HOMENAGENS ÀS NEGRAS ESCRITORAS, AOS NEGROS E AFRO-DESCENDENTES - 2018 - J B PEREIRA
LITERATURA›LITERATURA BRASILEIRA
15 autoras negras da literatura brasileira - 21/07/2016
Maria Firmina dos Reis
Ninguém mais, ninguém menos que a primeira romancista brasileira. Maria Firmina nasceu no Maranhão em 1825. Ao longo dos seus 92 anos de vida, teve diversas publicações, a primeira foi o romance Úrsula, considerado um dos primeiros escritos produzidos por uma mulher no Brasil.
Carolina Maria de Jesus
A escritora foi descoberta por um jornalista, e assim teve publicado seu livro Quarto de Despejo – Diário de uma favelada ... Depois dessas publicações, foram lançados os livros Casa de Alvenaria, Pedaços de fome e Provérbios. Mas há também trabalhos póstumos, o mais recente é de 2014 Onde Estaes Felicidade.
Elizandra Souza
A escritora e jornalista também luta para dar voz à periferia na Zona Sul de São Paulo. Elisandra Souza publicou o livro de poesias Águas da Cabaça em 2012 e tem participação em revistas e antologias literárias como Negrafias e Cadernos Negros
Jenyffer Nascimento
Alguns de seus poemas foram publicados no livro Pretextos de Mulheres Negras, obra de poemas que contou com a participação de 22 mulheres negras. A escritora lançou seu primeiro livro Terra Fértil pelo coletivo Mjiba (aquele fundado pela Elizandra, lembram?).
Jarid Arraes
Jarid mostra sua indignação com versos fortes e diretos por meio de cordéis engajados. Entre os mais de 40 títulos publicados, o mais popular, Não Me Chame de Mulata, rendeu muitas discussões nas redes sociais. Em seu livro de contos As Lendas de Dandara, a cearense aborda o tráfico humano e a escravidão contando a história da guerrilheira quilombola Dandara dos Palmares (Esposa do Zumbi) de um jeito leve com um toque de ficção fantasiosa. A cordelista é comprometida com projetos de direitos humanos e tem uma coluna semanal na revista fórum chamada Questão de Gênero.
Ana Maria Gonçalves foi publicitária em São Paulo, mas foi para a Ilha de Itaparica escrever seu primeiro romance, Ao Lado e à Margem do que Sentes por Mim. O livro, escrito durante seis meses, foi publicado de forma independente. Mais tarde, Ana Maria passou a morar em Nova Orleans. Seu segundo romance, Um Defeito de Cor, de 2006, conquistou o Prêmio Casa de las Américas ... a obra é inspirada na história (linda) de Luísa Mahin.
Conceição Evaristo
Doutora em literatura, publicou seu primeiro poema em 1990 no décimo terceiro volume dos Cadernos Negros. Desde então, publicou poemas e contos em diversas antologias. Conceição Nasceu em uma favela na cidade de Belo Horizonte e milita dentro e fora do mundo acadêmico. Além do recente livro de contos Olhos d’Água, ela escreveu o romance Ponciá Vicêncio, publicado em 2003 e o Becos da Memória em 2006, Poemas da Recordação e Outros Movimentos, em 2008.
Alzira Rufino
A profissional na área de enfermagem é engajada no apoio às vítimas de violência racial, doméstica e sexual. Alzira foi a primeira escritora negra a ter seu depoimento gravado no Museu de Literatura Mário de Andrade, em São Paulo/SP. Pioneira em sua região ao escrever para a imprensa com recorte de gênero, raça e sobre violência contra a mulher,
Geni também faz parte do time de autoras divulgadas nos Cadernos Negros. Em 1979, lançou seu primeiro livro de poemas, Terceiro Filho. A Fundação Nestlé publicou seu volume de contos Leite do Peito. Seu livro A cor da Ternura, recebeu os prestigiados prêmios Jabuti e Adolfo Aisen. Nascida no interior do estado de São Paulo, a escritora iniciou a carreira literária publicando poemas em jornais da cidade de Barra Bonita.
E muitas outras... veja o site abaixo:
https://www.geledes.org.br/15-autoras-negras-da-literatura-brasileira/
https://www.geledes.org.br/?s=literatura+negra
Literatura negra brasileira tem fortes relações com as Ciências Sociais 1960 e 2000
https://www.geledes.org.br/literatura-negra-brasileira-tem-fortes-relacoes-com-as-ciencias-sociais/
sociólogos, como Bastide e Fernandes, com ativistas políticos, culturais e esses escritores negros”, avaliou Mário Augusto Medeiros da Silva, autor do estudo, à Agência FAPESP.
As Ciências Sociais voltariam a discutir novamente esse assunto nos anos 2000, com o estudo de mestrado Literatura Marginal: os escritores da periferia entram em cena, realizado entre 2004 a 2006 pela antropóloga Érica Peçanha do Nascimento na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP), também com Bolsa da FAPESP.
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25 escritoras negras brasileiras que você vai adorar conhecer
Vamos celebrar o talento destas mulheres que têm muita história para contar
Por Gabriela Kimura access_time 21 jun 2017, 00h29 - Publicado em 20 nov 2016, 10h52
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https://mdemulher.abril.com.br/cultura/escritoras-negras-brasileiras-que-voce-vai-adorar-conhecer/
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Machado de Assis - século XIX
MAIOR FEITO : Fundador da Academia Brasileira de Letras.
Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um escritor brasileiro, amplamente considerado como o maior nome da literatura nacional. Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário.Testemunhou a mudança política no país quando a República substituiu o Império e foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época. Nascido no Morro do Livramento, Rio de Janeiro, de uma família pobre, mal estudou em escolas públicas e nunca frequentou universidade. Os biógrafos notam que, interessado pela boemia e pela corte, lutou para subir socialmente abastecendo-se de superioridade intelectual. Em sua maturidade, reunido a colegas próximos, fundou e foi o primeiro presidente unânime da Academia Brasileira de Letras. Sua influência literária é notável, tanto no Brasil como mundialmente.
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Cruz e Souza
Cruz e Souza foi um poeta simbolista brasileiro. Ele foi o precursor do movimento simbolista no Brasil com a publicação de suas obras “Missal” (prosa) e “Broquéis” (poesia) em 1893.
É patrono da Academia Catarinense de Letras, representando a cadeira número 15. Ao lado de Alphonsus de Guimaraens, ele é um dos mais importantes poetas do movimento no país.
Biografia
Cruz e Souza
João da Cruz e Sousa nasceu em 24 de novembro de 1861, na cidade catarinense de Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis).
Ele era filho de ex-escravos, mas sua educação foi patrocinada por uma família de aristocratas (antigos proprietários de seus pais). Foi assim que ele estudou no Liceu Provincial de Santa Catarina.
Desde pequeno, tinha uma inclinação para as artes, língua e literatura. Em Santa Catarina trabalhou como escritor no jornal abolicionista “Tribuna Popular”, além de ter sido diretor.
Quando jovem, sofreu discriminação racial, posto que foi proibido de assumir o cargo de promotor público em Laguna - SC.
Mais tarde mudou-se para o Rio de Janeiro. Na cidade maravilhosa, ele foi colaborador do jornal "Folha Popular" e das revistas “Ilustrada” e “Novidades”. Ademais, trabalhou como arquivista na Estrada de Ferro Central do Brasil.
Note que as publicações de Cruz e Souza para os jornais estavam, muitas vezes, pautadas no tema do racismo e do preconceito racial.
No Rio casou-se com Gavita Gonçalves em 1893, e com ela teve quatro filhos. Infelizmente todos morreram prematuramente de tuberculose.
Esse momento trágico de sua vida está refletido em algumas de suas obras, as quais estão pautadas nos temas da solidão, dor e sofrimento. Após o ocorrido, sua esposa que sofreu muito, começa a apresentar problemas mentais.
Cruz e Souza também foi acometido pela tuberculose. Assim, resolve mudar para Minas Gerais com o intuito de melhorar sua saúde.
Faleceu na cidade mineira de Curral Novo, em 19 de março de 1898 com 36 anos, vítima de tuberculose.
Curiosidade
Ele foi apelidado de “Dante Negro” em referência ao escritor humanista italiano Dante Alighieri.
Características das Obras
A obra de Cruz e Souza é marcada pela musicalidade, subjetivismo, individualismo, pessimismo, misticismo e espiritualidade.
Tal qual as obras de outros poetas simbolistas, seus escritos estão repletos de figuras de linguagem: metáfora, aliteração, sinestesia, etc.
Dentre os temas mais abordados pelo autor estão o amor, o sofrimento, a sensualidade, a morte, a religião, além de temas associados ao abolicionismo.
Curioso notar que em suas obras e escritos, podemos constatar sua obsessão e predileção pela cor branca.
Obras
Dentre suas obras mais destacadas estão:
Missal (1893)
Broquéis (1893)
Tropos e fantasias (1885)
Evocações (1898)
Faróis (1900)
Últimos Sonetos (1905)
Poemas
Para compreender melhor o estilo e a linguagem do poeta simbolista, confira abaixo três sonetos:
A Morte
Oh! que doce tristeza e que ternura
No olhar ansioso, aflito dos que morrem…
De que âncoras profundas se socorrem
Os que penetram nessa noite escura!
Da vida aos frios véus da sepultura
Vagos momentos trêmulos decorrem…
E dos olhos as lágrimas escorrem
Como faróis da humana Desventura.
Descem então aos golfos congelados
Os que na terra vagam suspirando,
Com os velhos corações tantalizados.
Tudo negro e sinistro vai rolando
Báratro a baixo, aos ecos soluçados
Do vendaval da Morte ondeando, uivando…
Livre
Livre! Ser livre da matéria escrava,
arrancar os grilhões que nos flagelam
e livre penetrar nos Dons que selam
a alma e lhe emprestam toda a etérea lava.
Livre da humana, da terrestre bava
dos corações daninhos que regelam,
quando os nossos sentidos se rebelam
contra a Infâmia bifronte que deprava.
Livre! bem livre para andar mais puro,
mais junto à Natureza e mais seguro
do seu Amor, de todas as justiças.
Livre! para sentir a Natureza,
para gozar, na universal Grandeza,
Fecundas e arcangélicas preguiças.
Escárnio Perfumado
Quando no enleio
De receber umas notícias tuas,
Vou-me ao correio,
Que é lá no fim da mais cruel das ruas,
Vendo tão fartas,
D’uma fartura que ninguém colige,
As mãos dos outros, de jornais e cartas
E as minhas, nuas – isso dói, me aflige…
E em tom de mofa,
Julgo que tudo me escarnece, apoda,
Ri, me apostrofa,
Pois fico só e cabisbaixo, inerme,
A noite andar-me na cabeça, em roda,
Mais humilhado que um mendigo, um verme…
Simbolismo: Características e Contexto Histórico
https://www.todamateria.com.br/cruz-e-souza/
LITERATURA
Simbolismo: Características e Contexto Histórico
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O Simbolismo foi um movimento literário ocorrido a partir do fim do século XIX e que termina no Modernismo.
Com a proposta de oposição ao Realismo, surge na França como reação ao materialismo e ao cientificismo.
Contexto Histórico
A força do Simbolismo está no arrefecimento dessas correntes materialistas e cientificistas. É o auge da evolução burguesa, com a disputa das grandes potências pela diversificação de mercados, de consumidores e matéria-prima.
O processo industrial é alavancado pela unificação da Alemanha, em 1870, e da Itália, no ano seguinte. É o momento do neocolonialismo que fragmenta a África e a Ásia para as grandes potências mundiais.
Também esse é o momento em que se projetam os fatores que irão desencadear a Primeira Guerra Mundial.
Nas artes, a projeção é de frustração, medo e desilusão e o Simbolismo surge como uma forma de negar a realidade subjetiva. Renascem, assim, os ideais espiritualistas.
O Simbolismo passa a ser a rejeição ao mecanicismo por meio do sonho, da tendência cósmica e do absoluto.
Abrange a camada da sociedade que está à margem do processo de avanço tecnológico e científico promovido pelo capitalismo.
O movimento é marcado pela busca do homem pelo sacro e de um sentimento de totalidade que faz da poesia uma espécie de religião.
Características do Simbolismo
Subjetivismo
Linguagem vaga
Abuso de metáforas, aliterações, comparações e sinestesias
Uso do soneto
Misticismo
Religiosidade
Interesse pela loucura humana
Pessimismo
Retomada de elementos românticos
Autores do Simbolismo Brasileiro
No Brasil, os principais autores do Simbolismo são Cruz e Souza (1861-1898) e Alphonsus de Guimaraens (1870-1921).
https://www.todamateria.com.br/simbolismo-caracteristicas-e-contexto-historico/
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Lima Barreto
Quem foi Lima Barreto, nome completo, nascimento e morte, obras, Literatura Brasileira, biografia resumida, frases
críticas sociais e políticas no início do século XX
Nome Completo
Afonso Henriques de Lima Barreto
Quem foi
Lima Barreto foi um escritor e jornalista brasileiro.
Nascimento
Lima Barreto nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 13 de maio de 1881.
Morte
Lima Barreto morreu na cidade do Rio de Janeiro em 1 de novembro de 1922.
Biografia resumida:
- Filho de pais pobres, ficou orfão de mãe ainda na infância (quando tinha 6 anos).
- Estudo no Colégio Pedro II (curso secundário) e no curso de Engenharia da Escola Politécnica.
- Abandonou o curso para trabalhar e sustentar a família. Trabalhou como escrevente coopista na Secretaria de Guerra.
- Para aumentar a renda, escrevia textos para jornais cariocas.
- Era simpático ao anarquismo e militou na imprensa socialista da época.
- Alcoólatra, teve vários problemas relacionados à depressão. Chegou a ser internado algumas vezes com problemas psiquiátricos.
- Faleceu aos 41 anos de idade.
Características e estilo literário:
- Escreveu romances, sátiras, contos, textos jornalísticos e críticas.
- Abordou em suas obras as grandes injustiças sociais.
- Fez críticas ao regime político da República Velha.
- Possuía um estilo literário fora dos padrões da época. Seu estilo era despojado, coloquial e fluente.
- É um escritor de transição entre o Realismo e o Modernismo.
Principais obras:
- Recordações do escrivão Isaías Caminha (1909)
- Triste fim de Policarpo Quaresma (1915)
- Numa e ninfa (1915)
- Os bruzundangas (1923)
- Clara dos Anjos (1948)
- Diário Íntimo (1953)
Frases
- "O Brasil não tem povo, tem público."
- "Tudo tem um limite e o football não goza do privilégio de cousa inteligente."
https://www.suapesquisa.com/quemfoi/lima_barreto.htm
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Edson Arantes do Nascimento – Pelé
MAIOR FEITO : Reconhecido como o atleta do século XX.
Pelé é o maior futebolista da história.Em 1999, foi eleito o Futebolista do Século pela International Federation of Football History and Statistics. No mesmo ano, a revista francesa France Football consultou os ex-vencedores do Ballon D’Or para eleger o Futebolista do Século; Pelé classificou-se em primeiro. Em sua carreira, no total, marcou 1281 gols em 1363 partidas, número que fez dele o maior artilheiro de toda história do futebol. Recebeu o título de Atleta do Século de todos os esportes em 15 de maio de 1981, eleito pelo jornal francês L’Equipe. No fim de 1999, o Comitê Olímpico Internacional, após uma votação internacional entre todos os Comitês Olímpicos Nacionais associados, também elegeu Pelé o “Atleta do Século”. A FIFA também o elegeu, em 2000, numa votação feita por renomados ex-atletas e ex-treinadores como: O Jogador de Futebol do Século XX.
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Joaquim Barbosa
MAIOR FEITO : Primeiro negro a presidir o STF.
Joaquim Benedito Barbosa Gomes natural de Paracatu – MG, nasceu em 7 de outubro de 1954. Nascido de família pobre, foi sozinho para Brasília aos 16 anos de idade, onde conseguiu um emprego no Correio Brazilense e terminou seu ensino médio em instituição pública. Bacharel em direito pela Universidade de Brasília, onde também obteve mestrado em Direito do Estado. Foi Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores, e posteriormente aprovado no concurso para procurador da república. Sendo fluente em francês, inglês, alemão e espanhol, foi ainda estudar na França, onde obteve mestrado e doutorado em Direito Público pela Universidade de Paris, foi ainda visiting scholar no Human Rights Institute da faculdade de direito da Universidade Columbia em Nova York (1999 a 2000) e na Universidade da Califórnia Los Angeles School of Law (2002 a 2003). Indicado por Lula como ministro do STF em 2003, foi escolhido este ano como o primeiro negro à presidir o Supremo Tribunal Federal brasileiro. Tem atualmente ganhado admiração da sociedade como sendo um defensor da moral nos julgamentos do caso do “mensalão petista”, julgamento que entra na história pela condenação de corruptos do alto escalão social.
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Ray Charles
MAIOR FEITO : Reconhecido como o 2º maior cantor de todos os tempos, negou-se a cantar em estabelecimentos segregados.
Ray Charles natural de Albany, nascido em 23 de Setembro de 1930, vindo a falecer em Los Angeles, 10 de Junho de 2004. Foi um pianista pioneiro e cantor de música soul que ajudou a definir o seu formato ainda no fim dos anos 50, além de um inovador intérprete de R&B. Vindo de uma família pobre perdeu completamente a visão ainda garoto. Considerado um dos maiores gênios da música negra americana, Ray Charles também foi um dos responsáveis pela introdução de ritmo gospel nas músicas de R&B. Foi eleito pela Rolling Stone o 2º maior cantor de todos os tempos e 10º maior artista da música de todos os tempos, tendo influenciado todos as gerações de músicos americanos seguintes.
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Rosa Parks
MAIOR FEITO : Com sua atitude deu início as reformas igualitárias nos EUA.
Rosa Louise McCauley, mais conhecida por Rosa Parks natural de Tuskegee no Alabama, nascida em 4 de fevereiro de 1913, vindo a falecer em 24 de outubro de 2005, foi uma costureira negra norte-americana, símbolo do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. Ficou famosa, em 1º de dezembro de 1955, por ter-se recusado frontalmente a ceder o seu lugar no autocarro, ou ônibus, a um branco, tornando-se o estopim do movimento que foi denominado Boicote aos Autocarros de Montgomery e posteriormente viria a marcar o início da luta antissegregacionista. Foi uma militante dos direitos dos negros, recebendo diversas homenagens, em vida e póstumas. Servindo ainda de inspiração pela luta da igualdade em todo mundo e para os discursos de Martin Luther King.
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3º – Barack Obama
MAIOR FEITO : Primeiro presidente negro dos EUA.
Primeiro presidente negro dos Estados Unidos, Barack Obama, já tinha uma carreira política de sucesso antes de eleito, sendo o único senador afro-americano na legislatura anterior. Graduado em ciências políticas, Obama foi senador pelo estado de Illinois. Foi ainda o detentor do nobel de paz de 2009. Em 2010 foi eleito a segunda pessoa mais poderosa do mundo pela revista Forbes, já tendo ocupado o 1º lugar anteriormente.
2º – Martin Luther King Jr.
MAIOR FEITO : Foi o maior defensor dos direitos dos negros dos EUA e um dos maiores do mundo.
Martin Luther King, Jr. natural da cidade de Atlanta, nascido em 15 de janeiro de 1929, foi um pastor protestante e ativista político estadunidense. Tornou-se um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo. Um ministro Batista, King tornou-se um ativista dos direitos civis no início de sua carreira. Liderando várias marchas e manifestações que culminaram em seu famoso discurso em Washington: “I Have a Dream”. Em 14 de outubro de 1964 King recebeu o Prémio Nobel da Paz pelo o combate à desigualdade racial através da não violência. Nos próximos anos que antecederam a sua morte, ele expandiu seu foco para incluir a pobreza e a Guerra do Vietnã, alienando muitos de seus aliados liberais com um discurso de 1967 intitulado “Além do Vietnã”. King foi assassinado em 4 de abril de 1968, em Memphis, Tennessee. Ele recebeu postumamente a Medalha Presidencial da Liberdade em 1977 e a Medalha de Ouro do Congresso em 2004; Dia de Martin Luther King, Jr. foi estabelecido como um feriado federal dos Estados Unidos em 1986. Centenas de ruas nos EUA também foram renomeadas em sua homenagem.
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1º – Nelson Mandela
MAIOR FEITO : reconhecidamente o maior líder negro da história moderna libertando seu povo de um regime racista.
Nelson Rolihlahla Mandela, nasceu na cidade de Mvezo em 18 de julho de 1918, é um advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1993, e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana. Até 2009 havia dedicado 67 anos de sua vida a serviço da humanidade – como advogado dos direitos humanos e prisioneiro de consciência, até tornar-se o primeiro presidente da África do Sul livre, razão pela qual em sua homenagem a ONU instituiu o Dia Internacional Nelson Mandela no dia de seu nascimento, como forma de valorizar em todo o mundo a luta pela liberdade, pela justiça e pela democracia. Foi o mais poderoso símbolo da luta contra o regime segregacionista do Apartheid, sistema racista oficializado em 1948, e modelo mundial de resistência, ficando preso por quase três décadas por ser considerado um terrorista pelo governo da época. No dizer de Ali Abdessalam Treki, Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, “um dos maiores líderes morais e políticos de nosso tempo“.
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9 INVENTORES E CIENTISTAS NEGROS DO PASSADO
POR JÚLIA MARRETO EM CURIOSIDADES 15/07/16 às 18h08
https://www.fatosdesconhecidos.com.br/9-inventores-e-cientistas-negros-do-passado/
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POR MARIA CONFORT Negros que mudaram a história no Brasil e no mundo