DIÁLOGOS COM MARIA DO CÉO CORRÊA
Dialogando com a sempre agradável verve de Maria do Céo Corrêa, vou ao céu em alegria.
Querem ver?
Não sei se objetos falam
Mas vieram te inspirar
As flores por certo exalam
Seu perfume pelo ar
O coração sei que chora
Se um ser que ali dentro mora
Deixa a saudade o inundar...
(Papeando com Maria em nossa “Linguagem Secreta”)
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Relógio pra que relógio
Se vives sempre em alegria
A ti não poupo elogio
Teu riso nos contagia....
(Ajustando os ponteiros nas suas boas “Trovas”)
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E pra nós que as degustamos
Fica o prazer redobrado
Da poesia que encontramos
Neste sítio abençoado
Do forno Do céu emana
Tico-tico leva a fama
Verso e sabor combinados...
(Juntos, somos que nem o “Tico-tico e o Fubá)
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De fato a boa surpresa
Não se vive todo dia
Da tua trova a beleza
Nos renova a alegria
Quero ser teu secretário
A serviço em todo horário
Ou pra fisioterapia...
(Da vez em que, aproveitando suas “Trovas Diversas 98, pedi a ela uma vaga, e que vaga!)
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Tudo aqui anda parado
Ate o aquário embaça
Sem o peixe mais dourado
O tempo quase não passa
Agora é grande o alívio
Voltaste ao nosso convívio
Sem Do Céo nada tem graça...
(Vidrado n”O Aquário” registrei sua falta)
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Talvez porque bem sabia
Que seu destino é a flor
E o instinto a conduzia
À do mais perfeito amor
(Borboleteando por seu céu nas “Trovas - Insetolândia - inf. 20”)
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Faltou, pra mim, só um ponto
O ponto da perfeição
Ponto a que chega uma escritora
Em sua composição
O ponto que eu chamaria
Como o ponto de Maria
Ou completa criação
(Constatando "O Ponto" de Maria)
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Também quero acompanhar
Inda que não repagine
Não vou perder, imagine
Mais perto Do Céo estar...
(Acompanhando-a até as “Quadras-41”)
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Quando voltas também volto
No pensamento me solto
No regresso busco a cura
E sinto a alma mais pura
(Voltando à infância no expresso “Trovas- Cogitações 29”)
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Eram poetas marinhos
Querendo te carregar
Em caso de mergulhinhos
Avisa pr'eu te amarrar
(Cuidando agora nos seus ousados mergulhos pelas “Trovas - Variedades 29”)
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Das professoras sou fã
Música me doma é verdade
Por isso escuto em afã
Teu verso sem vaidade...
(Falando dela nas “Trovas Cogitações 27”)
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Olinda é festa gigante
Um mundo de brincadeira
Mas nunca perca o Elefante
Nem Tambem a Pitombeira
(Também tem alegria nas “Trovas Carnaval 30”)
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Tem mais, muito mais aliás! Volto...
Meu carinho, Céo
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