Mãezinha
Da tua esperança na vida
retirei a força e a intrepidez.
Os vestidos que me costuravas
cobriram-me não somente a pele
mas também o coração com teu carinho.
Da tua alegria de viver
bebi, sedenta,
e hoje distribuo a mesma alegria.
Da tua doação de um amor sem limites
aprendi preciosa lição:
dessa fonte infinita vertem mares de amor
jorram gentilezas, ternuras, afetos, afagos,
para os dares a todos.
Eles se renovam na doação...
Multiplicam-se a cada luz que brilha nos teus olhos
quando eles derramam teu amor, que não cessa.
Amo-te, mãezinha...
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Interação sempre bela do poeta Fernando A Freire
Seriam as Mães criaturas ou deusas humanas?
Será que elas nos veem pelos seus olhos?
De que fonte divinal esse amor maternal emana?
Só sei que seu cordão umbilical, transcendental, nos atrai sempre para o seu colo.