A quem se foi...
Assim como eu
Sil Cervantes
Até quando, sufocará o gemido da tua carne?
Os apelos dos teus pelos que clamam os meus?
Até quando teu coração andarilho,
caminhará de del em del,
procurando em cada uma um pouquinho de mim?
Um cheiro, uma lembrança, um afago ...
Um punhado de sedução, misturado à meninice bandida
a inocência cega da criança meiga,
fundida na
mulher enlouquecida de amor...
Mente, mente...
E nem de longe sente, que não é culpado
de andar assim inclemente
Não vê, não percebe...
A liberdade que tanto persegue,
te faz prisioneiro, um tolo cativo,
dos desejos do passado em instantes lindos
mas jamais realizados...
Caminhará...Seguirá teus caminhos
Não se perderá em apelos internos,
nem aos meus tão pouco...
É fera, é forte...
Mas, dobrar-se-a ao destino,
aos caminhos traçados pelas estrelas...
Quero que saiba querido,
as estrelas são obedientes,
e se dobram à magia de uma mulher,
de uma mulher como eu