HOMENAGENS AOS SERVOS DE DEUS DO BRASIL - IGREJA CATÓLICA ROMANA - 2018

Oração

Senhor, nosso Deus, que inspirastes o vosso servo Franz de Castro Holzwarth a uma total dedicação de amor aos encarcerados, ao ponto de derramar o próprio sangue em favor da causa dos mesmos, nós vos pedimos que, se for de vossa vontade, Franz de Castro seja um dia glorificado pela vossa Igreja e, por sua intercessão, possamos receber a graça de que tanto precisamos e que vos pedimos com fé… (pedir a graça). Fortalecei-nos, ó Senhor, na vivência do amor ao próximo e abençoai a todos que se dedicam à Pastoral Carcerária. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Fonte: http://www.diocese-sjc.org.br/

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Saiba quem foi Franz de Castro...

https://blog.cancaonova.com/saojosedoscampos/2011/02/16/saiba-quem-foi-franz-de-castro/

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Franz de Castro Holzwarth

https://pt.wikipedia.org/wiki/Franz_de_Castro_Holzwarth

Franz de Castro Holzwarth foi um defensor dos direitos humanos, cuja morte encerra uma vida repleta de ações em favor dos encarcerados. Wikipédia

Nascimento: 18 de maio de 1942, Barra do Piraí, Rio de Janeiro

Falecimento: 14 de fevereiro de 1981, Jacareí, São Paulo

Morte: 14 de fevereiro de 1981 (38 anos); Jacareí

Nome completo: Franz de Castro Holzwarth

Servo de Deus Franz de Castro Holzwarth

Nome completo Franz de Castro Holzwarth

Nascimento 18 de maio de 1942

Barra do Piraí

Morte 14 de fevereiro de 1981 (38 anos)

Jacareí

Nacionalidade BrasilProcurar imagens disponíveis

Franz de Castro Holzwarth (Barra do Piraí, 18 de maio de 1942 - Jacareí, 14 de fevereiro de 1981) foi um defensor dos direitos humanos, cuja morte encerra uma vida repleta de ações em favor dos encarcerados. Faleceu ao 38 anos no dia 14 de fevereiro de 1981, morto durante uma rebelião na cadeia pública de Jacareí, quando havia sido chamado para mediar o motim e se ofereceu para ficar como refém no lugar de um policial militar.[1]

Em 6 de março de 2009, se iniciou o Processo da Causa de Canonização de Franzro de Cast na Diocese de São José dos Campos; a causa já está na Fase Romana e Franz já possui o título de Servo de Deus.[2]

Prêmio Franz de Castro Holzwarth

Não por acaso, dá nome ao Prêmio Franz de Castro Holzwarth concedido pela OAB/SP.[3] O prêmio laureia anualmente as personalidades que se destacam na defesa dos direitos humanos. Dentre os laureados:

José Gaspar Gonzaga Franceschini (1983);

José Carlos Dias (1984);

Heleno Fragoso (1985);

Padre Agostinho Duarte de Oliveira (1986);

Paulo César Fonteles de Lima (in memorian - 1987);

Ulisses Guimarães (1988);

Vanderlei Aparecido Borges (1989);

Fábio Konder Comparato (1990);

Maria Elilda dos Santos (1991);

Caco Barcelos (1992);

Herbert de Souza (Betinho - 1994);

Vicente Paulo da Silva (Vicentinho - 1995);

Dom Paulo Evaristo Arns (1996);

Henry Sobel (1997)

Hélio Pereira Bicudo (1998);

André Franco Montoro (in memorian - 1999);

Padre Júlio Lancellotti (2000);

Dalmo de Abreu Dallari, Plínio de Arruda Sampaio e Ranulfo de Melo Freire (2001);

Kenarik Boujikian Felippe (2002);

Fermino Fecchio (2003);

Goffredo da Silva Telles Júnior (2004);

Abdias Nascimento (2005);

APAE (2006);

Marco Aurélio Mello (2007);

Gilmar Mendes (2008);

Idibal Pivetta (2009).

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O martírio

O MÁRTIR

FRANZ DE CASTRO HOLZWARTH

Ele sabia, como todos os santos prestes a deixar esta vida terrena, que estava próximo de seu encontro com Deus. O Padre Zezinho sempre dizia que os mártires eram privilegiados do Senhor, sabendo antecipadamente que iriam deixar o convívio comum para viver ao lado do Senhor da vida. Franz despediu-se com um mês de antecedência de seus amigos mais próximos, e inclusive de Dona Dinorah, sua mãe. Á empregada doméstica da casa de sua tia Ligya, Terezinha de Souza Ribeiro, com a qual ele residia, recomendou que desejava ser sepultado com o terno marrom, pois estavam se aproximando os seus últimos dias aqui na terra.

Sábado, 14 de fevereiro de 1981, por volta das 13 horas, o Dr. João Crysóstomo de Oliveira Campos, á época Delegado de Polícia de São José dos Campos, telefonou para a residência de Dr. Mário Ottoboni, e, visivelmente emocionado fez um dramático apelo para que ele fosse em companhia do Dr. Franz de Castro, à Delegacia de Policia de Jacareí onde uma rebelião de presos, preocupava a todos pois mantinham dois policiais civis e um militar sob a mira de revolver, ameaçando matá-los se não houvesse cooperação das autoridades para o êxito da fuga que pretendiam. Na oportunidade, no destacamento do Corpo de Bombeiros de Jacareí, encontrava-se o Juiz de Direito daquela cidade, Orlando Pistorezzi, que coordenava o trabalho de libertação dos reféns. Com a chegada de Franz de Castro Holzwarth e Mário Ottoboni, ambos dispostos a mediar os acontecimentos, para um término feliz, o Dr. Juiz de Direito citado, após manter o encontro reservado com os dois cidadãos mencionados, fez ligação telefônica com a Delegacia de Policia e anunciou ao preso líder da rebelião, que a exigência dos rebelados seria atendida, pois já contava com a presença de Franz e Mário, para que em duas turmas os presos deixassem ileso o local. Nesse momento, o então Prefeito de Jacareí, Sr. Benedito Sérgio Lecione, cedeu o carro oficial da Prefeitura para que fosse levado a efeito o primeiro transporte. Antes, porém, as autoridades presentes deram garantia que a saída dos presos e reféns dar-se-ia de forma tranqüila, sem qualquer molestação e hostilidade. A primeira turma deixou o local em companhia do Sr. Mário Ottoboni, que dirigia o veículo e dois reféns civis. A empreitada foi bem sucedida com o retorno ao local da rebelião de Mário Ottoboni e dos dois reféns. Permanecia, entretanto, no local o Dr. Franz de Castro Holzwarth, um policial militar, último refém e mais alguns presos. Como a situação se agravava com risco eminente de trágico desfecho, e como ninguém, se dispunha a levar o segundo veículo onde estava Franz de Castro, Mário Ottoboni, embora com sério risco de vida, prontificou-se a levar um carro modelo Belina, mas a Polícia Militar, naquele momento exigia, que o último refém fosse liberado no local dos acontecimentos, e que o advogado Franz de Castro o substituísse, passando a figurar de mediador a refém. Como o advogado não era motorista, um dos presos amotinados assumiu o encargo de dirigir o veículo. Entregaram, então, a Mário Ottoboni, o policial militar refém para que a operação se realizasse normalmente. Ottoboni entregou a chave da Belina ao preso e deixou a linha de fogo com o último refém. Quando isto aconteceu, o preso motorista ao contornar o veículo, para dirigi-lo, foi executado com vários tiros, embora se apresentasse com as mãos para o alto, simbolizando paz. Neste momento Franz e os outros presos já estavam dentro do carro. De repente, um inexplicável e intenso tiroteio dominou o ambiente, que resultou na morte de Franz de Castro Holzwarth, que fora atingindo por mais de trinta projéteis. Todos os demais ocupantes da Belina, seis presidiários morreram no local. Assim consumou-se a tragédia que transformou o companheiro de ideal cristão, em mártir.

Na época, o Bispo da Diocese de São José dos Campos, hoje Cardeal Dom Eusébio Oscar Scheid, Arcebispo emérito do Rio de Janeiro, assim se manifestou sobre o episódio: “Recordar a figura e as atitudes de nosso amigo mártir, suscita em nós todos, o desejo de seguir-lhe os passos no campo da difícil pastoral carcerária. Ele, que deu a vida em prova do amor maior (cf. Jo 15, 13), nos encoraje, ilumine e nos fortaleza neste propósito!”

* NOTA: Está exposição será utilizado no livro que estou escrevendo sobre o Franz.

http://www.franzdecastro.com.br/franz.php?id=7&key=franz-de-castro-holzwarth&

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HÁ 33 ANOS MORRIA FRANZ DE CASTRO, O SERVO DE DEUS

Última atualização em Sexta, 14 Fevereiro 2014 10:45

Em 14 de fevereiro de 1981, Franz de Castro entregava sua vida por amor ao próximo. Em favor dos mais desfavorecidos. Dos últimos dos excluídos. Dos nossos irmãos presos.

Foi durante uma rebelião deflagrada na Cadeia Pública de Jacareí - SP, onde foi chamado, junto com Mário Ottoboni, para mediar negociações no motim. Dr. Mário conseguiu sair com dois reféns e alguns presidiários num carro oferecido pela Prefeitura. Na saída do outro automóvel, Franz se ofereceu para ficar no lugar de outro refém, um policial militar. Entretanto, a Belina que seria utilizada na fuga, foi atingida num enorme tiroteio. Naquele dia, juntamente com cinco presos, morria Franz de Castro Holzwarth, aos 38 anos, atingido por mais de 30 tiros.

Em 06 de março de 2009, a Diocese de São José dos Campos realizou a abertura do Processo da Causa de Canonização do Dr. Franz, instalando o Tribunal Diocesano do Processo e a Comissão Histórica que, após investigar o martírio e a vida do advogado, gerou uma série de documentos que foram encaminhados, em 2010, para a Congregação da Causa dos Santos, no Vaticano. A abertura oficial do processo deu-se em 2011, quando Franz de Castro foi declarado "Servo de Deus".

Solicitamos à todas as APACs que, no dia em que se completam 33 anos do martírio de Franz de Castro, se realizem celebrações, cultos ou quaisquer outros tipos de manifestações em lembrança do nosso irmão, que tanto nos têm guardado em nossa missão.

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J B Pereira e http://www.fbac.org.br/index.php/pt/news-3/772-ha-33-anos-morria-franz-de-castro-o-servo-de-deus
Enviado por J B Pereira em 31/03/2018
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