A FELICIDADE É UMA AGULHA NO PALHEIRO

Quero exagerar,

presentear com rosas roubadas,

viver de bar em bar,

de flor em flor,

como um beija-flor.

Quero viver sem medo que a morte me leve.

Minha ideologia é pra mim.

É assim que vivo essa vida louca,

mesmo que seja breve.

Não vou mentir,

fingir que perdoei,

se o coração não perdoou.

Mostro a minha cara.

É assim que eu sou.

Sou o cara,

aquele que rola os dados.

Sei que o tempo não para

e o futuro repete o passado.

Vivo o tempo inteiro,

procurando a felicidade,

uma agulha no palheiro.

Essa é a vida que eu quis.

Pra um dia...

meu dia nascer feliz!

Jeronimo L. Madureira

03/04/2018.

*Minha homenagem ao Cazuza, que hoje completaria 60 anos de idade, se não tivesse partido em plena mocidade.