RECEITA PARA UMA MULHER ME AGRADAR
Não consigo imaginar algo diferente do que já cantou Juca Chaves, quando escreveu a música “A cúmplice”, da qual reproduzo as frases abaixo:
“Eu quero uma mulher de coloridos modos, que morda os lábios sempre que for me abraçar.
No seu falar provoque o silenciar de todos e seu silêncio obrigue a me fazer sonhar”
Mas, mesmo assim, vou tentar:
A minha imagem de mulher ideal é uma mistura de mãe, sogra e esposa. Eu tive a sorte de tê-las todas no mais alto grau de excelência que algum dia ainda espero merecer.
Lembro agora de textos sobre elas que rabisquei neste mesmo Recanto:
Dona Maria era Della Volpe e então escrevi: “...Della o nome que não herdei, mas a vida e a desculpa por não ter rima, nem rumo, só a saudade doída. Dela o que tenho prá contar? Não haveria recanto nem letras suficientes...” O Della Volpe que uso é uma forma singela de homenageá-la.
Para Dona Thereza digitei Arroz e Ternura : “...Se alguém procura uma pessoa boa em todos os sentidos e uma alma elevada a quem recorrer em qualquer situação, duvido que encontre melhor...”
Para a Lúcia, postei muitos textos, talvez o mais singelo tenha sido este trecho de O dia em que a Terra Parou:
“... Eu veria a minha mulher ainda dormindo mas sempre do meu lado, daria um beijo no seu rosto com todo o cuidado para não despertá-la, e cobriria os seus pés, onde ela sente mais frio nessas manhãs de sempre. Eu a deixaria dormir até quando quisesse para que, quando acordasse, se sentisse a mulher mais amada e me desse um beijo de bom dia...”
Só voltei para homenagear outra mulher que admiro, minha grande amiga Marília.
Um grande abraço!
Leo (Della Volpe)