80 anos de José Bougival Saraiva Landim

É com satisfação e gratidão ao nosso bondoso Deus que registramos os 80 anos de vida do meu irmão primogênito José Bougival Saraiva Landim, para alegria de sua esposa, filhos, genros, netos e de seus irmãos e cunhados, por esse momento festivo no seio de sua Família.

Aos 21 dias do mês de março de 1938, em uma segunda-feira, na cidade de Canindé, na Rua Cel. João Pinto Damasceno, nasceu, para felicidade de meus saudosos pais, Luiz Edilson Pinheiro Landim e Tereza Cândida Saraiva Landim, o saudável menino que ganharia na pia batismal da Basílica Menor de São Francisco das Chagas de Canindé, o nome de José Bougival, nome escolhido por minha Mãe, em memória a São José, ainda hoje festejado no mês de seu nascimento, e em homenagem póstuma ao seu avô materno, José Bougival Saraiva Leão, ex-funcionário da antiga Rede de Viação Cearense (RFFSA) e ex-coletor estadual dos Municípios de Quixeramobim e Canindé, falecido havia menos de um ano de seu nascimento. Teve por padrinhos os seus tios maternos Miguel Fenelon Câmara e Thereza Heloísa Saraiva Leão Câmara, irmã de minha mãe. No crisma serviu de padrinho o seu parente Monsenhor Geminiano Bezerra de Menezes (Pe. Nini). Aos 19 de março de 1947, na paróquia e Basílica do mesmo nome, realizou a sua Primeira Eucaristia.

Logo muito cedo ficou conhecido pelos mais íntimos por Bobô. Criança tranquila e obediente aos pais.

Cursou o primário em sua terra natal no então Grupo Escolar Monsenhor Tabosa, que funcionava na Rua Tabelião Facundo, tendo como Diretora a Prof.ª Rita Aderina de Mesquita e como Vice a Prof.ª Honorina Amaral, também mestre do Bougival, além das Profª(s) Alba Veloso, Nilda Lopes Barbosa, Rita Aderina de Mesquita, Dargenira Dutra Sampaio, Eloá Martins etc.

Ainda adolescente, foi residir em Fortaleza onde fez os cursos secundários e complementares no Colégio Rui Barbosa localizado na Av. do Imperador, próximo à Praça da Lagoinha e posteriormente na Fênix Caixeiral, localizado em uma das esquinas da Praça José de Alencar.

Na sua vida profissional, como funcionário público estadual, trabalhou muitos anos na Policia Civil (Secretaria de Segurança Pública do Ceará), onde exerceu as funções de Perito Criminalístico, Diretor da Divisão de Finanças e Chefe do Gabinete do Secretário de Segurança Pública. Hoje, aposentado, curte a vida ao lado da esposa, dos filhos e netos.

Bougival desposou a jovem Cléa Lopes Martins, com quem vive uma feliz união, nascida em São Luís do Curu, na terça-feira 18 de junho de 1936, filha dos saudosos e estimados amigos Sr. João Batista Martins e Da. Firmiana Sales Martins. A cerimônia de seu casamento religioso se deu em 8 de dezembro de 1961, na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo, em Fortaleza, e seu casamento civil se deu em 06 de dezembro de 1961, perante o Dr. Nilo Carleial, Juiz de Direito da 3ª Vara, à época em Fortaleza, servindo-se de testemunhas a sua tia paterna Maria Virginia Landim e Da. Eunice de Castro Alves, conforme consta no Livro nº 3 de assentos de casamentos, as fls 369, sob o nº de ordem 1.271. Após o casamento a nubente adotou o nome de Cléa Martins Landim. A certidão de Casamento foi registrada pela Escrivã interina Sra. Maria Luiza Cysne de Medeiros do Registro Civil da 3ª Zona de Fortaleza.

Após o seu casamento, veio a residir por muito tempo na Rua São Judas Tadeu, 192, bairro Olavo Bilac, Fortaleza. Desse feliz enlace, nasceram três filhos: Thereza Zilla Martins Landim, Martha Vânia Martins Landim e José Bougival Martins Landim Filho, todos casados, que deixam para a posteridade sete netos para perpetuar a sua memória.

Desse irmão, guardo quatro grandes recordações que, dado a minha fragilidade humana, eternizaram-se em minha memória. A primeira pela sua atenção e carinho por mim, quando adolescente ia passar minhas férias escolar no mês de julho em sua residência na Rua São Judas Tadeu, em Fortaleza, época em que eu residia em Canindé. A segunda quando criança de seis anos me levou a passar uma semana na Fazenda Feijão, relicário de minhas recordações, quando no alvorecer de uma manhã, ainda dormindo no casarão de meus saudosos tios paternos, Eduardo e Mundinha, fui surpreendido com a apropriação indevida e repentina de minha chupeta por uma Siriema que minha tia criava a solta em sua residência e que este irmão logo interveio a meu favor. A terceira, com sete anos de idade, foi registrada a minha primeira foto segurando uma cadela Pastor Alemã, de seu bem querer, na Praça da Basílica em Canindé, e que todo faceiro mentia para os meus colegas da mesma idade que tinha ganhado de presente esse animal, que pela sua beleza, lhes causava inveja. Isso em data de 4/10/1959. A quarta, quando de forma espontânea me ajudou num momento muito difícil que passei em Campina Grande-PB, sem almejar nada em troca.

Finalizando essa humilde reminiscência de meu irmão, desejo-lhe que essa data se prolongue por mais longos anos, com saúde, paz em seu coração e tranquilidade ao lado dos que lhes são caros. PARABÉNS!

Gilson (Zezinho)

Gilson Landim
Enviado por Gilson Landim em 25/03/2018
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