Pipas Homenagem Tios Américo e Lotse

Eles me ensinaram artesanato infanto-juvenil. Sem eles não teria uma infância inesquecível. Um mundo encantado de fazer e empinar pipas.

Começou com capuchetas de jornal e um pedaço de linha enrolada numa latinha.

Depois peixinhos com duas varetas, uma cruz, continuaram com quadrado, barrilete, raia. Com agravantes em juntos buscar, escolher bambu e com a faca da cozinha converter em varetas

Rabiola com tiras de papel picado em compridas fitas. Linha de costura é fraca, tem que ser linha Corrente N.24. Folha de seda, cola, tesoura, linhas, vidro moído. Artesoar o estirante e fixar a rabiola muita descontração.

Em Carapicuíba moramos uns meses na casa dos avós. Tempo de família morar junto, de ajuda mútua. Terreno comprado, construção, poço 27 metros. Pequena casa de tijolo sem acabamento, três cômodos.

Minha mãe gravida, nasceu o Sérgio e foi para casa nova.

Davi, Ricardo e Eliane agora tem pipas para brincar