água não entrou no edifício mesmo estando as portas abertas. A igreja foi doada a Teodelinda, que supostamente testemunhou o milagre, e esposa do rei dos lombardos Autário. Zenão é geralmente representado com itens relacionados à pesca, como peixes e varas de pescar e é o padroeiro dos pescadores. "A tradição local afirma que o bispo gostava de pescar no vizinho Adige", escreve Alban Butler, "mas é mais provável que originalmente fosse um símbolo de seu sucesso em trazer pessoas para o batismo".
SÃO BALTAZAR - REI MAGO - As lendas irão nomear e descrever os magos. Melquior, velho de cabelos e barbas brancos, ofereceu o ouro. Gaspar, jovem imberbe, presenteou o incenso. Baltazar, com barba e a pele escura, ofereceu mirra.
Este último ganharia, além da condição de rei e mago, a da santidade, único com essa tríplice condição entre os africanos que se tornaram santos da Igreja, merecendo na América portuguesa e espanhola culto, festa e lugar nos altares. Caído em esquecimento no Brasil, o culto a São Baltazar mantém-se vivo na América de origem espanhola, sendo ele lembrado como o Santito Negro ou Santo Cambá. No Brasil, era importante no Rio de Janeiro, com sua imagem sempre presente na Igreja de Nossa Senhora da Lampadosa.
SÃO CARLOS LWANGA - Carlos Lwanga era chefe dos pajens, que serviam na corte do rei Muanga da Uganda.
Acontece que a entrada da evangelização na África, sofreu muito pelas invasões dos homens brancos, por isso os missionários tinham que ser homens verdadeiramente de Deus, ou seja, de caridade, pois facilmente eram confundidos como colonizadores. Depois da entrada dos padres que fizeram um lindo trabalho de evangelização que atingiu Carlos Lwanga e outros, o rei se revoltou e decretou pena de morte para os que rezassem.
São Carlos, depois de muito se preparar junto com seus companheiros, apresentou-se diante do rei com o firme propósito de não negar a fé, por isso foi queimado vivo diante de todos. Seguindo o irmão na fé, nenhum deles renegou, até que, em 1887, o último deles morreu afogado, como parte dos corajosos mártires de Uganda, na África.
BEATO ISIDORO BAKANJA - O Beato Isidoro Bakanja (Bokendela (Congo), entre 1880/1890 – 15 de Agosto de 1909) foi um católico leigo mártir africano.
Conhecido como Mártir do Escapulário, pertencia à tribo dos Boangi. Ainda menino foi obrigado a trabalhar como pedreiro ou nos campos. Converteu-se ao cristianismo em 1906. Em seguida, recebeu o escapulário e assim começou a fazer parte da "Família Carmelitana". Enquanto trabalhava para os colonizadores em uma plantação em Ikili, foi proibido pelo patrão de catequizar os seus companheiros de trabalho que eram pagãos. No dia de 22 de abril de 1909, o superintendente, depois de rasgar o escapulário carmelita que Isidoro usava como testemunho visível da própria sua fé cristã, mandou açoitá-lo duramente até sangrar. Apesar das feridas causadas por este castigo, com fé suportava pacientemente e perdoava. Morreu, por consequência dos açoites, no dia 15 de Agosto, do mesmo ano.
Foi beatificado pelo Papa João Paulo II no dia 24 de Abril de 1994 durante a Assembleia Especial para a África.
Sua festa é comemorada dia 12 de Agosto.
“Manadas de camelos cobrirão a sua terra, camelos novos de Midiã e de Efá. Virão todos os de Sabá carregando ouro e incenso e proclamando o louvor do Senhor. Isaías 60,6
SANTA SARA KALI -
É uma santa local, cultuada na Igreja de Saint Michel, de Notre Dame de La Mer, em Saintes-Maries-de-La-Mer, em Camargue, França. Sua festa é celebrada nos dias 24 e 25 de maio, reunindo ciganos de todo o mundo.
Na Igreja Católica, temos dois Santos Ciganos, uma é Santa Sara e o outro é São Zeferino (ou Ceferino) Giménez Malla.
Contam as Lendas que Sara era uma escrava egípcia que pertencia a José de Arimateia, este a emprestou para as Marias (Maria Jacobé (de Cléofas), Maria Salomé, Maria Madalena) para ajudá-las nos afazeres da casa, até porque as Marias cuidavam de Jesus e os Apóstolos enquanto mais ajuda melhor.
Sara passa então a viver com as Marias e com Jesus ouvindo os seus ensinamentos, as suas pregações que lhe despertaram a fé, esta convivência continuou até a crucificação de Jesus, e Sara permaneceu na casa com as Marias.
José de Arimatéia, seu escravo Trofino, as Marias e Sara, todos foram colocados em uma barca sem remos e sem alimentos, para sofrerem e morrerem em alto mar, e assim foi feito.
A Lenda conta que durante os sofrimentos que todos passaram, estando em Alto Mar, sem nenhuma provisão, todos entraram em desespero, mas Sara foi a que manteve a sua Fé e em meio a todo este tormento ela se ajoelhou na Barca e começou a pedir ao Mestre que se fosse do merecimento de todos, que a Barca aportasse em segurança e que todos tivessem o livramento da morte, e se ela Sara recebesse esta graça, ela seria escrava de Jesus, levaria a palavra do Mestre onde ela não tenha sido ouvida, e que também usaria um lenço na cabeça para o resto da sua vida, em reverencia e agradecimento pela graça alcançada.
Milagrosamente a Barca aportou em segurança no Porto de Petit Roné, no sul da França, hoje conhecida como Saint Marie de La Mer - Santas Marias do Mar, onde todos foram acolhidos e recebidos pelos pescadores que viram esta Barca aportar.
“Não estarão fazendo discriminação, fazendo julgamentos com critérios errados?” Tiago 2,4
BEATO PADRE VICTOR -
Pe. Francisco de Paula Victor, o sacerdote mineiro afrodescendente foi beatificado em Três Pontas, Minas Gerais, no dia 14 de novembro de 2015.
Tendo vivido entre os anos 1827 e 1905, Pe. Victor tornou-se o primeiro padre ex-escravo do Brasil.
Presidindo o rito, como representante do Papa Francisco – reporta o jornal vaticano “L’Osservatore Romano” –, o Cardeal Amato recordou que alguns com desprezo chamavam-no de “pretinho e não lhe poupavam humilhações pelo fato de ser de descendência africana”.
Efetivamente, “tinham preconceitos raciais contra ele. Mas foram sucessivamente conquistados pela sua modéstia, bondade e simpatia”.
O purpurado traçou algumas característica da personalidade do Pe. Victor, que era “de ânimo nobre. Não se deixou envolver pela mentalidade elitista dos sacerdotes, mas cultivou a virtude da humildade e da simplicidade”.
Foi um pároco generoso e dinâmico, ressaltou o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, recordando que “assegurava sempre a santa missa, celebrada no domingo com grande solenidade e com a participação de notáveis pregadores”.
No entanto, Pe. Victor “jamais subiu ao púlpito, mas foi muito ativo na catequese e na administração dos sacramentos”. O mês em honra a Nossa Senhora foi introduzido por ele.
Pe. Victor percorreu a cavalo “as áreas rurais para levar conforto espiritual aos que se encontravam nas regiões mais remotas”.
Também, as cifras evidenciam essa sua intensa atividade pastoral: entre 1852 e 1905, ano da sua morte, administrou o sacramento do Batismo a 8.790 recém-nascidos de brancos e a 383 filhos de escravos.
O Cardeal Amato frisou que todos reconheciam nele “um homem de Deus, repleto dos dons do Espírito Santo. Seu zelo apostólico não conhecia limites”. O novo beato foi particularmente atento em favorecer a educação, sobretudo, aos jovens menos favorecidos. Para tal fundou uma escola gratuita em sua paróquia.
“Era generoso e dava aos necessitados os presentes e as ofertas que recebia. Beneficiava inclusive aqueles que no início o havia desprezado”, disse o purpurado.
Por isso, seus paroquianos, cerca de vinte anos após sua morte, “colocaram uma lápide em sua homenagem intitulada ao “Anjo Tutelar” dos três pontanos, com a escrita: “Sua vida foi um Evangelho. Sua memória, a consagração eterna de um exemplo vivo. Homenagem ao valor e à virtude”.
Quando morreu, um jornalista escreveu que Pe. Victor era “uma arca de caridade e a sua vida foi um faixo de luz, porque ensinava aos ricos a ser misericordiosos e aos pobres a ser pacientes”, recordou o cardeal prefeito.
Morreu muito pobre: na realidade, concluiu o purpurado, ele “nasceu para o Evangelho e viveu para o povo”. A Igreja no Brasil celebrará sua festa litúrgica em 23 de setembro. (RL)
O SANTO EUNUCO ETÍOPE
A Igreja Etíope afirma que suas primeiras origens estão no funcionário real batizado por Filipe, o Evangelista (Atos dos Apóstolos, capítulo 8):
"E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te, e vai para o lado do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta.
E levantou-se, e foi; e eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros, e tinha ido a Jerusalém para adoração, regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías." (8:27)
A passagem prossegue, explicando como Filipe ajudou o tesoureiro etíope a compreender a passagem do Livro de Isaías que ele estava lendo, após o qual o africano pediu para ser batizado por ele, o que Filipe fez.
A versão etíope deste versículo menciona Hendeke (ህንደኬ); a rainha Gersamot Hendeke VII foi rainha da Etiópia de 42 a 52 d.C..
Padre da Igreja St. Ireneu de Lyon em seu livro Adversus haereses
( Contra as heresias , um anti-início gnóstico trabalho teológico) 3: 12: 8 (180 dC), escreveu sobre o eunuco etíope:
"Este homem (Simeon Bachos o eunuco) também foi enviado para as regiões da Etiópia, para pregar o que ele próprio tinha acreditado, que havia um Deus pregada pelos profetas, mas que o Filho do presente (Deus) já tinha feito (His) aparição em carne humana, e tinha sido levado como a ovelha ao matadouro, e todas as outras declarações que os profetas feitas a respeito dele ".
Na tradição etíope ortodoxa, ele é referido como Bachos e na tradição ortodoxa oriental ele é conhecido como um judeu etíope com o nome de Simeão chamado de negro, o mesmo nome que é dado em Atos 13, 1.
A ESCRAVA ANASTÁCIA -
Apesar de não ser uma Santa reconhecida pela Igreja, é uma personalidade religiosa de devoção popular brasileira, cultuada informalmente por milagres que lhe são atribuídos.
A própria existência da Escrava Anastácia é colocada em dúvida pelos estudiosos do assunto, já que não existem provas materiais da mesma.
No imaginário popular, a Escrava Anastácia era uma escrava de linda de rara beleza, que chamava atenção de qualquer homem. Ela era curandeira, ajudava os doentes, e com suas mãos, fazia verdadeiros milagres.
Por se negar a ir para a cama com seu senhor e se manter virgem, apanhou muito e foi sentenciada a usar uma máscara de ferro por toda a vida, só tirada às refeições, e ainda sendo espancada, o que a fez sobreviver por pouco tempo, tempo esse durante o qual sofreu verdadeiros martírios.
Quando Anastácia morreu, seu rosto estava todo deformado. Escrava Anastácia é cultuada tanto no Brasil quanto na África.
“Naquela ocasião Jesus disse: "Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos.” São Mateus 11,25
NEGRINHO DO PASTOREIO - Embora não seja reconhecido como um santo pela Igreja Católica, o Negrinho do Pastoreio é considerado, por aqueles que acreditam na lenda, como o protetor das pessoas que perdem algo.
Escravo de um estancieiro muito mau; este menino não tinha padrinhos nem nome, sendo conhecido como Negrinho, e se dizia afilhado da Virgem Maria.
Após perder uma corrida e ser cruelmente punido pelo estancieiro, o Negrinho caiu no sono, e perdeu o pastoreio. Ele foi castigado de novo, mas depois achou o pastoreio, mas, caindo no sono, o perdeu pela segunda vez.
Desta vez, além da surra, o estancieiro jogou o menino sobre um formigueiro, para que as formigas o comessem, e foi embora quando elas cobriram o seu corpo.
Três dias depois, o estancieiro foi até o formigueiro, e viu o Negrinho, em pé, com a pele lisa, e tirando as últimas formigas do seu corpo; em frente a ele estava a sua madrinha, a Virgem Maria, indicando que o Negrinho agora estava no céu.
A partir de então, foram vistos vários pastoreios, tocados por um Negrinho, montado em um cavalo baio.
SANTO ANTÔNIO DE CATEGERÓ -
Santo Antônio de Categeró ou Antônio de Cartago, OFS, nasceu na cidade de Barca, Cirenaica, na África e, no início de sua vida religiosa, professava a fé em Maomé.
Por ocasião de um aprisionamento que o fez escravo, foi levado à Sicília, para trabalhar em galeras. Vendido como trabalhador escravo a João Landavula (camponês dos arredores de Noto), transformou-se em pastor. Detentor de alma sincera, grande retidão de caráter e agudeza de espírito, aproximou-se da fé em Cristo. Muito disciplinado, sabia controlar seu corpo a ponto de vencer as fraquezas. O que se pode perceber da descrição do caráter do bem-aventurado Santo Antônio de Categeró é que o seu ascetismo foi responsável pela superação das condições sociais adversas. Quando conquistou liberdade, dedicou-se totalmente ao trabalho em hospitais (cuidar dos doentes) e à vida religiosa (homem de orações) o que o levou a ingressar para a Ordem Terceira de São Francisco e, por fim, optou por uma vida contemplativa como grande eremita no deserto. Sua morte deu-se no dia 14 de março de 1549.
OBSERVAÇÃO: Há outros Santos africanos que se acredita terem sido negros, como Santo Agostinho e sua Mãe, Santa Mônica, São Serapião, São Saturnino, Santas Perpétua e Felicidade, etc., mas como não se tem certeza absoluta, preferi não retratá-los aqui.
Lembrando que muitos Santos foram embranquecidos devido a maior parte da população ser europeia, como o caso de São Maurício, que ora encontramos imagens suas brancas, ora negras. Mas, no início, todas eram negras.
Assim como temos imagens que eram brancas e se tornaram negras como algumas imagens de Nossa Senhora, devido ao material de que eram feitas.
(VEJA AS POSTAGENS IMAGENS DE NOSSA SENHORA NEGRA:
http://rezairezairezai.blogspot.com.br/search/label/NOSSAS%20SENHORAS%20NEGRAS)
obs.: Um fato escandaloso são as imagens brancas de Nhá Chica, que mostram como o preconceito ainda está presente em membros da Igreja, tentando embranquecer uma Mulher, no mínimo, mulata.
O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA NOS DIZ SOBRE DISCRIMINAÇÃO:
"§1935 - A igualdade entre os homens diz respeito essencialmente à sua dignidade pessoal e aos direitos que daí decorrem.
Qualquer forma de discriminação nos direitos fundamentais da pessoa, seja (essa discriminação) social ou cultural, ou que se fundamente no sexo, na raça, na cor, na condição social, na língua ou na religião deve ser superada e eliminada, porque contrária ao plano de Deus."
FONTES: http://www.integratedcatholiclife.org/2015/06/catholic-quote-of-the-day-from-st-charles-lwanga/
Postado por wando Silva às 5/17/2016 11:12:00 AM
https://rezairezairezai.blogspot.com.br/2016/05/santos-e-santas-negros.html
https://rezairezairezai.blogspot.com.br/2016/05/santos-e-santas-negros.html
Enviado por J B Pereira em 04/11/2017
Código do texto: T6162492
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