RECEITA PARA UMA MULHER ME AGRADAR

Não consigo imaginar algo diferente do que já cantou Juca Chaves, quando escreveu a música “A cúmplice”, da qual reproduzo as frases abaixo:

“Eu quero uma mulher de coloridos modos, que morda os lábios sempre que for me abraçar.

No seu falar provoque o silenciar de todos e seu silêncio obrigue a me fazer sonhar”

Mas, mesmo assim, vou tentar:

A minha imagem de mulher ideal é uma mistura de mãe, sogra e esposa. Eu tive a sorte de tê-las todas no mais alto grau de excelência que algum dia ainda espero merecer.

Lembro agora de textos sobre elas que rabisquei neste mesmo Recanto:

Dona Maria era Della Volpe e então escrevi: “...Della o nome que não herdei, mas a vida e a desculpa por não ter rima, nem rumo, só a saudade doída. Dela o que tenho prá contar? Não haveria recanto nem letras suficientes...” O Della Volpe que uso é uma forma singela de homenageá-la.

Para Dona Thereza digitei Arroz e Ternura : “...Se alguém procura uma pessoa boa em todos os sentidos e uma alma elevada a quem recorrer em qualquer situação, duvido que encontre melhor...”

Para a Lúcia, postei muitos textos, talvez o mais singelo tenha sido este trecho de O dia em que a Terra Parou:

“... Eu veria a minha mulher ainda dormindo mas sempre do meu lado, daria um beijo no seu rosto com todo o cuidado para não despertá-la, e cobriria os seus pés, onde ela sente mais frio nessas manhãs de sempre. Eu a deixaria dormir até quando quisesse para que, quando acordasse, se sentisse a mulher mais amada e me desse um beijo de bom dia...”

Só voltei para homenagear outra mulher que admiro, minha grande amiga Marília.

Um grande abraço!

Leo (Della Volpe)

Leo Della Volpe
Enviado por Leo Della Volpe em 04/04/2018
Reeditado em 12/04/2018
Código do texto: T6299531
Classificação de conteúdo: seguro