2018 - HOMENAGEM A LEÃO MAGNO - SÉC. V d. C. - 45.ºPapa

No Ocidente sua memória é celebrada dia 10 de novembro, e no Oriente dia 18 de fevereiro.

Leão foi proclamado Doutor da Igreja por Bento XIV em 1754 (Doctor Ecclesiae).

O período imediatamente anterior a Leão Magno é conhecido na Patrística como Era de Ouro dos Padres da Igreja.

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Nome de nascimento Leo

Nascimento 400, Toscana, Itália

Eleição 29 de setembro de 440

Fim do pontificado 10 de novembro de 461 (21 anos)

Morte 10 de novembro de 461 (61 anos) Roma, Itália

Antecessor Sisto III

Sucessor Hilário

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Sugestão de leitura

Drobner, H. R., Manual de Patrologia, Vozes, Petrópolis 2003, pp. 450-478.

Spanneut, M., Os padres da Igreja. Vol. II: séculos IV-VIII, Loyola, SP 2002, pp. 253-282.

Bogaz, Antônio S., Couto, Márcio A., Hansen, João H., Patrística, caminhos da tradição cristã, Paulus, SP 2008, pp. 177-180; 198-199.

Altaner, B., Stuiber, A., Patrologia, Paulinas, SP 1972, pp. 357-361.

https://franciscanismomedieval.wordpress.com/2014/09/20/leao-magno-um-papa-entre-ocidente-e-oriente/

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Leão Magno é o primeiro papa de quem foram conservadas, além das cartas, também os sermões.

Temos 173 cartas na coleção leonina, sendo 143 de seu próprio punho, e 30 endereçadas a Leão. Os assuntos tratados são os mais diversos: contra os erros do pelagianismo; contra os maniqueus; exortação aos bispos, sobre os abusos dos presbíteros; temas pastorais, jurídicos ou litúrgicos; sobre a ordenação de bispos, presbíteros e diáconos; sobre a heresia de Eutiques; sobre a data da Páscoa, etc. A coleção conhecida como Sacramentarium Leonianum (também chamado de Veronense, por achar-se em Verona) foi durante muito tempo atribuída a Leão. Hoje sabe-se que trata-se na verdade de uma compilação de um colecionador do século VI e VII, que reuniu formulários de orações em uso na Igreja de Roma nos séculos V e VI.

https://franciscanismomedieval.wordpress.com/2014/09/20/leao-magno-um-papa-entre-ocidente-e-oriente/

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LEÃO MAGNO: UM PAPA ENTRE OCIDENTE E ORIENTE

Figura: Detalhe de “Encontro de Leão e Átila”. 1640. Escultura de Alessandro Algardi. Basílica de São Pedro, Roma.

Por: Frei Sandro Roberto da Costa, ofm, Professor de História da Igreja do Instituto Teológico Franciscano, Petrópolis –

https://franciscanismomedieval.wordpress.com/2014/09/20/leao-magno-um-papa-entre-ocidente-e-oriente/

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São Leão sai ao encontro do conquistador bárbaro, acampado às portas de Mântua. É certo que o bárbaro abrandou-se ao ver diante de si, em atitude de suplicante, o Pontífice dos cristãos e retrocedeu com todo o seu exército.

Dentre tantas riquezas em obras e escritos, São Leão Magno deixou-nos este grito: “Toma consciência, ó cristão da tua dignidade, já que participas da natureza Divina”.

Entrou no Céu no ano de 461.

São Leão Magno, rogai por nós!

https://santo.cancaonova.com/santo/sao-leao-magno-um-dos-maiores-papas-da-historia/

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Deus com moderação, pois Deus não escuta a voz, mas o coração

(‘non vocis sed cordis auditor est’)» (3-4).

Trata-se de palavras que continuam sendo válidas também hoje e que nos ajudam a celebrar bem a santa Liturgia.

São Cipriano de Cartago

http://www.icatolica.com.br/2016/09/sao-cipriano-de-cartago.html

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Sobre as obras de são leão magno

12 anos ago0 comentáriosby Veritatis Splendor313 Views

Os escritos de Leão Magno são de três gêneros distintos: sermões, cartas e textos litúrgicos, embora não se saiba provar, precisamente quais destes últimos lhe pertencem. Os sermões são quase sempre ligados ao contexto liturgico enfatizando 0 aspecto soteriológico da cristologia, falando da presença de Cristo, Senhor e Salvador.

O Sacramentum leonianum (chamado também veronense, por se encontrar em Verona) é obra de colecionador elaborada pelos fins do século VI.

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... bispo de Roma, vigário e herdeiro de Pedro, garante da integridade da Igreja, tanto no plano da comunhão dos sacramentos quanto no da sociedade dos santos (cf. Epist. 80,2; 108,20; 14,11; 5,2; 6,1; 12,2).

O poder e a autoridade conferidos a Pedro, segundo Leão, estão ativos e vivos “in serie sua” (i. e, na Igreja romana) e esta dignidade não e diminuída nem mesmo num sucessor indigno.

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Na Carta 168,2, repreende os abusos introduzidos em algumas igrejas de manifestar, publica- mente, ate mesmo os pecados secretos, sem o consentimento dos penitentes públicos. Mostra-se contra a proclamação dos pecados confessados em segredo, especialmente, antes da imposição da penitencia publica. Quanto ao primado do bispo de Roma, diz, na Carta 65,2, que “por causa de Pedro, o bem-aventurado príncipe dos apos- tolos, a santa Igreja romana possui a primazia (principatus) sabre todas as Igrejas do mundo inteiro”.

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Entre suas Cartas, deve-se destacar a Epístola 28, conhecida como Tomus ad Flavianum, de 449. Nela repudia o monofisismo de Eutiques e expõe a doutrina de uma só pessoa e duas naturezas, em Cristo. O bispo de Constantinopla, Flaviano, havia condenado Eutiques. Mas em 449, em desacordo com Flaviano, reuniu-se, em Éfeso, um concilio em favor de Eutiques. Como o papa já havia tornado posição contra Eutiques, exposta justamente no Tomo a Flaviano, chamou ele este concilio de “Concilio de ladrões”.

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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Bem-aventurados os pobres em espírito

Não há dúvida de que os pobres alcançam o dom da humildade com mais facilidade que os ricos, na medida em que aqueles, no meio das suas privações, se familiarizam facilmente com a mansidão, ao passo que estes, no meio das riquezas, se habituam facilmente à arrogância. Todavia, também não faltam ricos que usam da abundância, não para sua orgulhosa ostentação mas para obras de caridade, considerando que o melhor lucro é o que se gasta para aliviar a miséria do próximo.

O dom desta virtude pode encontrar-se, portanto, em todo o genéro e categoria de homens, porque podem ser iguais na disposição interior, embora diferentes nos bens da fortuna; e pouco importam as diferenças nos bens terrenos, quando há igualdade nos valores do espírito. bem-aventurada aquela pobreza que não se deixa dominar pelo amor dos bens temporais, nem põe toda a sua ambição em aumentar as riquezas deste mundo, mas deseja acima de tudo a riqueza dos bens celestes!

Depois do Senhor, os Apóstolos foram os primeiros a dar-nos o exemplo desta magnânima pobreza. À voz do divino Mestre deixaram tudo o que tinham; num momento, passaram de pescadores de peixes a pescadores de homens e conseguiram que muitos, imitando a sua fé, seguissem o mesmo caminho. Com efeito, entre aqueles primeiros filhos da Igreja, todos os crentes tinham um só coração e uma só alma; deixavam todas as suas posses e haveres para abraçarem generosamente a mais perfeita pobreza e enriquecerem-se de bens eternos; assim aprendiam da pregação apostólica a encontrar a sua alegria em não ter nada neste mundo e tudo possuir em Cristo.

Por isso, quando o apóstolo São Pedro subia para o templo e o coxo lhe pediu esmola, disse-lhe: Não tenho ouro nem prata; mas dou-te o que tenho: Em nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta-te e anda. Que há de mais sublime que esta humildade? Que há de mais rico que esta pobreza? Não tem a força do dinheiro, mas concede os dons da natureza. Aquele a quem sua mãe deu à luz enfermo de nascimento, a palavra de Pedro o tornou são; e aquele que não pôde dar a imagem de César gravada numa moeda ao homem que lhe pedia esmola, restaurou nele a imagem de Cristo dando-lhe a saúde.

E este tesouro não enriqueceu apenas aquele homem que recuperou a possibilidade de andar, mas também os cinco mil homens que, ante esta cura milagrosa, acreditaram na pregação do Apóstolo. Assim aquele pobre, que não tinha nada que dar a um pedinte, distribuiu tão abundantemente a graça divina que não só restituiu o vigor aos pés de um coxo, mas também a saúde da alma a tantos milhares de crentes: encontrou-os sem forças na infidelidade judaica e restituiu-lhes a agilidade para seguirem a Cristo.

Do Sermão de São Leão Magno, papa, sobre as Bem-aventuranças

(Sermo 95, 2-3: PL 54, 462) (Sec. V)

http://www.icatolica.com.br/2016/09/bem-aventurados-os-pobres-em-espirito.html

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VIDA E DIZERES DOS SANTOS,APRENDAMOS COM ELES

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maria cecilia rodrigues reinaldi

3 anos

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Pregação, Martírio e Episcopado de São Pedro em Roma

Por: Prof. Alessandro Lima ( site Veritatis Splendor)

Como a verdade é única e imutável, assim como ninguém pode apagar a história, afim de desmentir aqueles que negam a vida do Santo Apóstolo Pedro em Roma, seu episcopado e martírio nesta cidade, vale a pena sempre recordar a memória cristã afim de combater o erro.

São Pedro pregou em Roma

"Lancemos os olhos sobre os excelentes apóstolos: Pedro foi para a glória que lhe era devida; e foi em razão da inveja e da discórdia que Paulo mostrou o preço da paciência: depois de ter ensinado a justiça ao mundo inteiro e ter atingido os confins do Ocidente, deu testemunho perante aqueles que governavam e, desta forma, deixou o mundo e foi para o lugar santo. A esses homens [...] juntou-se grande multidão de eleitos que, em conseqüência da inveja, padeceram muitos ultrajes e torturas, deixando entre nós magnífico exemplo." (São Clemente Bispo de Roma, ano 96, Carta aos Coríntios, 5,3-7; 6,1). Clemente o 3º Bispo de Roma após Pedro, dá testemunho do belíssimo exemplo que o Apóstolo deixou entre os cidadãos Romanos.

"Não é como Pedro e Paulo que eu vos dou ordens; eles foram apóstolos, eu não sou senão um condenado" (Santo Inácio Bispo de Antioquia - Carta aos Romanos 4,3 - 107 d.C). Se Pedro não esteve em Roma, qual é o sentido destas palavras de Inácio de Antioquia?

"Assim, Mateus publicou entre os hebreus, na língua deles, o escrito dos Evangelhos, quando Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja." (Santo Ireneu Bispo de Lião - Contra as Heresias,III,1,1 - 180 d.C).

"Logo depois, o supracitado mágico [Simão], com os olhos do espírito impressionados por uma luz divina e extraordinária, após ter sido convencido de suas insídias [cf. At 8,18-23] pelo apóstolo Pedro, na Judéia, empreendeu uma longa viagem além-mar. Fugiu do Oriente para o Ocidente, julgando que, somente ali, poderia viver de acordo com suas convicções. Veio para Roma, onde fo bastante coadjuvado pela potëncia ali bem estabelecida [cf. Ap 17], e em pouco tempo sua iniciativas tiveram êxito, pois foi honrado como um deus pelo povo da região, com a ereção de uma estátua. Mas estas coisas pouco duraram. Imediatamente depois, ainda no começo do império de Cláudio, a Providência universal, boníssima e cheia de amor aos homens, conduziu mão a Roma, qual adversário deste destruidor da vida, o valoroso e grande apóstolo Pedro, o primeiro dentre todos pela virtude. Autêntico general de Deus, munido de armas divinas [cf. Ef 6,14-17; 1Ts 5,8], trazia do Oriente ao Ocidente a preciosa mercadoria da luz inteligível, e anunciava, como a própria luz [cf. Jo 1,9] e palavra da salvação para as almas, a boa nova do reino dos céus" (Eusébio de Cesaréia - HE,III,14,4-6 - 317 d.C)

"Sob Cláudio [Imperador], Fílon [quande estoriador judeu] em Roma relacionou-se com Pedro, que então pregava aos seus habitantes." (Eusébio de Cesaréia - HE II,17,1 - 317 d.C)

São Pedro foi Bispo de Roma

Eusébio de Cesaréia, narrando sobre a primeira sucessão Apostólica em Roma escreve: "Depois do martírio de Pedro e Paulo, o primeiro a obter o episcopado na Igreja de Roma foi Lino. Paulo, ao escrever de Roma a Timóteo, cita-o na saudação final da carta [cf. 2Tm 4,21]." (Eusébio Bispo de Cesaréia - HE,III,2 - 317 d.C).

"[...]quanto a Lino, cuja presença junto dele [do Apóstolo Paulo] em Roma foi registrada na 2ª carta a Timóteo [cf. 2Tm 4,21], depois de Pedro foi o primeiro a obter ali o episcopado, conforme mencionamos mais acima." (Eusébio Bispo de Cesaréia - HE,IV,8 - 317 d.C).

"[...]Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo" (Eusébio Bispo de Cesaréia - HE,IV,1 - 317 d.C).

São Pedro sofreu o martírio em Roma

"Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina evangélica. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente" (Dionísio de Corinto, ano 170, extrato de uma de suas cartas aos Romanos conforme fragmento conservado na HE II,25,8).

"Eu, porém, posso mostrar o troféu dos Apóstolos [Pedro e Paulo]. Se, pois, quereis ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, encontrarás os troféus dos fundadores desta Igreja" (Discurso contra Probo - Caio presbítero de Roma, + ou - 199 d.C). Eusébio também trata deste escrito em HE II,25,7.

"Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado de cabeça para baixo" (Orígenes, +253, conforme fragmento conservado na HE, III,1).

"Quando Nero viu consolidado seu poder, começou a empreender ações ímpias e muniu-se contra o culto do Deus do universo. [...] Foi também ele, o primeiro de todos os figadais inimigos de Deus, que teve a presunção de matar os apóstolos. Com efeito, conta-se que sob seu reinado Paulo foi decapitado em Roma. E ali igualmente Pedro foi crucificado [cf. Jo 21,18-19; 2Pd 1,14]. Confirmam tal asserção os nomes de Pedro e de Paulo, até hoje atribuídos aos cemitérios da cidade." (Eusébio Bispo de Cesaréia - HE,II,25,1-5 - 317 d.C).

"Pedro, contudo, parece ter pregado aos judeus da Diáspora, no Ponto, na Galácia, na Bitínia, na Capadócia e na Ásia [cf. 1Pd 1,1), e finalmente foi para Roma, onde foi crucificado de cabeça para baixo, conforme ele mesmo desejara sofrer." (Eusébio Bispo de Cesaréia - HE III,2 - 317 d.C).

Conclusão

Como podemos ver na grande maioria das vezes, é a falta de memória cristã o grande nascedouro das heresias cristãs. Pedro não só esteve em Roma, como foi Bispo daquela cidade e lá juntamente com São Paulo recebe a coroa do martírio. E é de Roma que ele escreve sua primeira epístola (cf. 1Pd 5,13), onde Babilônia é o codinome para a cidade de Roma, devido à grande semelhança entre as duas cidades quanto à idolatria e perversão.

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maria cecilia rodrigues reinaldi

3 anos

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No dia 31 de janeiro de 1949 Pio XII anunciou a descoberta do túmulo de São Pedro, no Vaticano, por baixo do baldaquino de Bernini. As pesquisas tinham-se iniciado na década de 1930 com Bruno Maria Apollonj-Ghetti, P.e Antonio Ferrua, S.J., Enrico Josi e Pe. Engelbert Kirschbaum, S.J., todos sob a direção de D. Ludwig Kaas, secretário da Insigne Fábrica de São Pedro.

Discípulo de Jesus nascido em Betsaida, Galiléia, conhecido como o Príncipe dos Apóstolos, é tido como fundador da Igreja Cristã em Roma e considerado pela Igreja Católica como seu primeiro Papa.

As principais fontes de informação sobre sua vida são os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), onde aparece com destaque em todas as narrativas evangélicas, os Atos dos Apóstolos, as epístolas de Paulo e as duas epístolas do próprio apóstolo. Filho de Jonas e irmão do apóstolo André, seu nome original era Simão e na época de seu encontro com Cristo morava em Cafarnaum, com a família da mulher (Lc 4,38-39).

Pescador, tal como os apóstolos Tiago e João, trabalhava com o irmão e o pai e foi apresentado a Jesus por seu irmão, em Betânia, onde tinha ido conhecer o Cristo, por indicação de João Batista. No primeiro encontro Jesus o chamou de Cefas, que significava pedra, em aramaico, determinando, assim, ser ele o apóstolo escolhido para liderar os primeiros propagadores da fé cristã pelo mundo. Jesus, além de mudar-lhe o nome, o escolheu como chefe da cristandade aqui na terra: “E eu te digo: Tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares sobre a terra, será ligado também nos céus” (Mt. 16: 18-19).

Convertido, despontou como líder dos doze apóstolos, foi o primeiro a perceber em Jesus o filho de Deus. Junto com seu irmão e os irmãos Tiago e João Evangelista, fez parte do círculo íntimo de Jesus entre os doze, participando dos mais importante milagres do Mestre sobre a terra. Teve, também, seus momentos controvertidos, como quando usou a espada para defender Jesus e na passagem da tripla negação, e de consagração, pois foi a ele que Cristo apareceu pela primeira vez depois de ressuscitar. Após a Ascensão, presidiu a assembléia dos apóstolos que escolheu Matias para substituir Judas Iscariotes, fez seu primeiro sermão no dia de Pentecostes e peregrinou por várias cidades.

Fundou as linhas apostólicas de Antióquia e Síria, as mais antigas sucessões do Cristianismo, precedendo as de Roma em vários anos, que sobrevivem em várias ortodoxias Sírias. Encontrou-se com São Paulo, ou Paulo de Tarso, em Jerusalém, e apoiou a iniciativa deste, de incluir os não judeus na fé cristã, sem obrigá-los a participarem dos rituais de iniciação judaica. Após esse encontro, foi preso por ordem do rei Agripa I, encaminhado à Roma durante o reinado de Nero, onde passou a viver. Ali fundou e presidiu à comunidade cristã, base da Igreja Católica Romana e, por isso, segundo a tradição, foi executado por ordem do imperador, no mesmo ano de Paulo e pelo mesmo motivo, mas em ocasiões diferentes.

Conta-se, também, que pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por se julgar indigno de morrer na mesma posição de Cristo. Seu túmulo se encontra sob a catedral de S. Pedro, no Vaticano, e é autenticado por muitos historiadores. É festejado no dia 29 de junho, um dia de importantes manifestações folclóricas, principalmente no Nordeste brasileiro.

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maria cecilia rodrigues reinaldi

3 anos

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Oração a são Pedro

(para obter uma graça)

“Oh, são Pedro, pedra viva da igreja fundada por Jesus Cristo, vós que fostes chamado pelo Senhor para ser pescador de homens e mulheres. Vós que dissestes: ‘Senhor, a quem iremos? Pois só Tu tens palavras de vida eterna’, vinde em meu auxílio com vossa intercessão junto a Deus, dando-me coragem para seguir vosso exemplo de amor fiel a Cristo e anunciar aboa nova na família, na comunidade, no trabalho e em toda parte. Oh, São Pedro, vós que fizestes a mais bela declaração de amor: ‘Senhor, Tu sabes que eu Te amo’, ensinai-me, hoje, o caminho da justiça para que eu tenha saúde e paz e alcance a graça que Vos peço.

(Faça agora seu pedido.)

Amém.”

Oração de São Pedro

( para proteger o corpo)

(Antes de começar a oração, segure na mão direita fechada uma chave, de qualquer tamanho ou material. Com a mesma mão (a chave estará dentro), fazer o sinal – da – cruz com o dedo indicador, unido ao polegar, na testa, boca e peito. Ajoelhe-se e faça o sinal – da – cruz na frente dos pés.)

São Pedro, que recebeste de Jesus Cristo a chave dos segredos do céu e da terra, Em teu poderoso nome, santo apóstolo, Desejo que o corpo de (………………………) Nome da pessoa Fique sempre protegido De qualquer influência maléfica, Conservando seu espírito e corpo sadios.

(Neste momento a pessoa que faz a oração percorre todo o corpo com a chave, terminando por apoiá-la sobre o peito.)

São Pedro, protege este corpo Para que nele não penetre nenhum tipo de impureza. São Pedro, fecha a porta deste corpo espiritual para que sua alma não tenha interferência de nenhuma entidade ou pensamento astral negativo. O que São Pedro, fechou, está salvo e guardado. De agora em diante, nada poderá prejudicar este corpo, templo bendito do Espírito Santo. Amém!

Rezar um Pai-Nosso.

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maria cecilia rodrigues reinaldi

3 anos

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ORAÇÃO A SÃO PEDRO

Ó glorioso São Pedro, Príncipe dos Apóstolos,

a quem o Senhor Jesus escolheu para ser o fundamento

de sua Igreja, entregou as chaves do Reino dos Céus

e constituiu pastor universal de todos os fiéis,

queremos ser sempre vossos súditos e filhos.Confiantes na Palavra do Senhor que vos disse:

“Tudo que ligares na terra será ligado nos céus”

e no encargo que vos deu de confirmar os irmãos na fé,

concedei-nos a graça de, diante da diversidade

das opiniões dos homens, saber como vós professar

com firmeza nossa fé em Cristo, filho de Deus,

e permanecer naquele amor a Jesus, que por três vezes

proclamastes após a ressurreição.

Dai-nos que, fiéis aos ensinamentos do evangelho,

permaneçamos unidos no rebanho do Senhor,

confiado à vossa guarda, e no amor do Santo Pai,

vosso legítimo sucessor, a fim de que,

após o tempo desta vida, possamos nos unir

para sempre triunfante no céu.

Amém

ORAÇÃO DAS 3 CHAVES DE SÃO PEDRO

São Pedro, Príncipe dos Apóstolos, Vosso nome era Simão, que Jesus Cristo mudou para Pedro, a fim de serdes a pedra sobre a qual o Senhor iria construir o templo da Fé.

Mudando Vosso nome, o Senhor vos entregou as três chaves do segredos e dos poderes, no céu e na terra, dizendo-vos:

O que desligares da terra, será desligado nos Céus.

São Pedro, Príncipe dos Apóstolos, a primeira chave é de ferro abre e fecha as portas da existência terena.

A segunda chave é de prata, abre e fecha as portas da sabedoria.

A terceira chave é de ouro abre e fecha as portas

da vida eterna.

Com a primeira, abris a entrada para a felicidade na terra;

com a segunda, abris a entrada para o pórtico da ciência espiritual; com a terceira, abris o Paraíso.

Fechai, glorioso Apóstolo mártir, para mim, os caminhos do mal e abri os do bem. Desligai-me na terra para que eu esteja desligado nos Céus.

Com a vossa chave de ferro, abri as portas que se fecharem diante de mim.

Com a vossa chave de prata, iluminai meu espírito, para que eu veja o bem e me afaste do mal.

Com a vossa chave de ouro, descerrei as entradas da corte celestial, quando o Senhor for servido chamar-me.

O que desligares na terra será desligado nos Céus, o que ligares na terra será ligado nos Céus.

Glorioso São Pedro, vós que sabeis de todos os segredos dos Céus e da Terra, ouvi meu apelo

e atendei a prece que vos dirijo.

Assim Seja!

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maria cecilia rodrigues reinaldi

3 anos

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maria cecilia rodrigues reinaldi

3 anos

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O papa Pio XII dispôs uma escavação arqueológica sob o altar-mor da Basílica Vaticana. Essa aconteceu entre 1939 e 1949 e foi levada a cabo por quatro estudiosos de arqueologia, arquitetura e história da arte.

Tratou-se de Bruno Maria Apollonj-Ghetti; Pe Antonio Ferrua, S.J.; Enrico Josi e Pe. Engelbert Kirschbaum, S.J.; sob a direção de dom Ludwig Kaas, secretário da Insigne Fábrica de São Pedro.

Eles encontraram o monumento de Constantino, um paralelepípedo com cerca de três metros de altura, revestido de mármore pavonáceo e pórfiro.

Escavando ao longo dos lados do monumento constantiniano encontraram debaixo dele o túmulo de Pedro.

As escavações revelaram uma pequena capela, formada por uma mesa sustentada por duas pequenas colunas de mármore e apoiada num muro rebocado e pintado de vermelho (o chamado “muro vermelho”) em posição correspondente à de um nicho; no chão, diante do nicho, sob uma pequena laje, um túmulo escavado diretamente na terra.

A pequena capela, que pode ser datada do século II, logo foi identificada como sendo o “troféu de Gaio”. Tratava-se do mais primitivo túmulo que guardou originalmente as relíquias.

Mas o túmulo encontrado estava vazio, pois as relíquias foram transferidas posteriormente.

O monumento constantiniano havia englobado também uma outra estrutura, ao lado da capela, um pequeno muro perpendicular ao “muro vermelho”.

Esse pequeno muro foi denominado “muro dos grafitos”, pois, na face oposta à capela, continha um grande número de grafitos sobrepostos uns aos outros, anteriores ao próprio Constantino.

No interior do pequeno muro, havia sido escavado em tempos antigos, seguramente depois da inserção dos grafitos e antes do arranjo definitivo do monumento constantiniano, um lóculo em forma de paralelepípedo revestido de mármore em toda a base e, até uma certa altura, nos quatro lados, um dos quais, o ocidental, terminava justamente no “muro vermelho”.

Segundo a reconstrução elaborada mais tarde pela arqueóloga Margherita Guarducci, desse lóculo havia sido retirada grande parte do material que continha.

“Pedro está aqui”

Dali provém um importantíssimo documento. Trata-se um fragmento extremamente pequeno (3,2 x 5,8 cm) de reboco vermelho, sobre o qual está grafitado, em grego, a expressão “PETR[Oc] ENI”, ou seja, “Pedro está aqui”.

Os estudos de Guarducci entre 1952 e 1965, levaram à decifração dos grafitos mostrando que estes continham uma ampla série de invocações a Cristo, a Maria e a Pedro, sobrepostas e combinadas.

Os mesmos estudos, compostos de pesquisas complexas e bem articuladas, realizadas com o máximo rigor científico, permitiram constatar que nesse lóculo tinham ficado as relíquias de Pedro depois de retiradas do túmulo escavado na terra.

Onde estavam então as relíquias?

Encontravam-se numa pequena caixa extraída daquele mesmo lóculo durante as excavações dos cientistas e guardada nas dependências das Grutas Vaticanas.

Depois de analisados, os restos mortais revelaram-se pertencentes a um só homem, de compleição robusta, que morrera em idade avançada.

Tinham incrustações de terra e mostravam terem sido envolvidas num pano de lã colorida de púrpura, com trama de ouro. As relíquias eram compostas de fragmentos de todos os ossos do corpo, exceto dos ossos dos pés, dos quais não havia o menor vestígio.

Esse pormenor, realmente singular, não podia deixar de trazer à memória a circunstância da crucifixão inverso capite (de cabeça para baixo), atestada por antiga tradição como símbolo da humildade de Pedro. Os resultados desse tipo de crucifixão, ou seja, a separação dos pés, eram visíveis nos restos do corpo encontrado.

A mesma circunstância correspondia perfeitamente a um conhecimento bem sólido, do ponto de vista histórico: o do costume romano de tornar espetaculares as execuções dos condenados à morte. O cadáver dos executados, privado do direito de sepultura, era abandonado no lugar do suplício.

Foi o que ocorreu a Pedro, levado à morte sem nenhuma distinção, entre muitos outros; só quando foi possível recuperar o corpo é que o apóstolo foi sepultado na terra, da maneira mais humilde – provavelmente às pressas, no lugar mais próximo à disposição.

O arqueólogo António Ferrua descobriu ainda características das substâncias químicas contidas na ossada, pertencente a um homem que viveu a maior parte de sua vida próximo do Lago de Tiberíades, na Galiléia.

Por fim, no encerramento do Jubileu de 1950, Pio XII deu o anúncio do reconhecimento da sepultura de Pedro, que uma tradição antiqüíssima e unânime também atestava, e a ciência arqueológica confirmava.

“Nos subterrâneos da Basílica Vaticana estão os fundamentos da nossa fé. A conclusão final dos trabalhos e dos estudos responde um claríssimo ‘sim’: o túmulo do Príncipe dos Apóstolos foi encontrado”.10409773_581033848683934_401331239616301

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maria cecilia rodrigues reinaldi

3 anos

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São Pedro - O primeiro Papa - Tu és pedra e sobre ti edificarei a Minha Igreja

"Não tinha como negar, a Comissão Pontifícia Arqueológica pronunciou, com base científica: são de fato os ossos de São Pedro - é mesmo o túmulo do primeiro Papa da Igreja"

Conforme a comprovação científica promovida pelo arqueólogo, o jesuíta Antônio Ferrua (1901-2003), que dirigiu a Comissão Pontifícia Arqueológica entre os anos de 1947 até 1968, ficou comprovado que o túmulo de São Pedro é legítimo e que a ossada que lá está depositada é - conforme todas as evidências indicam - de São Pedro (conforme Jornal L’Oservatore Romano 29/05/2006).

A Basílica de São Pedro é um templo que recebeu sucessivas construções. A primeira delas começou com o Papa Constantino, em 315 e só terminou sob o Pontificado de Urbano VII, 120 anos depois. Em 1506 ergueu-se atual Basílica sobre a antiga, conservando-se a construção primitiva intacta no subsolo do último templo. Quando as construções foram iniciadas e concluídas, não se sabia da existência do túmulo do Príncipe dos Apóstolos. Esse túmulo só foi descoberto porque o altar da primeira basílica cedeu, afundando perigosamente no solo. Isso se deu durante o ano de 1961, quando era Papa, o Santo Padre Pio XII. O Sumo Pontífice solicitou que a referida Comissão Arqueológica fosse acionada para realizar uma construção que corrigisse o problema e, assim, pudesse dar sustentação ao altar principal da Basílica que estava abatendo. Como construção pertencia Patrimõnio Histórico da Humanidade, nenhuma pedra poderia sair do lugar sem a fiscalização constante dos arqueólogos da referida Comissão.

A solução, para não violar a construção original, foi a de cavar um túnel a quatro metros de profundidade embaixo do altar A descoberta assustou a todos os arqueólogos.

Descobriu-se que a Basílica de São Pedro tinha sido construída sobre um cemitério que datava da época dos primeiros cristãos. Em muitos desses túmulos de que morreram sob a fúria de Nero, nos circos que se montavam para martirizar os cristãos. Porém, que mais surpreendeu foi um túmulo maior que os outros, cuja inscrição em Latim era: “Pedro está aqui”.10502021_581035585350427_478533468005015

https://www.socialdub.com/topic.php?tid=43293&pg=11

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O catolicismo não é ritualismo; ele poderá estar lutando, no futuro, contra algum tipo de exagero ritualístico supersticioso e idólatra. O catolicismo não é ascetismo; ele, repetidamente no passado, reprimiu os exageros fanáticos e cruéis do ascetismo. O catolicismo não é mero misticismo; ele está agora mesmo defendendo a razão humana contra o mero misticismo dos pragmatistas.

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J B Pereira e https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Le%C3%A3o_I
Enviado por J B Pereira em 22/02/2018
Reeditado em 22/02/2018
Código do texto: T6261353
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