NÃO SOU POETA, SOU APENAS, UM ETERNO APRENDIZ!
SE EU FOSSE POETA TERIA ESCRITO:
"Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero."
Parte do poema: PASSAGEM DAS HORAS, de Álvaro de Campos.
TERIA ESCRITO:
"Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu."
Parte do poema: MAR PORTUGUÊS, de Fernando Pessoa.
TERIA ESCRITO:
"Na praia de coisas brancas
Abrem-se às ondas cativas
Conchas brancas, coxas brancas
Águas-vivas.
Aos mergulhares do bando
Afloram perspectivas
Redondas, se aglutinando
Volitivas.
E as ondas de pontas roxas
Vão e vêm, verdes e esquivas
Vagabundas, como frouxas
Entre vivas!"
Poema: MARINHA (1946), de Vinícius de Moraes.
TERIA ESCRITO:
"A chuva há de passar… De quando em quando,
Um alarido vem pelo ar, fugidio.
Na tarde bruxuleante, além do rio,
Teles e Caboclinho estão jogando.
Não posso ver; a chuva me atrapalha.
Vestindo sedas, clamo os ares, rogo.
Avanço a rua. Minha tinha ralha
(Nada me ajuda): “Pare aí, é só um jogo!”
Raiva. Bato três vezes na madeira.
Será que vai chover a tarde inteira?
Digam como lá estão os litigantes.
É agosto, sim, e chove sem parar.
Dentro, o menino quer comemorar
Logo. Atlanta e Palestra, dois gigantes."
Poema: TARDE NA VÁRZEA, de João Ubaldo Ribeiro.
“Não existe poesia sem infância”, ele disse)
TERIA ESCRITO:
"As frases perdem seu sentido, as palavras perdem sua significação costumeira, como dizer das árvores e das flores, dos teus olhos e do mar, das canoas e do cais, das borboletas nas árvores, quando as crianças são assassinadas friamente pelos nazistas? Como falar da gratuita beleza dos campos e das cidades, quando as bestas soltas no mundo ainda destroem os campos e as cidades?"
Parte do poema: NEM A ROSA, NEM O CRAVO..., de Jorge Amado
TERIA ESCRITO:
“O que nos leva a escolher uma vida morna?
A resposta está estampada na distância e na frieza dos sorrisos,
na frouxidão dos abraços,
na indiferença dos bom dia, quase que sussurrados.”
Pensamento de: Luiz Fernando Verissimo.
TERIA ESCRITO:
"Em nome de Alá, Clemente e Misericordioso!
Voltava eu, certa vez, ao passo lento do meu camelo, pela estrada de
Bagdá, de uma excursão à famosa cidade de Samarra, nas margens do Tigre, quando avistei, sentado numa pedra, um viajante, modestamente vestido, que parecia repousar das fadigas de alguma viajem.
Dispunha-me a dirigir ao desconhecido o sala2 trivial dos caminhantes
quando, com grande surpresa, o vi levantar-se e pronunciar vagarosamente:
- Um milhão, quatrocentos e vinte e três mil, setecentos e quarenta e
cinco!
Sentou-se em seguida e quedou em silêncio, a cabeça apoiada nas mãos, como se estivesse absorto em profunda meditação.
Parei a pequena distância e pus-me a observá-lo, como faria diante de um monumento histórico dos tempos lendários.
Momentos depois o homem levantou-se novamente e, com voz clara e
pausada, enunciou outro número igualmente fabuloso:
- Dois milhões, trezentos e vinte e um mil, oitocentos e sessenta e seis!
E assim, várias vezes, o esquisito viajante pôs-se de pé, disse em voz alta um número de vários milhões, sentando-se em seguida, na pedra tosca do caminho.
Sem poder refrear a curiosidade que me espicaçava, aproximei-me do
desconhecido e, depois de saudá-lo em nome de Allah (com Ele a oração e a glória)3, perguntei-lhe a significação daqueles números que só poderiam figurar em gigantescas proporções.
- Forasteiro – respondeu o Homem que Calculava -, não censuro a
curiosidade que te levou a perturbar a marcha de meus cálculos e a serenidade de meus pensamentos. E já que soubesse ser delicado no falar e no pedir, vou atender ao teu desejo. Para tanto preciso, porém, contar-te a história de minha vida!
E narrou o seguinte:..."
Parte do Livro: O HOMEM QUE CALCULAVA, de Malba Tahan.
TERIA ESCRITO:
O verbo é força, é ação.
Gosto dele, mas não na primeira pessoa do singular.
Nós somos bem mais que simples eus.
Do pretérito PERFEITO, IMPERFEITO ou MAIS QUE (…)
no primeiro, a premiação,
no segundo, talvez, a frustração,
enquanto que no terceiro denota a consagração,
podendo ele ser IRREGULAR mas nunca é INTRANSITIVO,
pois assim como ele pode matAR, sofrER, ferIR
também faz amAR, querER, sorrIR,
concomitantemente, tanto no INDICATIVO,
assim como no SUBJUNTIVO
com o seu QUE, para o presente,
o seu SE, para o pretérito,
ou o QUANDO, para o futuro,
impõe uma certa condição,
mas não como no GERÚNDIO, condicionando,
ou no PARTICÍPIO, condicionado,
só não sou muito simpático a ele no IMPERATIVO,
quando ele quase nos obriga a mandar ou obedecer,
mas como tudo tem o seu lado positivo,
nesse MODO, ele também suprime a primeira pessoa do singular,
na qual eu também não gosto de conjugar
e nem comungar com o FAÇAS TU ou NÃO FAÇA VOCÊ
mas o poder do VERBO vale a pena conhecer
e com ele aprender.
Poema: O PODER DO VERBO, de: rodriguescapixaba
Rodrigues, é um grande poeta, com mais de 600 textos publicados no
site Recanto das Letras: www.recantodasletras.com.br/rodriguescapixaba
TERIA ESCRITO:
"Há uma primavera em cada vida: é preciso cantá-la assim florida, pois se Deus nos deu voz, foi para cantar! E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada que seja a minha noite uma alvorada, que me saiba perder...para me encontrar...."
Pensamento de: Florbela Espanca
TERIA ESCRITO:
"No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra."
Poema: NO MEIO DO CAMINHO de: Carlos Drummond de Andrade
TERIA ESCRITO:
"Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti…"
Poesia: OS POEMAS de: Mário Quintana
TERIA ESCRITO:
"No desequilíbrio dos mares,
as proas giram sozinhas…
Numa das naves que afundaram
é que certamente tu vinhas.
Eu te esperei todos os séculos
sem desespero e sem desgosto,
e morri de infinitas mortes
guardando sempre o mesmo rosto
Quando as ondas te carregaram
meu olhos, entre águas e areias,
cegaram como os das estátuas,
a tudo quanto existe alheias.
Minhas mãos pararam sobre o ar
e endureceram junto ao vento,
e perderam a cor que tinham
e a lembrança do movimento.
E o sorriso que eu te levava
desprendeu-se e caiu de mim:
e só talvez ele ainda viva
dentro destas águas sem fim.
Poema: CANÇÃO de: CELÍLIA MEIRELES
EU APENAS ESCREVI:
ERA SÓ UM SONHO, MAS PODE VIRAR REALIDADE...
Acordei, e infelizmente a Terceira Guerra Mundial não aconteceu,
Tudo que tinha visto no sonho, não se realizara, que pena...
Era uma guerra tão bonita, nela não tinha mortos, só vida, só amor,
Rajadas de felicidades para todos os lados, corpos curados, sarados,
Cada soldado no lugar de fuzil levava esperança, levava paz, alegria,
Entrincheirados lançavam granadas de bondade e de felicidade,
Irmanados, numa guerra sem precedentes, as nações poderosas
Resolveram acabar com a fome no mundo e ao invés de produzir armas
Agora resolveram produzir alimentos, remédios, e acabar com as
Guerras, com as mortes, com a desesperança, finalmente...
Unidas as Nações (agora de verdade) e sem vaidade, sem maldade
Entendendo que o mais importante é a felicidade, a liberdade
Reis, Rainhas, Presidentes, todos empenhados de uma maneira diferente
Rompendo barreiras, derrubando fronteiras,
Arregaçando as mangas e combatendo na linha de frente.
Mais e mais soldados aderindo a esta guerra derradeira, verdadeira
Ultrapassadas as barreiras da desigualdade, da desumanidade,
Nada nesse mundo cruel deixará saudade, agora começa uma nova era,
De Ordem e Progresso como diz o lema do Brasil,
Inversão de valores, nunca mais, nem aqui nem em lugar nenhum.
Ao invés de desigualdade, fome e infelicidade, usemos o lema da França:
Liberdade, Igualdade e Fraternidade... para todos os seres humanos.
Esse e mais 81 textos estão publicados no site Recanto das Letras.
www.recantodasletras.com.br/dulcinalvo
SE EU FOSSE POETA TERIA ESCRITO:
"Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero."
Parte do poema: PASSAGEM DAS HORAS, de Álvaro de Campos.
TERIA ESCRITO:
"Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu."
Parte do poema: MAR PORTUGUÊS, de Fernando Pessoa.
TERIA ESCRITO:
"Na praia de coisas brancas
Abrem-se às ondas cativas
Conchas brancas, coxas brancas
Águas-vivas.
Aos mergulhares do bando
Afloram perspectivas
Redondas, se aglutinando
Volitivas.
E as ondas de pontas roxas
Vão e vêm, verdes e esquivas
Vagabundas, como frouxas
Entre vivas!"
Poema: MARINHA (1946), de Vinícius de Moraes.
TERIA ESCRITO:
"A chuva há de passar… De quando em quando,
Um alarido vem pelo ar, fugidio.
Na tarde bruxuleante, além do rio,
Teles e Caboclinho estão jogando.
Não posso ver; a chuva me atrapalha.
Vestindo sedas, clamo os ares, rogo.
Avanço a rua. Minha tinha ralha
(Nada me ajuda): “Pare aí, é só um jogo!”
Raiva. Bato três vezes na madeira.
Será que vai chover a tarde inteira?
Digam como lá estão os litigantes.
É agosto, sim, e chove sem parar.
Dentro, o menino quer comemorar
Logo. Atlanta e Palestra, dois gigantes."
Poema: TARDE NA VÁRZEA, de João Ubaldo Ribeiro.
“Não existe poesia sem infância”, ele disse)
TERIA ESCRITO:
"As frases perdem seu sentido, as palavras perdem sua significação costumeira, como dizer das árvores e das flores, dos teus olhos e do mar, das canoas e do cais, das borboletas nas árvores, quando as crianças são assassinadas friamente pelos nazistas? Como falar da gratuita beleza dos campos e das cidades, quando as bestas soltas no mundo ainda destroem os campos e as cidades?"
Parte do poema: NEM A ROSA, NEM O CRAVO..., de Jorge Amado
TERIA ESCRITO:
“O que nos leva a escolher uma vida morna?
A resposta está estampada na distância e na frieza dos sorrisos,
na frouxidão dos abraços,
na indiferença dos bom dia, quase que sussurrados.”
Pensamento de: Luiz Fernando Verissimo.
TERIA ESCRITO:
"Em nome de Alá, Clemente e Misericordioso!
Voltava eu, certa vez, ao passo lento do meu camelo, pela estrada de
Bagdá, de uma excursão à famosa cidade de Samarra, nas margens do Tigre, quando avistei, sentado numa pedra, um viajante, modestamente vestido, que parecia repousar das fadigas de alguma viajem.
Dispunha-me a dirigir ao desconhecido o sala2 trivial dos caminhantes
quando, com grande surpresa, o vi levantar-se e pronunciar vagarosamente:
- Um milhão, quatrocentos e vinte e três mil, setecentos e quarenta e
cinco!
Sentou-se em seguida e quedou em silêncio, a cabeça apoiada nas mãos, como se estivesse absorto em profunda meditação.
Parei a pequena distância e pus-me a observá-lo, como faria diante de um monumento histórico dos tempos lendários.
Momentos depois o homem levantou-se novamente e, com voz clara e
pausada, enunciou outro número igualmente fabuloso:
- Dois milhões, trezentos e vinte e um mil, oitocentos e sessenta e seis!
E assim, várias vezes, o esquisito viajante pôs-se de pé, disse em voz alta um número de vários milhões, sentando-se em seguida, na pedra tosca do caminho.
Sem poder refrear a curiosidade que me espicaçava, aproximei-me do
desconhecido e, depois de saudá-lo em nome de Allah (com Ele a oração e a glória)3, perguntei-lhe a significação daqueles números que só poderiam figurar em gigantescas proporções.
- Forasteiro – respondeu o Homem que Calculava -, não censuro a
curiosidade que te levou a perturbar a marcha de meus cálculos e a serenidade de meus pensamentos. E já que soubesse ser delicado no falar e no pedir, vou atender ao teu desejo. Para tanto preciso, porém, contar-te a história de minha vida!
E narrou o seguinte:..."
Parte do Livro: O HOMEM QUE CALCULAVA, de Malba Tahan.
TERIA ESCRITO:
O verbo é força, é ação.
Gosto dele, mas não na primeira pessoa do singular.
Nós somos bem mais que simples eus.
Do pretérito PERFEITO, IMPERFEITO ou MAIS QUE (…)
no primeiro, a premiação,
no segundo, talvez, a frustração,
enquanto que no terceiro denota a consagração,
podendo ele ser IRREGULAR mas nunca é INTRANSITIVO,
pois assim como ele pode matAR, sofrER, ferIR
também faz amAR, querER, sorrIR,
concomitantemente, tanto no INDICATIVO,
assim como no SUBJUNTIVO
com o seu QUE, para o presente,
o seu SE, para o pretérito,
ou o QUANDO, para o futuro,
impõe uma certa condição,
mas não como no GERÚNDIO, condicionando,
ou no PARTICÍPIO, condicionado,
só não sou muito simpático a ele no IMPERATIVO,
quando ele quase nos obriga a mandar ou obedecer,
mas como tudo tem o seu lado positivo,
nesse MODO, ele também suprime a primeira pessoa do singular,
na qual eu também não gosto de conjugar
e nem comungar com o FAÇAS TU ou NÃO FAÇA VOCÊ
mas o poder do VERBO vale a pena conhecer
e com ele aprender.
Poema: O PODER DO VERBO, de: rodriguescapixaba
Rodrigues, é um grande poeta, com mais de 600 textos publicados no
site Recanto das Letras: www.recantodasletras.com.br/rodriguescapixaba
TERIA ESCRITO:
"Há uma primavera em cada vida: é preciso cantá-la assim florida, pois se Deus nos deu voz, foi para cantar! E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada que seja a minha noite uma alvorada, que me saiba perder...para me encontrar...."
Pensamento de: Florbela Espanca
TERIA ESCRITO:
"No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra."
Poema: NO MEIO DO CAMINHO de: Carlos Drummond de Andrade
TERIA ESCRITO:
"Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti…"
Poesia: OS POEMAS de: Mário Quintana
TERIA ESCRITO:
"No desequilíbrio dos mares,
as proas giram sozinhas…
Numa das naves que afundaram
é que certamente tu vinhas.
Eu te esperei todos os séculos
sem desespero e sem desgosto,
e morri de infinitas mortes
guardando sempre o mesmo rosto
Quando as ondas te carregaram
meu olhos, entre águas e areias,
cegaram como os das estátuas,
a tudo quanto existe alheias.
Minhas mãos pararam sobre o ar
e endureceram junto ao vento,
e perderam a cor que tinham
e a lembrança do movimento.
E o sorriso que eu te levava
desprendeu-se e caiu de mim:
e só talvez ele ainda viva
dentro destas águas sem fim.
Poema: CANÇÃO de: CELÍLIA MEIRELES
EU APENAS ESCREVI:
ERA SÓ UM SONHO, MAS PODE VIRAR REALIDADE...
Acordei, e infelizmente a Terceira Guerra Mundial não aconteceu,
Tudo que tinha visto no sonho, não se realizara, que pena...
Era uma guerra tão bonita, nela não tinha mortos, só vida, só amor,
Rajadas de felicidades para todos os lados, corpos curados, sarados,
Cada soldado no lugar de fuzil levava esperança, levava paz, alegria,
Entrincheirados lançavam granadas de bondade e de felicidade,
Irmanados, numa guerra sem precedentes, as nações poderosas
Resolveram acabar com a fome no mundo e ao invés de produzir armas
Agora resolveram produzir alimentos, remédios, e acabar com as
Guerras, com as mortes, com a desesperança, finalmente...
Unidas as Nações (agora de verdade) e sem vaidade, sem maldade
Entendendo que o mais importante é a felicidade, a liberdade
Reis, Rainhas, Presidentes, todos empenhados de uma maneira diferente
Rompendo barreiras, derrubando fronteiras,
Arregaçando as mangas e combatendo na linha de frente.
Mais e mais soldados aderindo a esta guerra derradeira, verdadeira
Ultrapassadas as barreiras da desigualdade, da desumanidade,
Nada nesse mundo cruel deixará saudade, agora começa uma nova era,
De Ordem e Progresso como diz o lema do Brasil,
Inversão de valores, nunca mais, nem aqui nem em lugar nenhum.
Ao invés de desigualdade, fome e infelicidade, usemos o lema da França:
Liberdade, Igualdade e Fraternidade... para todos os seres humanos.
Esse e mais 81 textos estão publicados no site Recanto das Letras.
www.recantodasletras.com.br/dulcinalvo