POR AQUI NA MINHA CASA

Por aqui, na minha casa, atrás das próprias grades, cadeados e correntes... Sem sequer poder pular o muro por causa de pessoas imponente e intimidadora. Duas câmeras trazem de fora, para a telona, tudo o que se passa na rua, para dentro do celular, na minha própria vida. E gravo coisas muitas vezes importantes, como ocorrências sérias, nas quais as imagens são fundamentais na investigação de caráter de pessoas, na elucidação de personalidades. De qualquer forma, nada evita o receio e a sensação de insegurança, que além de preocupante, tem-se que a violência já bateu na porta de pelo menos uma pessoa que cada um de nós conhece através da ignorância de quem nos rodeiam . Para mim, de acordo com uma observação dos fenômenos sociais, o aumento anual, década a década, só fez subir, impressionante como se muda caráter. A amizade também cresceu e a desigualdade no convívio permaneceu com a falta de uma posição de caráter de transferência de personalidade e conhecimentos de oportunidades que muitos desconhecem. Sugiro que entre no google e pesquise as estatísticas de caráter, personalidade e direito de opinar. Essa “bela” expressão de falar começa no direito que se termina para o do outro começar, a se aprofundar ter direito a expressão, por que vivemos em país democrático.

Eu me lembro muito bem quando aprendi sobre direito de se expressar. Entrávamos e saíamos dos lugares com dignidade, raro era ver uma pessoa se subordinar a alguém , uma autoridade daquilo que não é seu, apenas questiono, e questionar incomoda. E lembro mais, porque temos direito a liberdade de falar. E era, e é, o mesmo tipo de gente medíocre, egoísta e hipócrita. Agora não podemos mais entrar,falar, questionar usar nossas expressões. Confesso que olhei com desdém para alguém e continuarei olhando. digo sempre: - “Meu lugar é na rua brincando, me expressando”. Na rua e na escola. Em casa e no andar. Mesmo exposta aos muitos riscos que se apresentam numa idade ainda qualquer, do alto do falso poder dos nossos anos, quando adolescente pode tudo e queria ser adulto. E não foi lá nem cá que o aperto espremeu. Foi aqui, dentro de mim. Persistindo por uma eternidade, a oportunidade de tentar ser sempre uma pessoa melhor e que sempre serei ser doa em quem doer.

Jó Cavalcante
Enviado por Jó Cavalcante em 02/06/2018
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