HOMENAGEM A SÃO JORGE, (Nato em 275 d. Cristo, Capadócia ou Turquia), mártir e Tribuno romano, natural de - degolado na Nicomédia, Ásia Menor, em 23 de abril de 303 d. C.
Desejo ser evangelizadora com Maria, a missionária! Sem Maria não podemos compreender o espírito da evangelização. Ela nos ensina a sermos portadores de Cristo junto aos pequenos, aos sofredores, aos doentes. Com Maria avançaremos confiantes!” Terezinha Rizzon (27/12/2017)
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São Jorge nasceu em 275, na antiga região chamada Capadócia.
Hoje, esta região é parte da Turquia. O pai de Jorge era militar e faleceu numa batalha. Após a morte do pai, Jorge e sua mãe, chamada Lida, mudaram-se para a Terra Santa.Lida era originária da Palestina.
Era uma mulher que possuía instrução e muitos bens.
Ela conseguiu dar ao filho Jorge uma educação esmerada.
Ao atingir a adolescência, Jorge seguiu a carreira de muitos jovens da época e entrou para a carreira das armas, pois tinha um temperamento naturalmente combativo. Tanto que logo ele se tornou capitão do exército romano. Jorge tinha grandes habilidades com as armas e muita dedicação.Por causa dessas qualidades o imperador Diocleciano deu a ele o título nobre de conde da Capadócia.
Assim, com apenas 23 anos, Jorge passou a morar na alta corte de Nicomédia. Nesse tempo, ele exerceu o cargo de Tribuno Militar.
Conversão e morte de São Jorge
Quando sua mãe faleceu, Jorge recebeu a herança que lhe cabia e foi enviado para um nível mais alto ainda: a corte do imperador.
Lá, porém, quando começou a ver a crueldade com que os cristãos eram tratados pelo império romano que ele servia, mudou seu pensamento. Ele já conhecia o cristianismo por causa da influência de sua mãe e da Igreja de Israel. Então, ele deu um primeiro passo de fé: distribuiu todos os seus bens aos pobres.Mesmo sendo membro do alto escalão do exército, ele quis a verdadeira salvação prometida pelo Evangelho que ele já conhecia.
Porém, o imperador Diocleciano tinha outros planos. Sua intenção era eliminar os cristãos. Assim, no dia em que o senado confirmaria o decreto do imperador que autorizaria a eliminação dos cristãos, Jorge levantou-se na tribunae se declarou espantado com esta decisão, que julgava absurda. Ele ainda disse diante de todos que os romanos é que deveriam assumir o cristianismo em suas vidas. Todos ficaram muito surpresos quando ouviram palavras como essas vindas da boca de um membro da suprema corte de Roma.
Questionado por um cônsul sobre o porque dessas palavras, Jorge respondeu-lhe que estava dizendo aquilo porque acreditava na verdade e, por ser esta a verdade, a defenderia a todo custo. Mas, “o que é a verdade?”, perguntou o cônsul. Jorge respondeu: "A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade".
O Imperador, furioso ao ver o cristianismo infiltrado no império, tentou obrigá-lo a desistir da fé cristã. Por isso, enviou-o a sessões de torturas violentas e terríveis. Assim, depois de cada tortura, Jorge era levado de volta ao imperador. Este lhe perguntava se, depois da tortura,abandonaria a fé cristã.Jorge, Porém, reafirmava sua fé, cada vez com mais coragem. Muitos romanos ao presenciarem estes fatos, tomaram as dores de Jorge, até mesmo a própria esposa do imperador. Aliás, mais tarde, ela se converteu à fé em Jesus Cristo.
Por fim, Diocleciano, vendo que não conseguiria dissuadir Jorge de sua fé, mandou que ele fosse degolado. Era o dia 23 de abril do ano 303. Aconteceu na cidade de Nicomédia, na Ásia Menor.
Devoção a São Jorge
Os cristãos recolheram o corpo de São Jorge e veneraram seus restos mortais como relíquias. Isso porque, todo mártir, ou seja, aquele que é morto por causa da fé em Jesus Cristo, se torna santo. Mais tarde, os cristãos levaram as relíquias de São Jorge para a antiga cidade de Dióspolis, onde ele crescera. Lá, seu corpo foi sepultado. Anos mais tarde o primeiro imperador cristão chamado Constantino,conhecendo a bela história de São Jorge, mandou que fosse construído um oratório. Sua intenção era que a devoção a São Jorge se espalhasse por todo o império.
Por volta do século V, já se contavam cinco igrejas dedicadas a São Jorge na capital do império no Oriente, chamada Constantinopla.
Mais tarde, no vizinho país do Egito, foram construídas quatro igrejas e mais quarenta conventos dedicados a São Jorge.
São Jorge passou a ser venerado como sendo dos maiores santos da Igreja Católica em várias regiões como na Armênia, em Bizâncio e no Estreito de Bósforo, na Grécia.
São Jorge e o Dragão - Lenda cristã
De acordo com uma lenda, São Jorge fez acampamento com sua legião romana numa região próxima a Salone, Líbia, no norte da África. Lá, diziam haver um enorme dragão com azas. O animal devorava pessoas da cidade como cordeirinhos.Diziam que o hálito daterrivel criatura era tão venenoso que qualquer um que se aproximasse poderia morrer por envenenamento. Com o intuito de manter a besta longe da cidade, eles ofereciam ovelhas como alimento. Ao acabarem, começaram a oferecer crianças.
O sacrifício caiu então sobre a filha do Rei de 14 anos, Sabra. A menina foi em direção à seu cruel destino e deixou a muralha da cidade, ficou ali à espera da criatura. São Jorge, ao ficar sabendo da história, decidiu por fim a tudo isso. Montou seu cavalo branco e partiu para a batalha. Antes, porém,exigiu que o rei desse sua palavra: se trouxesse sua filha de volta, o rei e todo o reino se converteria ao cristianismo.
O rei aceitou e deu sua palavra. Jorge, então, partiu para a luta com tal "dragão". Depois de muita luta e oração, Jorge acertou a cabeça do dragão com sua poderosa espada que era chamada deAscalon. Depois, São Jorge cravou sua espada debaixo da asa do dragão, num local que tinha escamas. Assim, o dragão foi ferido mortalmente e caiu sem vida. São Jorgeamarrou a fera e a levou arrastadaaté a cidade, levandoconsigo a princesa. Lá, São Jorge, sendo observado pela multidão, cortou a cabeça do fez com todas as pessoas da cidade se tornassem cristãs.
Simbolismo
O dragão simboliza a idolatria que mata inocentes e causa destruição. A idolatria é destruída pelas armas da Fé. A jovem que São Jorge salvou representaria a região da qual ele combateu heresias e instalou a fé cristã.
Oração a São Jorge
“Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge.
Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos
não me peguem, tendo olhos não me vejam, nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se quebrem sem ao meu corpo, amarrar.
São Jorge, cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor;
abre os meus caminhos. ajuda-me a conseguir um bom emprego; fazei com que eu seja bem visto por todos: superiores, colegas e subordinados. Que a paz, o amor e a harmonia estejam sempre presentes no meu coração , no meu lar e no meu serviço;
vela por mim e pelos meus , protegendo-nos sempre , abrindo e iluminando os nossos caminhos , ajudando-nos também a transmitirmos paz, amor e harmonia a todos que nos cercam.
Amém.”
( rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.)
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Dois símbolos que representam bem o Espírito Corinthiano.
São Jorge
*Texto adaptado, baseado no texto de Fábio Petrillo, do site Loucos por ti.
O acaso ligou a trajetória do Sport Club Corinthians Paulista
a São Jorge. Durante seus 90 anos de história, glórias e percalços,
o Corinthians incorporou publicamente o estigma de time guerreiro,
que jamais desanima e persegue incansavelmente seus objetivos, também atribuídos ao santo.
Associar as características das equipes corintianas à legendária história do santo guerreiro não foi uma árdua tarefa para imprensa e torcida paulistas. Mas o que poucos sabem é que estes dois símbolos de garra
e obstinação foram unidos por uma coincidência histórica e não por suas semelhanças.
Em 1926, o Corinthians adquiriu a sua sede própria: um terreno, localizado hoje no bairro do Tatuapé, que ficava exatamente
no extinto Parque São Jorge. Do antigo parque, nada restou, só o nome do pequeno estádio. Mas o clube resolveu adotar o santo como parte
de sua história.
Mas há quem conteste esta versão. Segundo o monsenhor Arnaldo Beltrame, responsável pela capela do clube, São Jorge era o padroeiro do Corinthians Football Club, equipe inglesa que, em visita ao Brasil, inspirou o nome do Corinthians Paulista, em 1910.
Ainda conforme os relatos do monsenhor Beltrame, os fundadores do Corinthians brasileiro resolveram também adotar o mesmo padroeiro
da fonte de inspiração inglesa.
Mas a união definitiva entre time e santo se daria no fatídico ano de 1974. Após a frustrante derrota no Campeonato Paulista daquele ano para o arqui-rival Palmeiras, o desespero do corintiano, envolto na agonia de 20 anos sem títulos, transbordava.
Foi nesta época que o compositor Paulinho Nogueira gravou "Ai Corinthians", que emplacou sem dificuldade nas paradas de sucesso. Nos versos da composição dedicada ao sofrimento corintiano não poderia faltar a citação ao padroeiro São Jorge: "...
Oh, são 20 anos de espera. Mas meu São Jorge me dê forças, para poder um dia enfim, descontar meu sofrimento em quem riu de mim".
Este momento marcou o efêmero apogeu do relacionamento entre torcida corintiana e São Jorge. Depois da quebra do jejum de títulos,
em 1977, os torcedores alvinegros trocaram o apego ao santo pelo auto-reverência. Os anos de sofrimento na fila (quando curiosamente
o número de corintianos aumentou) tornaram a torcida alvinegra mais mítica do que qualquer outro símbolo. Foi nesta época que surgiu
a expressão "Fiel torcida".
Em 2011, o Corinthians homenageia oficialmente o Santo,
estampando a sua imagem na terceira camisa do time,
de cor grená.
Mosqueteiro - segundo símbolo:
Existem duas versões sobre a origem do nosso mascote oficial.